Sérgio Rodrigues > O nome disso não é genocídio, ok? Voltar
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"reféns de Biden, Netanyahu e outros filhos de uma égua", falta de consideração com as éguas, mas ótimo texto
Sou sua eterna fã. Você é espirituoso, dono de um fino senso de humor. Parabéns.
Uma aula implacável!
Culpa do Irã, que patrocina os terroristas. O banho de sangue deveria ser lá em Teerã!
Você é o tipo de gente e que o Sérgio destaca no texto: condescendente com o gen... não pode falar a palavra: com extermÃnio de mulheres, crianças e idosos em suas casas ou nos campos de refugiados ou em filas de ajuda humanitária.
Amei! Antes de tudo, artigo muito bem escrito! Disse tudo. Lavou a alma, com estilo, de quem suporta os reacionários, supremacistas de punhos de renda, ouvidos sensÃveis e puristas do formalismo jurÃdico que frequentam outras colunas desse respeitável e democrático jornal.
Parabéns, Sérgio. Destoando corajosamente da hipocrisia que reina por aqui!
Perfeito! Conseguiu dizer o que esta folha se nega a escrever.
Bravo!
Os hipócritas de plantão condenam as mortes de palestinos, feitas em legÃtima defesa em razão de Hamas lutar a partir de hospitais e escolas da ONU, mas gritam Resistência quando mulheres, crianças e idosos israelenses são decapitados, estuprados, raptados.
Ninguém defende o Hamas. Seu problema sequer é de escala. Nada justifica trucidar uma população. Vou te contar uma coisa, são mais de 11 mil crianças assassinadas. Não se trata de ser hipócrita mas de ter um resto de humanidade.
O dotô não gostou de ser chamado de Madame da Gávea de esquerda e censurou meu comentário. Bom sinal.
A palavra que equipara, nivela, nomeia situações distintas com o mesmo nome é propÃcia ao pensamento técnico, que reduz o mundo à s nossas necessidades; a palavra que distingue e acolhe as distinções permite ao pensamento notar os limites dessas distinções e buscar superá-los.
A palavra correta é guerra. A guerra engloba morte, aleijamento, fome, doenças e destruição de prédios e infraestrutura inimiga. O objetivo é a sua rendição, ou pelo menos um acordo vantajoso de paz.
Diego, sinto te desapontar. Mas sitiar cidades sempre fez parte da guerra. E bombardeá-las com artilharia também. Veja as fotos de Varsóvia e outras cidade europeias durante a segunda guerra.
Guerra se dá entre combatentes. Quando duas forças de combate se chocam e lutam por espaço chamamos guerra. Destruir residências, chacinar pessoas desarmadas, impor morte por desnutrição é outra coisa.
Não é mesmo? Os hipocrisias de plantão condenam as mortes de palestinos, mas gritam Resistência quando mulheres, crianças e idosos israelenses são decapitados, estuprados, raptados.
Gustave Le Bon: "Quem se gasta em palavras, raramente se gasta em ações." Tenho que a inversão de valores atual é a mais completa e contundente da história, ou simplesmente, o verbo para encobrir ações ou omisssões desumanas. É o caos de racionalidade da descivilização.
Luiz Borges: Caberia tentarmos, juntos, superar essa situação.
Ô Sergio dá este texto pros censores da Folha lerem. Quem sabe a 'intermediação ' que eles fazem ficará menos ridÃcula
Eu gostaria muito que este texto fosse lido em voz alta em igrejas evangélicas e outras, que insistem não enxergar e escutar o óbvio ululante. Qual melhor palavra ou conceito para tipificar um Estado q cerca com muros e vigilância de soldados determindada região e cidade visando "extermÃnio de mulheres, bebês, crianças, adolescentes e velhos em suas casas, hospitais e campos de refugiados, acompanhado do veto a toda tentativa de ajuda humanitária"?
O conceito de um Estado que cria muros é: um Estado que viveu anos vendo homens bombas explodindo em festas de casamento, aniversários, bar mitzvas, discotecas, bares, toda semana. O que parou depois do muro. Vai se informar. Talvez até numa igreja católica. Arrogância só atrasa nosso raciocÃnio.
Eu acho que há uma questão inevitável e triste nisso tudo: podemos usar a palavra genocÃdio à vontade, podemos usar qualquer outra palavra para descrever a tragédia (banho de sangue, carnificina, assassinato em massa etc.), a verdade é que as palavras, com o tempo, perdem o seu poder de impacto, seu viço sujo e se tornam, para nós, apenas palavras. Aponto para essa constatação com tristeza, pois é a o que a internet faz: ela banaliza e dessensibiliza tudo, inclusive a linguagem.
