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  1. adenaldo bento rodrigues rodrigues

    Olá. Uma sugestão para o nome do monstro,sapiens ou se achar muito científico,humano. Até a próxima.

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    1. Mirian Goldenberg

      Queria um nome como o inverso do Venom, mas ainda não encontrei

  2. Luiz Cláudio Lopes Rodrigues

    Que leitura legal. O jornal de hoje valeu a pena! Uma reflexão para os que, como dizia Danuza Leão, atravessam essa jornada pisando diariamente em cascas de ovos sem quebrá-las, tamanha a complexidade da convivência entre duas pessoas (relacionamento)....

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    1. Mirian Goldenberg

      Fico muito feliz Luiz Cláudio, estou fazendo uma pesquisa de pós-doutorado em psicologia social com casais maduros que estão me ensinando a enxergar os monstros que atrapalham a convivência amorosa

  3. Eduardo Vasconcellos Oliveira

    Conviver com a sombra e revisitar o nosso quarto escuro faz parte da vida de todo ser humano.

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    1. Mirian Goldenberg

      Verdade

  4. Gabo Franca

    Nossa, que texto fraquinho na FSP! Autorreferente ao extremo, narcisista na luta desavergonhada por seguidores de internet, a autora sugere tematizar "monstros" interiores e Lispector. Mas passa longe disso. Na verdade, faz auto elogios sobre sua suposta bondade frente ao marido (exposto por ela dessa forma, coitado), que "vomita" raiva sobre e a autora, vítima bondosa. Que xarope, FSP! Minha linha do tempo no FB tem coisa melhor...

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  5. Luz Heli Maria de Paiva Oliveira

    Amor e humor derretem monstros.

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    1. Mirian Goldenberg

      Amor, humor, escrita e escuta são armas poderosas

  6. Rafael Faria

    Muito bom...Relacionamento perfeito não existe. Segredo é saber lidar com os inevitáveis conflitos ou divergências. Ou ficar solteiro.

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    1. Mirian Goldenberg

      Verdade

  7. Andre Iguti

    Mais um excelente texto. Maravilha metáfora do Venom e como ele faz parte de nós e que as vezes é o que nos faz ser quem nós somos. Sempre é um deleite ser presenteado com um texto leve e bem escrito como o seu.

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    1. Mirian Goldenberg

      Fico muito feliz Andre, ainda estou buscando um nome para o meu monstrinho

  8. filipe moura lima

    Pouquíssimos cronistas têm a ousadia e a humildade da Mirian Goldemberg. Seus textos são obrigatórios.

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    1. Mirian Goldenberg

      Coragem e vontade de escrever algo que aprendi com a vida e com as minhas pesquisas. Muito obrigada pelo carinho de sempre. Se todos os leitores da Folha fossem iguais a você, que maravilha escrever

    2. Mirian Goldenberg

      Tem que ter coragem, coragem, Filipe, como sempre me diz meu melhor amigo de 98 anos. É assim enfrento meus monstros internos e externos

  9. CARLOS ALEXANDRE PERGER

    Querida Mirian, sempre nos presenteando com seus textos. Li cedo antes de ir pra lida no campo e fiquei com ela na memória o dia todo. Escolhi o amor para vir junto te agradecer e dizer que os pés de camélias estão cheios de botões. Clarice vive entre nós. Muito emocionante Mirian.

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    1. Mirian Goldenberg

      Carlos, fiquei muito emocionada com seu carinho e com a sua sensibilidade. Meus monstros também agradecem a beleza dos botões de camélias

  10. EDGAR BRAGA NETO

    Minha esposa ponderou que a natureza humana é complexa e as relações humanas mais ainda. Nessa complexidade, especialmente nas relações amorosas, podem ocorrer situações em que os monstros de cada um podem levar a relações abusivas e violentas, que terão consequências trágicas. Ela, minha esposa, entende a dimensão pessoal de sua narrativa, mas para ela não se pode perder de vista o quanto a nossa sociedade é patriarcal e misógina.

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    1. Mirian Goldenberg

      Verdade Edgar, e nos mulheres fomos ensinadas a nos calar

  11. Leone Oliveira Souza

    Vi um certo comentário criticando o texto escrito. Certamente, é apenas uma pessoa expondo o seu monstro interior. O texto é ótimo e me serviu para uma boa reflexão.

