Mario Sergio Conti > A música de Roberto Carlos emoldura 1968 em 'Macunaíma' e 'Violência e Paixão' Voltar
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Conti fala sério, "puxar fumo" não é se drogar, é remédio atemporal contra os males do mundo, drogas à exaustão mostra Holywood, em que é praticamente obrigatório beber e fumar o careta. Quanto a RC, o cara é highlander, tem que respeitar, porque é o mainstream musical em sua acepção máxima, Viva o Rei!
Tenho paciência não. Aceito que se tornou um Ãcone mas o que Roberto Carlos representa afinal? A matéria é saudosista e para por aÃ. Quanto ao uso das suas músicas em filmes vejo uma brincadeira com os clichês que ela representa. Nada além disso.
RC carreira belÃssima e única! Para além da sua música, sua forma de cantar e sua personalidade se impuseram!! Sugere um acordo com o tempo que não consumiu sua voz, que se mantém intacta e impactante nas canções românticas! Vida longa, Rei!
Quando ouço e lembro um Chico Buarque, Gilberto Gil, Gonzaguinha, não lembro do Roberto Carlos, mas não posso dizer que não gosto de ouvir algumas das suas canções e letras, pois faz parte da vida, do cotidiano mais simples.
Lição de cinema, literatura, música, história e polÃtica num texto conciso e envolvente . Parabéns e obrigada.
Puxa, Neli, possivelmente Roberto Carlos seja o artista brasileiro mais popular "nos últimos cem anos" , e isso tem muita importância, é nosso autorretrato em vários ângulos. O maior, acho que não Neli; assim terÃamos que desconsiderar muita gente, mesmo apenas na música popular.
Não estou menoscabando os demais. Digo que Roberto Carlos atravessou o tempo com muito sucesso.Analiso objetivamente, porque meu gosto musical é a música de Concerto, música popular conheço,Nenhum artista se equipara ao RC . Um exemplo singelo: Programa da Semana de Natal do Roberto Carlos na Globo. Qual artista, da MPB ou não, que atravessou o tempo com o sucesso? Sucesso sim, porque se não tivesse há muito teria se finalizado.
Tinha a vantagem das letras em português. Lembro de ter decorado todo o disco 'Em ritmo de aventura'.
Roberto Carlos e rebeldia polÃtica, nada a ver!!!
A emergência da juventude nos anos sessenta, no Ocidente, com estilo etário próprio (roupas, cabelo, música), rebeldia e contestação polÃtica, luta armada, drogas alucinógenas e desbunde, ainda nos faz dela tributários, ela ainda nos diz algo, não conseguimos nos desvencilhar, seja porque existe um movimento conservador ou reacionário de amplitude polÃtica, o que requereria uma contraofensiva progressista, ou porque ela é, em certa medida, rejeitada pela classe média deslumbrada de hoje.
Classe média deslumbrada com os avanços cientÃficos com impacto nas áreas de saúde e estética, na longevidade; deslumbrada com o que o dinheiro pode pagar (casa, carro, ar condicionado, plano de saúde, escola privada pros filhos, viagens para a Disney e outros resorts, aquisição de outros confortos etc.); deslumbrada com a internet e as redes sociais, seus afetos e influências. O senso de coletividade do socialismo e da sociedade alternativa da contracultura não vingaram, morreram na praia.
Roberto Carlos! Ele foi em Cornélio Procópio,no inÃcio de 1964 e se apresentar no auditório da Rádio Cornélio. Minhas irmãs foram!Queria tanto ir. Os anos passaram e Deus me deu um presente!Vi um show do Roberto!, no meu aniversário, em 29 de abril de 2004, Theatro Municipal ,camarote. Gratidão ao passado no presente. Roberto Carlos: não digo que sou fã,gosto é de música Erudita,mas inegavelmente, é o Maior Artista brasileiro dos últimos cem anos.Atravessou, com muitos sucessos, o tempo.
Em meados dos anos setenta, saia do Serviço, como dizia à época, pegava o ônibus no Parque Dom Pedro e ia para a Vila Gumercindo. Descia na avenida Cursino, e ouvia o Roberto Carlos cantando no Especial de Natal, cas casas, até eu chegar na Dom Bernardo Nogueira. Imagino que se hoje, atravessasse as mesmas ruas, em dezembro, ouviria Roberto a cantar. Um sucesso que atravessou o tempo. Na Música Brasileira existiram e existem , muitos Ãcones, mas, Roberto é Roberto !
RC desafiou o tempo, fazendo sucesso em diversas gerações de vários paÃses. Dedicou sua vida a essa arte, e, com sua verdade e dezenas de grandes canções, emocionou multidões. Pela forma, longevidade e intensidade, não há paralelo na história da música brasileira. Sua sensibilidade, afinação, timbre, e a capacidade de falar de amor com simplicidade, marcam uma obra insuperável. Vida longa ao Rei!
No filme Aquários de Kleber Mendonça a bonita “O quintal do vizinho “ até então completamente desconhecida pra mim e nunca ouvida em shows ou rádio
Muito bem situado. A importância de Roberto Carlos para a renovação da cultura parou nos anos setenta do seculo passado. Desde então é só mais do mesmo
RC lançou bons discos, alguns bem interessantes, até 1978. Desde então, tornou-se repetitivo.
Que texto maravilhoso pra iniciar o sábado.
Conti, que texto lindo, Mano... Adorei as dicas, vou até ver se encontro os filmes e (re)vejo o brazuca e conheço o do italiano. Mai o Robertão, vulgo Rei, não me emociona senão o fÃgaro, e não é dos melhores afetos, não: fico tão enfastiado com o reacionarismo anódino que prefiro não ligar a tv ou o rádio. Todavia, parece que tem sabor aà nesses contextos, né? Vamunessa!
Muito bom! Deu vontade de assistir aos filmes novamente.
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