Texto maravilhoso. O “pobrema” é o povo que não sabe falar, não sabe ler, não compreende e não tem sentimento. Triste!!!
Verdade. Só Vossa Majestade consegue.
Extraordinário. Extra-ordinário!! (com perdão do hÃfen). Deveria ser lido numa dessas reuniões cÃnicas da ONU (Organização Nada Útil) , sem qualquer esperança de ecoar naqueles ouvidos moucos, desgraçadamente. Parabéns.
Outra coluna na Folha de hoje, essa de Sérgio Rodrigues, que, a exemplo das colunas de Conrado Hübner e de Maria HermÃnia Tavares, nos fazem suplicar por um jornalismo noticioso de melhor qualidade, menos perfunctório, menos manchetista
Exemplo da senhora da Gávea completamente inverossÃmil. Usei a palavra certa?
Já pensou em se oferecer para ser trocado pelos reféns?
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Não tenho por hábito fazer comentários elogiosos, esse artigo merece uma excelente: Simplesmente irretocável!
E nem assim o Hamas se rende e entrega os reféns...
Que coisa, né madamo?
Assim como o menino maltrapilho, faminto, o que mais importava naquele momento era um pouco de alimento, o mesmo acontece com os palestinos de Gaza, será que estão preocupados se é genocÃdio ou não? Eles não. O mundo sim. Eles não querem morrer, clamam pelo fim desse conflito são inocentes, esperam a paz. Ah, assim como o menino, também estão famintos.
Assim como para a madame o menino " é culpado por falar errado" (a culpa é dele por não ter se esforçado e portanto não é digno de nenhum merecimento, nem ao menos comer), o mesmo ocorre para os palestianos, ou seja, para alguns aqui madames e madamos, eles merecem a morte. Ixslael está ansiosamente aguardando o cani bal ismo para depois dizer, "viram como não passam de animais? Se fossem humanos de verdade, apenas morreriam de fome, dignamente".
Merece ser publicado no mesmo número da Folha que o belo artigo de hoje da Fernanda Torres. Palmas e mais palmas, Sérgio. Cada letra no lugar certo.
Folha, publique meu comentário.
Setenta% da pop de I. acham ok que crianças e bebês sejam axaxinad9s no conflito e sessenta% acham que o exérxito de lá usa de pouca força contra os ci-vis. Eu disse pouca e civ-is. É ou não é um genoo? É intencional, deliberado, apoiado e desejado pelos .... (não posso dizer senão serei censurada).
Como chamar as centenas de milhares de mortes de civis pelos bombardeios por área realizados pelos britânicos e americanos na Alemanha e pelos americanos no Japão, incluindo o bombardeio de Toquio e as duas bombas A? Danos colaterais a civis?
Não, Paulo, foi jenosÃdio mesmo. Mas eles eram "todos nazismo", mereceram tudo de mau, conforme escrito pelos vencedores. Agora mesmo, há um filme sobre os bombardeios americanos, que obviamente retrata seis aviadores como grandes heróis.
Parabéns pelo texto, quem sabe pode mobilizar os que vivem em estado de hipocrisia, se bem que não sei se a palavra utilizada por mim, passará pelo crivo da FSP.
Texto preciso e tão real que impacta. Que cause reflexão (e ação) a muitos.
Ótimo texto! Não deverÃamos perder tempo em encontrar uma palavra a esse extermÃnio, e sim acabar com ele.
Parabéns pelo texto. Pena que o meu comentário ainda terá de passar pela moderação da Folha em razão de “algumas palavras utilizadas”. Veremos
Texto jornalÃstico quase poético para dizer o óbvio: é genocÃdio e podemos compará-lo ao holocausto, especialmente quando esse genocÃdio é perpetrado por quem sofreu o holocausto. Absurdo é o povo que foi vÃtima da radicalização do racismo dentro da própria Europa branca defender um Estado étnico judaico. Sendo justa, uma parte desse povo e o seu governo eleito. Estamos vendo o holocausto palestino pela televisão, ao vivo e a cores, e disputando sobre quais as melhores palavras para descrevê-lo.
Pena que a imprecisão das palavras esteja contribuindo para que ambos os lados semeiem o vermelho e não o desejável branco da paz.
Crochik, seja honesto e pare de nivelar as partes. O Ramaz errou, mas Yzrraeu erra incomparavelmente mais.
