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adenaldo bento rodrigues rodrigues
Olá. Uma sugestão para o nome do monstro,sapiens ou se achar muito científico,humano. Até a próxima.
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Mirian Goldenberg
Queria um nome como o inverso do Venom, mas ainda não encontrei
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Luiz Cláudio Lopes Rodrigues
Que leitura legal. O jornal de hoje valeu a pena! Uma reflexão para os que, como dizia Danuza Leão, atravessam essa jornada pisando diariamente em cascas de ovos sem quebrá-las, tamanha a complexidade da convivência entre duas pessoas (relacionamento)....
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Mirian Goldenberg
Fico muito feliz Luiz Cláudio, estou fazendo uma pesquisa de pós-doutorado em psicologia social com casais maduros que estão me ensinando a enxergar os monstros que atrapalham a convivência amorosa
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Eduardo Vasconcellos Oliveira
Conviver com a sombra e revisitar o nosso quarto escuro faz parte da vida de todo ser humano.
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Mirian Goldenberg
Verdade
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Gabo Franca
Nossa, que texto fraquinho na FSP! Autorreferente ao extremo, narcisista na luta desavergonhada por seguidores de internet, a autora sugere tematizar "monstros" interiores e Lispector. Mas passa longe disso. Na verdade, faz auto elogios sobre sua suposta bondade frente ao marido (exposto por ela dessa forma, coitado), que "vomita" raiva sobre e a autora, vítima bondosa. Que xarope, FSP! Minha linha do tempo no FB tem coisa melhor...
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Luz Heli Maria de Paiva Oliveira
Amor e humor derretem monstros.
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Mirian Goldenberg
Amor, humor, escrita e escuta são armas poderosas
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Rafael Faria
Muito bom...Relacionamento perfeito não existe. Segredo é saber lidar com os inevitáveis conflitos ou divergências. Ou ficar solteiro.
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Mirian Goldenberg
Verdade
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Andre Iguti
Mais um excelente texto. Maravilha metáfora do Venom e como ele faz parte de nós e que as vezes é o que nos faz ser quem nós somos. Sempre é um deleite ser presenteado com um texto leve e bem escrito como o seu.
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Mirian Goldenberg
Fico muito feliz Andre, ainda estou buscando um nome para o meu monstrinho
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filipe moura lima
Pouquíssimos cronistas têm a ousadia e a humildade da Mirian Goldemberg. Seus textos são obrigatórios.
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Mirian Goldenberg
Coragem e vontade de escrever algo que aprendi com a vida e com as minhas pesquisas. Muito obrigada pelo carinho de sempre. Se todos os leitores da Folha fossem iguais a você, que maravilha escrever
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Mirian Goldenberg
Tem que ter coragem, coragem, Filipe, como sempre me diz meu melhor amigo de 98 anos. É assim enfrento meus monstros internos e externos
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CARLOS ALEXANDRE PERGER
Querida Mirian, sempre nos presenteando com seus textos. Li cedo antes de ir pra lida no campo e fiquei com ela na memória o dia todo. Escolhi o amor para vir junto te agradecer e dizer que os pés de camélias estão cheios de botões. Clarice vive entre nós. Muito emocionante Mirian.
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Mirian Goldenberg
Carlos, fiquei muito emocionada com seu carinho e com a sua sensibilidade. Meus monstros também agradecem a beleza dos botões de camélias
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EDGAR BRAGA NETO
Minha esposa ponderou que a natureza humana é complexa e as relações humanas mais ainda. Nessa complexidade, especialmente nas relações amorosas, podem ocorrer situações em que os monstros de cada um podem levar a relações abusivas e violentas, que terão consequências trágicas. Ela, minha esposa, entende a dimensão pessoal de sua narrativa, mas para ela não se pode perder de vista o quanto a nossa sociedade é patriarcal e misógina.
