Mirian Goldenberg > Nenhuma mulher nasce livre: torna-se livre Voltar
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Desde as cartas de Clarice à Olga Borelli, Mirian. Ao final ela diz "mas às vezes tenho esperança". Esperança pois você é a Revolução! Proclamadas por Beth Goulart, Elisa Lucindo e agora Simone de Beauvoir, por você: a esperança viva.
Que lindo, Carlos. Algumas vezes eu também tenho esperança
Elisa Lucinda, Lucinda não Lucindo. Correção.
Não se nasce mulher, a feminilidade há que ser conquistada, construÃda.
É uma construção e uma luta
Mirian, sua propagada, justa e sincera admiração por Beauvoir é de uma importância difÃcil de ser mensurada. Sua postura frente a autora do Segundo Sexo, certamente será um despertar para incontáveis leitoras suas, aqui na Folha. Suas oportunas referências a Sartre, enriquecedor da convivência com Simone, sobremodo ao final triste da vida dele ,tornam essa mulher um farol a guiar os passos das que a sucederam - quiça para sempre. Parabéns!
Alfredo, fico muito feliz de saber que você gostou
Todo homem nasce livre: torna-se aprisionado.
O Segundo Sexo é uma obra fundamental no campo do feminismo e da filosofia existencialista. Publicado pela primeira vez em 1949, este livro audacioso foi um divisor de águas por questionar a construção social do que significa ser mulher. Beauvoir explora a ideia de que a mulher é considerada o Outro em uma sociedade patriarcal, onde o homem é visto como o sujeito padrão. A famosa frase “Não se nasce mulher: torna-se mulher” resume a essência do argumento de Beauvoir, como bem salientou a Mirian.
Paloma, gostei muito do seu comentário
Agradeço à Mirian por não adjetivar essa escritora como grande, gênio, imortal, eterna, ao modo das hagiologias. Melhor apresentá-la como alguém como nós, de carne e osso, com pensamentos e sentimentos, com desejos. Ela pode ser descrita como um Ãcone intelectual das feministas, sem dúvida, alguém que abriu portas. Mas, por favor, não a transformem em um ser supra-humano. A Mirian se reconhece nela nesse aspecto: extraiu seus escritos de sua história de vida, justificando sua existência.
Adorei Alexandre
Muito bom! Parabéns por sua libertação!
Sempre juntas, cada vez mais
Parabéns para as mulheres, guerreiras,mas muitas vezes sem o devido reconhecimento.
Verdade
Mulher,sou forte mas não chegou aos seus pés.Na escola que você estudou jamais tiro dez .Bela canção.
Eu também nunca tiro dez
Adorei o texto! Estou na faixa dos 70 e o movimento feminista em que me engajei, no inÃcio dos anos 80, tinha a liberdade e a libertação da rigidez dos papéis masculino e feminino estabelecidos. O empoderamento da mulher, subjetiva e socialmente. Que bom que você relembrou Simone de Beauvoir!!
Fico muito feliz Elizabeth
Não sabia que a mulher tem que se libertar de alguma coisa, pois é livre pra fazer o que quiser. Se está confinada a uma redoma de vidro, está porque quer, ninguém a obriga a ficar ali
Vc deve ser daqueles que acham que a Delegacia da Mulher é desperdÃcio de verba pública.... ou admirador de Henry Ford, que pregava que o cliente podia escolher a cor do carro, desde que fosse preta...
Nenhuma mulher nasce livre: torna-se livre Para a mulher, não há outra saÃda sem de trabalhar pela sua libertação? É vero. Is true! Mas tudo tem exceções e como muitas mulheres judias sempre tem apoios especiais, mesmos muitas não terem dom. mas tem o especial o quem indicam ou mandam?
E brasileiros, são protegidos? Suécos têm um quem te indique? Portugueses? Espanhóis? Generalizações sobre populações e etnias poderá reproduzir estigmas, ignorâncias, mitos e préconceitos, sem chegar perto da realidade complexa e heterogênea do comportamento de grupos formados por seres humanos .
Foi por sua causa que comprei e li o livro O Segundo Sexo.
Que bom, espero que tenha gostado
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