Aliás, acabo de me lembrar de uma história ótima: esquerdistas chamando Alckmin de nazista à época do desocupação das escolas estaduais paulistas tomadas por baderneiros. Afora o ridÃculo da situação (comparar aquela ação legÃtima a nazismo), é interessante notar que, segundo aquela turma da adjetivação fácil, Lula seria hoje aliado de um nazista - pior, este nazista se torna presidente do Brasil a cada um dos inúmeros passeios de Lula ao exterior. Seria trágico, se não fosse patético.
Num mundo em que se chama assovio de assédio sexual, ou beliscão nas nádegas de estupro; em que quem discorda de temas caros aos identitários é tachado de racista, fascista ou nazista (inclusive por alguns dos assinantes que estão elogiando a coluna - dentre eles há até quem escreveu, dias atrás, 'Hitler estava certo!'); em que o próprio Sérgio Rodrigues disse não usar 'denegrir' porque lhe soa racista - embora ele saiba que não é. Bem, nesse mundo da fantasia dá pra chamar de genocÃdio, sim.
Até o seu admirado Demétrio já admitiu q o ataque ao sul de Gaza será genocÃdio, ação já confirmada por Bibi. Não se entende pq ele afirma q agora não é genocÃdio , mas já está preparando um salva-face para o pior q virá. Vai te abandonar como defensora solitária de genocidas. Viver em um mundo da fantasia é negar o genoc Ãdio em Gaza e fingir q não vive num paÃs racista e machista.
Até o seu amirado Demétrio já admitiu q o ataque ao sul de Gaza será genocÃdio. Só não se entende pq ele não acha q já seja genocÃdio agora. Quem vive em mundo da fantasia é quem nega o genoc3dio em Gaza viver num paÃs
Sérgio, o seu texto é preciso. E é preciso tanto no sentido de necessário quanto no sentido de ser exato e certeiro. Tanto é que só restou aos radicais a ofensa, uma vez que deixou-os sem argumentos. Parabéns!
Jornalista e autor Sérgio Rodrigues, obrigada pelo honesto artigo sobre a situação. Falar ou escrever a verdade hoje em dia requer coragem. Prepare-se para as retaliações.
Alem do morticÃnio diário, destruÃram a infraestrutura, hospitais, escolas, universidades, tudo isso intencionalmente, para apagar um povo e tomar seu lugar. O nome disso começa com ho e termina com to, não tem outro nome .
Marina, observação perfeita. Já pensou o que aconteceria se não fosse televisionado? O bibi dispensaria um tratamento melhor ou ainda pior aos pal estinos? Desde outubro foram trinta mil pal estinos assas sinados e quase setenta mil feridos. Isso é quae cinco por cento da população de Gaza. E ninguém pode falar em holo causto do povo pal estino, senão já sabe...
Quer comparar morte calculada e em massa de pessoas inocentes e pacÃficas com uma luta contra um grupo bárbaro de t r r s t s, luta na qual ocorrem mortes de civis porque esse grupo se esconde dentro de hospitais e escolas da ONU? Assume seu ismo que é mais bonito.
Quer comparar 30 mil mortes com 6 milhões. Rodou em matemática?
Parabéns. Com todas as palavras não ditas, disse tudo.
Ninguém pode falar porque essa palavra lhes pertence. É muito mais que uma guerra de bom bas, é também uma guerra de narrativas. Como escrito na Torah, Deus não destrói uma cidade se tiver 1 único justo nela. lsreI julga a PaIes tina como não havendo justo e merecendo a palavra que não pode ser dita.
Deus negociou até 10 justos, não um, para que Sodoma e Gomorra não fossem destruÃdas. Israel está destruindo inÃquos t r r s t s e as mortes são as que acontecem em toda guerra.
Parabéns Sérgio Rodrigues pela coragem de escancarar que tragédia que está acontecendo é uma questão real e não semântica
Genocidio, holocausto, limpeza étnica, matança é uma questão semântica o fato que importa é a barbárie em curso em Gaza. Parabéns Sérgio Rodrigues por ter a coragem de colocar o dedo na ferida
Limpeza étnica promovida há décadas na Palestina por Is ra ell e os sio nis tas lançam uma cortina de fumaça mudando o foco do ge no ci dio para uma questão semântica
Excelente!!!!
O articulista que deixa muito claro, sem so frer cor tes do jornal, o que tantos leitores dizem sempre. Todas as palavras blo queadas estão ali, fortes, pungentes, reais. Netanyahu, sem controle, só quer atacar, atinja quem atingir, crianças, idosos, civis. Opositores, como Benny Gantz, se juntaram (mesmo contrariados) ao governo e ficarão sempre ligados a ele. A população de Is ra el fica refém do premiê sem alma, e os palestinos, dos extremistas do Hamas. Ainda pode piorar, claro.
Lucidez neste periódico, enfim.
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