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Mirian Goldenberg
Verdade Edgar, e nos mulheres fomos ensinadas a nos calar
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Leone Oliveira Souza
Vi um certo comentário criticando o texto escrito. Certamente, é apenas uma pessoa expondo o seu monstro interior. O texto é ótimo e me serviu para uma boa reflexão.
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Mirian Goldenberg
Que bom que você gostou Leone. Precisamos aprender a rir e brincar com os nossos monstros internos e ignorar os monstros externos, pois não temos como controlar o que está fora do nosso controle, como me ensinou o estoicismo
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Este artigo maravilhoso da Mirian nos remete a uma outra frase da Clarice Lispector: "Respeite mesmo o que é ruim em você respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você. (...) Não copie uma pessoa ideal, copie você mesma é esse o único meio de viver". A Mirian é golden!!
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Mirian Goldenberg
Que lindo, seja sempre o melhor de você e não se compare com quem deve ter seus próprios monstros
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amauri araujo
Texto ótimo. Parabéns
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Mirian Goldenberg
Fico muito feliz
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Adail Jr
Fiquei perplexo ao ler esse texto. Não vi Clarice nele, como falaciosamente o subtítulo sugere, mas um desabafo patético que merecia ser dito sobre o divã, numa análise, e não num jornal de ampla circulação como a Folha. Clarice Lispector vai muito além disso! Ela pode até consolar leitoras que passam por problemas amorosos e de trabalho, conforme a interpretação de cada um, mas Clarice não está aí somente para isso. Ela questiona a apatia, desnuda a intolerância e nos convida à mudança.
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Gabo Franca
Sim o texto é muito fraco e vazio. O narcisismo da autora não deixa passar nada além de sua obsessão consigo mesma. E claro que não há espaço para as questões da Clarice Lispector nesse texto auto promocional de Internet.
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jose alfredo barros
Adail Jr, você fala que não viu Clarice Lispector no texto e afirma que a escritora, entre outras coisas, "questiona a apatia, desnuda a intolerância e nos convida à mudança". Ficou claro para mim que a Dona Miriam fez exatamente isto.
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Esechias Araújo Lima
Mirian, fico sempre à espera de um artigo seu. Nossa! Como é bom acessar a Folha e nos depararmos com a manchete sob sua foto. Não tenho competência técnica para uma abordagem analítica do assunto abordado. É complexo e carece de capacitação. Digo, tão somente, que a palatabilidade e completude do texto instigam olhos e alma a uma incontrolável vontade de relê-lo; e, cada vez relido, descobrem-se detalhes não atinados na primeira leitura. Só me resta dizer: -Parabéns!
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Mirian Goldenberg
Adorei Esechias, que bom saber que você teve vontade de reler
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adenor Dias
Todos nós temos monstros. Dizem que os cachaceiros encarna bichos. Uns encarna cordeiros, cachorros, leões ETC. Uns ficam calmos, outros bravos e briguentos.
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Leandro de Oliveira Galastri
Achei que ia ler uma interessante análise de Clarice - por causa do título enganoso - e me deparo com um texto frívolo, claramente feito para preencher espaço...
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filipe moura lima
Leia Pondé e deixe a Mirian conosco e em paz.
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paulo peceniski
Dybbuk
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Na obra O mito do Normal, Gabor Maté fala sobre os monstrinhos evolutivos da nossa espécie, afirmando que "nossa vida é o que acontece quando a vida age sobre a vida (...) A epigenética aprimora a visão darwiniana padrão de mutações espontâneas e seleção aleatória como motor da adaptação das espécies; ela demonstra que as circunstâncias em si podem determinar a forma como os genes se ajustam ao entorno. (1/2)
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Maté continua: (..) Longe de serem árbitros autônomos do nosso destino, os genes respondem ao seu entorno; sem sinais do ambiente eles não teriam como funcionar. Na verdade, a vida para nós seria impossível não fossem os mecanismos epigenéticos que ligam ou desligam os genes em reação a sinais internos e externos ao nosso corpo. (2/2)
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José Ricardo de Oliveira Soares
Kraken!