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    1. Mirian Goldenberg

      Que bom que você gostou Leone. Precisamos aprender a rir e brincar com os nossos monstros internos e ignorar os monstros externos, pois não temos como controlar o que está fora do nosso controle, como me ensinou o estoicismo

  12. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Este artigo maravilhoso da Mirian nos remete a uma outra frase da Clarice Lispector: "Respeite mesmo o que é ruim em você – respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você. (...) Não copie uma pessoa ideal, copie você mesma – é esse o único meio de viver". A Mirian é golden!!

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    1. Mirian Goldenberg

      Que lindo, seja sempre o melhor de você e não se compare com quem deve ter seus próprios monstros

  13. amauri araujo

    Texto ótimo. Parabéns

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    1. Mirian Goldenberg

      Fico muito feliz

  14. Adail Jr

    Fiquei perplexo ao ler esse texto. Não vi Clarice nele, como falaciosamente o subtítulo sugere, mas um desabafo patético que merecia ser dito sobre o divã, numa análise, e não num jornal de ampla circulação como a Folha. Clarice Lispector vai muito além disso! Ela pode até consolar leitoras que passam por problemas amorosos e de trabalho, conforme a interpretação de cada um, mas Clarice não está aí somente para isso. Ela questiona a apatia, desnuda a intolerância e nos convida à mudança.

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    1. Gabo Franca

      Sim o texto é muito fraco e vazio. O narcisismo da autora não deixa passar nada além de sua obsessão consigo mesma. E claro que não há espaço para as questões da Clarice Lispector nesse texto auto promocional de Internet.

    2. jose alfredo barros

      Adail Jr, você fala que não viu Clarice Lispector no texto e afirma que a escritora, entre outras coisas, "questiona a apatia, desnuda a intolerância e nos convida à mudança". Ficou claro para mim que a Dona Miriam fez exatamente isto.

  15. Esechias Araújo Lima

    Mirian, fico sempre à espera de um artigo seu. Nossa! Como é bom acessar a Folha e nos depararmos com a manchete sob sua foto. Não tenho competência técnica para uma abordagem analítica do assunto abordado. É complexo e carece de capacitação. Digo, tão somente, que a palatabilidade e completude do texto instigam olhos e alma a uma incontrolável vontade de relê-lo; e, cada vez relido, descobrem-se detalhes não atinados na primeira leitura. Só me resta dizer: -Parabéns!

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    1. Mirian Goldenberg

      Adorei Esechias, que bom saber que você teve vontade de reler

  16. adenor Dias

    Todos nós temos monstros. Dizem que os cachaceiros encarna bichos. Uns encarna cordeiros, cachorros, leões ETC. Uns ficam calmos, outros bravos e briguentos.

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  17. Leandro de Oliveira Galastri

    Achei que ia ler uma interessante análise de Clarice - por causa do título enganoso - e me deparo com um texto frívolo, claramente feito para preencher espaço...

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    1. filipe moura lima

      Leia Pondé e deixe a Mirian conosco e em paz.

  18. paulo peceniski

    Dybbuk

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  19. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Na obra O mito do Normal, Gabor Maté fala sobre os monstrinhos evolutivos da nossa espécie, afirmando que "nossa vida é o que acontece quando a vida age sobre a vida (...) A epigenética aprimora a visão darwiniana padrão de mutações espontâneas e seleção aleatória como motor da adaptação das espécies; ela demonstra que as circunstâncias em si podem determinar a forma como os genes se ajustam ao entorno. (1/2)

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    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Maté continua: (..) Longe de serem árbitros autônomos do nosso destino, os genes respondem ao seu entorno; sem sinais do ambiente eles não teriam como funcionar. Na verdade, a vida para nós seria impossível não fossem os mecanismos epigenéticos que “ligam” ou “desligam” os genes em reação a sinais internos e externos ao nosso corpo. (2/2)

  20. José Ricardo de Oliveira Soares

    Kraken!

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  21. Vito Algirdas Sukys

    Robert Sternberg procurou definir em variáveis os componentes do amor. Três são muito importantes: intimidade, paixão e compromisso. O que faz as pessoas se sentirem atraídas? Uma quarta variável seria a pessoa próxima de nós. A quinta seria similaridade e a sexta competência mas sujeita a defeitos. "Pássaros da mesma pena voam juntos".Os defeitos que definem o meu ser podem atrair a minha companheira; não somos perfeitos como disse Clarice Lispector.Nos solidarizamos dentro da esfera dos erros

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    1. Mirian Goldenberg

      Que lindo

  22. Alberto A Neto

    "Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é". (Caetano Veloso).

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    1. Mirian Goldenberg

      Mas nem sempre conhecemos nossos monstros

  23. Alexandre Marcos Pereira

    É universal a dúvida sobre a nossa própria moralidade e humanidade. A experiência comum de confrontar os próprios atos, pensamentos e emoções nos leva a deparar com a transgressão de ideais éticos ou sociais. É próprio da condição humana ser marcado por conflitos internos e questionamentos sobre o bem e o mal, o aceitável e o inaceitável. O processo de questionar a própria natureza, longe de ser um sinal de falha ou monstruosidade, é intrínseco a experiência de ser humano. Aceitemos nosso ser.

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    1. Mirian Goldenberg

      É o que Clarice me ensinou

  24. Hélio Barbosa

    Sei não, Mirian, mas penso que desta vez esse texto é mais uma carta de amor para seu marido, só que num nível altíssimo. Nós leitores é que ganhamos.

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    1. Esechias Araújo Lima

      Verdade. Entendo que a pretensa "carta de amor" foi uma sacada parar escrever sobre um tema a meu ver tão complexo. De parabéns a autora.

    2. Mirian Goldenberg

      Verdade Hélio, é uma carta de amor e de compreensão dos nossos monstros internos

  25. Cida Sepulveda

    Perto das monstruosidades humanas, nossos monstros são bebês chorões.

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    1. Marina Gutierrez

      Cida Sepulveda, parabéns, sua frase diz tudo.

    2. Mirian Goldenberg

      Monstrinhos

  26. Beatriz Judith Lima Scoz

    Ótima matéria! Como propõe Edgar Morin em contraposição ao ser humano puramente sapiens: há emergência em reconhecer o " homo sapiens demens": um ser racional constituído pelo imaginário, a arte, a poesia, a literatura um ser noológico e criativo...

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    1. Mirian Goldenberg

      Somos sim Tânia

    2. Tania Dreyer da Silva

      Mirian, "um ser poderoso que pode nos moNstrar caminhos de libertação dos nossos maiores medos. Não tenhamos tanto medo, às vezes somos, também, "monstros"...

    3. Mirian Goldenberg

      Um ser poderoso que pode nos mostrar caminhos de libertação dos nossos maiores medos

  27. Beatriz Judith Lima Scoz

    Ótima matéria! Como propõe Edgar Morin em contraposição ao ser humano puramente sapiens: há emergência em reconhecer o " homo sapiens demens": um ser racional constituído pelo imaginário, a arte, a poesia, a literatura um ser noológico e criativo...

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    1. Mirian Goldenberg

      Transformar monstros em anjos

  28. Luiz Guilherme Fabrini

    Adorei o texto, fico esperando a sua coluna toda semana sempre aprendo algo novo. Obrigada . Heloisa R. os Santos Fabrini( Luiz Guilherme Fabrini é meu marido), o comentário irá sair no nome dele que também lê e aprecia seu trabalho.

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    1. Mirian Goldenberg

      Heloisa, fico muito muito feliz. Muito obrigada pelo comentário carinhoso

  29. neli faria

    Sou sua fã. Acho sua coluna excelente. Clarice Lispector: amo!

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    1. Mirian Goldenberg

      Eu também amo, Neli

  30. RAFAEL MACHADO

    Muito obrigado por sua escrita, professora Miriam. Penso que sua coluna na Folha deveria estar na seção de cultura, pois seus textos são como obras literárias, sempre me impactam. O de hoje, em especial, vou imprimi-lo e colocá-lo num quadro. Obrigado por compartilhar.

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    1. Mirian Goldenberg

      Que lindo, Rafael. Fiquei muito emocionada e feliz

  31. Luísa Toledo

    Ler os seus textos me ajuda muito. Também tenho o hábito de me preocupar com tudo, desde criança. Nossa infância explica boa parte das angústias que sentimos, mas podemos mudar. Sempre. Vou ler o seu texto para a minha psicanalista.