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Vito Algirdas Sukys
Robert Sternberg procurou definir em variáveis os componentes do amor. Três são muito importantes: intimidade, paixão e compromisso. O que faz as pessoas se sentirem atraídas? Uma quarta variável seria a pessoa próxima de nós. A quinta seria similaridade e a sexta competência mas sujeita a defeitos. "Pássaros da mesma pena voam juntos".Os defeitos que definem o meu ser podem atrair a minha companheira; não somos perfeitos como disse Clarice Lispector.Nos solidarizamos dentro da esfera dos erros
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Mirian Goldenberg
Que lindo
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Alberto A Neto
"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é". (Caetano Veloso).
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Mirian Goldenberg
Mas nem sempre conhecemos nossos monstros
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Alexandre Marcos Pereira
É universal a dúvida sobre a nossa própria moralidade e humanidade. A experiência comum de confrontar os próprios atos, pensamentos e emoções nos leva a deparar com a transgressão de ideais éticos ou sociais. É próprio da condição humana ser marcado por conflitos internos e questionamentos sobre o bem e o mal, o aceitável e o inaceitável. O processo de questionar a própria natureza, longe de ser um sinal de falha ou monstruosidade, é intrínseco a experiência de ser humano. Aceitemos nosso ser.
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Mirian Goldenberg
É o que Clarice me ensinou
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Hélio Barbosa
Sei não, Mirian, mas penso que desta vez esse texto é mais uma carta de amor para seu marido, só que num nível altíssimo. Nós leitores é que ganhamos.
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Cida Sepulveda
Perto das monstruosidades humanas, nossos monstros são bebês chorões.
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Beatriz Judith Lima Scoz
Ótima matéria! Como propõe Edgar Morin em contraposição ao ser humano puramente sapiens: há emergência em reconhecer o " homo sapiens demens": um ser racional constituído pelo imaginário, a arte, a poesia, a literatura um ser noológico e criativo...
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Mirian Goldenberg
Somos sim Tânia
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Tania Dreyer da Silva
Mirian, "um ser poderoso que pode nos moNstrar caminhos de libertação dos nossos maiores medos. Não tenhamos tanto medo, às vezes somos, também, "monstros"...
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Mirian Goldenberg
Um ser poderoso que pode nos mostrar caminhos de libertação dos nossos maiores medos
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Beatriz Judith Lima Scoz
Ótima matéria! Como propõe Edgar Morin em contraposição ao ser humano puramente sapiens: há emergência em reconhecer o " homo sapiens demens": um ser racional constituído pelo imaginário, a arte, a poesia, a literatura um ser noológico e criativo...
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Mirian Goldenberg
Transformar monstros em anjos
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Luiz Guilherme Fabrini
Adorei o texto, fico esperando a sua coluna toda semana sempre aprendo algo novo. Obrigada . Heloisa R. os Santos Fabrini( Luiz Guilherme Fabrini é meu marido), o comentário irá sair no nome dele que também lê e aprecia seu trabalho.
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Mirian Goldenberg
Heloisa, fico muito muito feliz. Muito obrigada pelo comentário carinhoso
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neli faria
Sou sua fã. Acho sua coluna excelente. Clarice Lispector: amo!
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Mirian Goldenberg
Eu também amo, Neli
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RAFAEL MACHADO
Muito obrigado por sua escrita, professora Miriam. Penso que sua coluna na Folha deveria estar na seção de cultura, pois seus textos são como obras literárias, sempre me impactam. O de hoje, em especial, vou imprimi-lo e colocá-lo num quadro. Obrigado por compartilhar.
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Mirian Goldenberg
Que lindo, Rafael. Fiquei muito emocionada e feliz
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Luísa Toledo
Ler os seus textos me ajuda muito. Também tenho o hábito de me preocupar com tudo, desde criança. Nossa infância explica boa parte das angústias que sentimos, mas podemos mudar. Sempre. Vou ler o seu texto para a minha psicanalista.