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    1. Mirian Goldenberg

      Depois me conta o que ela falou

  32. Dayana Barros

    Mirian d

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  33. EDNALVA VIEIRA DE SANTANA

    Que matéria boa de se ler! Nos acolhe, aquece o nosso coração. Conviva com os seus monstros, não se cobre e nem se julgue. E toca a vida adiante. Excelente!!

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    1. Mirian Goldenberg

      Fico muito feliz Ednalva

  34. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Monstros podem variar dos bonzinhos aos bem cruéis. Na infância entramos em contato com os primeiros monstros: um que vivia embaixo da nossa cama, outro que se escondia no canto escuro da parede etc. Depois descobrimos como os humanos podem ser monstruosos por ganância, desejo de poder, guerras, surtos psicóticos etc. Ter consciência de seus monstros internos e ter autonomia sobre eles é muito bom, mas nem todos conseguem surgindo então as explosões monstruosas de ódio com feridos e mortos.

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    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Minha resposta de raiva, por exemplo, é uma resposta programada que pode ser disparada automaticamente. Uma vez desencadeada, a química liberada por meu cérebro percorre meu corpo e tenho a experiência fisiológica. 90 segundos depois do disparo inicial, o componente químico da raiva dissipou-se completamente do meu sangue e minha resposta automática está encerrada. Se, porém, me mantenho zangada depois desses 90 segundos, é porque escolhi manter o circuito rodando. (2/2)

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Budistas dizem que os monstrinhos são efêmeros. Aliás, sem você que seria desses monstrengos?! Na obra A Cientista Que Curou Seu Próprio Cérebro, Jill Bolte Taylor afirma isso de outra maneira: Embora existam certos programas do sistema límbico (emocional) que podem ser acionados de maneira automática, são necessários menos que 90 segundos para um desses programas ser acionado, percorrer nosso corpo, e depois ser completamente banido da corrente sanguínea. (1/2)

    3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Minha resposta de raiva, por exemplo, é uma resposta programada que pode ser disparada automaticamente. Uma vez desencadeada, a química liberada por meu cérebro percorre meu corpo e tenho a experiência fisiológica. 90 depois do disparo inicial, o componente químico da raiva dissipou-se completamente do meu sangue e minha resposta automática está encerrada. Se, porém, me mantenho zangada depois desses 90 segundos, é porque escolhi manter o circuito rodando. (2/2)

    4. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Internos ou externos, eles só são bem poderosos porque direta ou indiretamente nós cedemos a energia para tal.

    5. Mirian Goldenberg

      Acredito que podemos sim ter mais controle com a maturidade

    6. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Na visão budista, trazemos a esta vida muitos monstrinhos, alguns bons outros maus. Além disso, a Neurociência afirma que muitos deles são inconscientes e irracionais, sendo reconhecidos apenas quando resolvem se revelar em função de diferentes fatores (ambientais, evolutivos etc.). Logo, que autonomia temos sobre nossos monstros internos, já que os externos estão praticamente fora do nosso controle?

    7. Mirian Goldenberg

      Mas existe muita gente que não sofre com os monstros pois são os próprios monstros

    8. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Internos ou externos, tais monstros expõem o mito do "normal", além de indicar que todos somos vítimas deles. Cito um trecho da obra O Mito do Normal de Gabor Maté para reflexão: "(...) uma doença crônica, seja ela mental ou física, é em grande medida uma função ou um aspecto do modo como as coisas são, e não uma disfunção; ela não é uma aberração misteriosa, mas uma consequência do nosso modo de viver".

    9. Mirian Goldenberg

      Eles são bem poderosos, os internos e os externos

  35. Christian Feitosa

    Que matéria esplendorosa, rica, confusa, engraçada as vezes , analítica e bem escrita. Parabéns! Mencionar Clarice foi apropriado. Esse texto vale algumas relidas. Aprendizado. Porque diz sobre outros. Nós.

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    1. Mirian Goldenberg

      Adorei o engraçada, meu monstro também

  36. Regina Fonseca

    Miriam o seu marido é capricorniano?

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    1. Mirian Goldenberg

      É de aries

    2. Mirian Goldenberg

      Meu pai era capricorniano. Mas não entendo nada de signos

    3. Mirian Goldenberg

      Não é Regina