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Mirian Goldenberg
Depois me conta o que ela falou
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Dayana Barros
Mirian d
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EDNALVA VIEIRA DE SANTANA
Que matéria boa de se ler! Nos acolhe, aquece o nosso coração. Conviva com os seus monstros, não se cobre e nem se julgue. E toca a vida adiante. Excelente!!
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Mirian Goldenberg
Fico muito feliz Ednalva
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Monstros podem variar dos bonzinhos aos bem cruéis. Na infância entramos em contato com os primeiros monstros: um que vivia embaixo da nossa cama, outro que se escondia no canto escuro da parede etc. Depois descobrimos como os humanos podem ser monstruosos por ganância, desejo de poder, guerras, surtos psicóticos etc. Ter consciência de seus monstros internos e ter autonomia sobre eles é muito bom, mas nem todos conseguem surgindo então as explosões monstruosas de ódio com feridos e mortos.
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Minha resposta de raiva, por exemplo, é uma resposta programada que pode ser disparada automaticamente. Uma vez desencadeada, a química liberada por meu cérebro percorre meu corpo e tenho a experiência fisiológica. 90 segundos depois do disparo inicial, o componente químico da raiva dissipou-se completamente do meu sangue e minha resposta automática está encerrada. Se, porém, me mantenho zangada depois desses 90 segundos, é porque escolhi manter o circuito rodando. (2/2)
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Budistas dizem que os monstrinhos são efêmeros. Aliás, sem você que seria desses monstrengos?! Na obra A Cientista Que Curou Seu Próprio Cérebro, Jill Bolte Taylor afirma isso de outra maneira: Embora existam certos programas do sistema límbico (emocional) que podem ser acionados de maneira automática, são necessários menos que 90 segundos para um desses programas ser acionado, percorrer nosso corpo, e depois ser completamente banido da corrente sanguínea. (1/2)
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Minha resposta de raiva, por exemplo, é uma resposta programada que pode ser disparada automaticamente. Uma vez desencadeada, a química liberada por meu cérebro percorre meu corpo e tenho a experiência fisiológica. 90 depois do disparo inicial, o componente químico da raiva dissipou-se completamente do meu sangue e minha resposta automática está encerrada. Se, porém, me mantenho zangada depois desses 90 segundos, é porque escolhi manter o circuito rodando. (2/2)
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Internos ou externos, eles só são bem poderosos porque direta ou indiretamente nós cedemos a energia para tal.
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Mirian Goldenberg
Acredito que podemos sim ter mais controle com a maturidade
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Na visão budista, trazemos a esta vida muitos monstrinhos, alguns bons outros maus. Além disso, a Neurociência afirma que muitos deles são inconscientes e irracionais, sendo reconhecidos apenas quando resolvem se revelar em função de diferentes fatores (ambientais, evolutivos etc.). Logo, que autonomia temos sobre nossos monstros internos, já que os externos estão praticamente fora do nosso controle?
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Mirian Goldenberg
Mas existe muita gente que não sofre com os monstros pois são os próprios monstros
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Internos ou externos, tais monstros expõem o mito do "normal", além de indicar que todos somos vítimas deles. Cito um trecho da obra O Mito do Normal de Gabor Maté para reflexão: "(...) uma doença crônica, seja ela mental ou física, é em grande medida uma função ou um aspecto do modo como as coisas são, e não uma disfunção; ela não é uma aberração misteriosa, mas uma consequência do nosso modo de viver".
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Mirian Goldenberg
Eles são bem poderosos, os internos e os externos
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Christian Feitosa
Que matéria esplendorosa, rica, confusa, engraçada as vezes , analítica e bem escrita. Parabéns! Mencionar Clarice foi apropriado. Esse texto vale algumas relidas. Aprendizado. Porque diz sobre outros. Nós.
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Mirian Goldenberg
Adorei o engraçada, meu monstro também
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Regina Fonseca
Miriam o seu marido é capricorniano?
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