Opinião > Folha ignora evidências favoráveis às cotas raciais Voltar

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  1. Marcus Castro

    Em síntese, gente: não podemos discordar da militância.

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    1. Ricardo Knudsen

      Gabo, vc imita o Magnoli na desonestidade intelectual e usa o termo tribunal racial, q remete ao naz is mo. Compara aqueles q querem negros na universidade com quem enviou j. e ciganos para o exter mínio. Não apresentou argumento, ofendeu com acusação de na zis mo e se acha racional e virtuoso. Em tempo: discordem de quem quiserem, são livres para tolerar o racismo!

    2. Gabo Franca

      O problema é essa militância cujos argumentos são principalmente emocionais e acusatórios, do tipo, "vocês, que não aprovam cotas, são malvados, não levam em conta o sofrimento alheio. Nós, defensores de cotas e tribunais raciais estamos do lado do bem absoluto, qualquer argumentação sua é apenas um disfarce para o seu desvio de caráter" Ah, tá... Argumento que é bom, não se discute de maneira racional

  2. Pedro Luis S C Rodrigues

    Não basta terem transformado a FSP em um panfleto identitário, os parasitas não aceitam nem um tipo de dissidência. Imagine só, 8 editoriais ao longo de 20 anos. Que campanha incessante

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    1. Ricardo Knudsen

      Sem contar os Magnolis da vida, q em suas colunas martelam incessantemente contra qquer ação contra o racismo.

  3. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

    Alguém acha que é possível convencer um proletário branco que faz parte de uma elite opressora? Respondo:nunca ! Brancos e negros pobres vivem as mesmas dificuldades e sofrem objetivamente das mesmas carências, fruto da exploração de classe, a base sem a qual desigualdade resvala para critérios subjetivos, importados para dividir e enfraquecer a luta dos trabalhadores!

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    1. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

      Outra questão, discordo frontalmente da manipulação estatística, só possível com a categoria de negro importada dos EUA, país que institucionalizou o racismo e adotou o pricipio da " gota de sangue ", algo que não foi feito no Brasil, exceto a que foi adotada para fim político, a população negra compõe 10% da população, 47 % de mestiços não são negros, são maioria da população que é miscigenada. É preciso corrigir falsas estatísticas!

    2. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

      Como já disse, temos posições distintas, considero segregação uma política que começa na Universidade e resvala para o emprego público retirando toda racionalidade da função publica, prestar serviço à sociedade, tranformando-a em benefício privado, o identitarismo originalmente patrocinado pelas fundações do capital imperialista cumpre uma função, dividir quem precisaria estar unido, não acredito no identitarismo de matriz pós moderna como alternativa!

    3. Ricardo Knudsen

      Cota racial na universidade não é política de segregação. Por óbvio, é o oposto disso. Também não é política importada, não há tais leis nos USA (onde não há universidade pública) nem na Europa. Não há nenhum privilégio em ser inserido na sociedade sem preconceito racial. Creio o q vc chama de inserção no capitalismo é visto por muitos negros só como ter uma vida decente. Privilégio é poder se opor às cotas, q funcionam contra o racismo, por pura ideologia política.

    4. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

      Caro Ricardo, já li excelentes comentários seus, com os quais concordei, no que toca a racialização das relações sociais, temos posições distintas, nunca neguei a existência de racismo no Brasil, discordo da importação de políticas de segregação, não acredito no combate ao racismo pelo identitarismo que busca inserção privilegiada no capitalismo, ele joga lenha na fogueira da extrema direita!

    5. Ricardo Knudsen

      Em suma, vc nega a existência de racismo no país. Deve ser coincidência q as classes D e E tem setenta e cinco por cento de negros e a grande maioria de jovens mortos pela polícia são, vejam só q incrível coincidência, negros.

  4. Heloísa Matos Lins

    Isso mesmo! Excelente análise!

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  5. Petrônio Alves Corrêa Filho

    A Folha, assim como o Estadão, a Veja, o Globo e outras grandes mídias representam a elite e não a população. Suas ideologias estão marcadas pelo conservadorismo e pela aversão ao popular, que chamam de "populismo", repudiando ações que beneficiam ao povo. Assim, esse posicionamento em relação às cotas, não é novidade. Infelizmente.

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    1. Gabo Franca

      Se a Folha representasse a "população ", como você imagina, ela seria ainda mais conservadora, basta olhar o perfil dos políticos eleitos por voto popular. Depois, essa divisão entre elite x população é tosca. Existem variadas elites e muitas populações diversas no Brasil.

  6. José Cardoso

    A cota na universidade para quem fez o ensino médio em escolas públicas já existe há mais de dez anos. Até que ponto essa medida por si só já não explica o grande aumento de pretos e pardos no ensino superior? Outro ponto: parece haver um erro nos percentuais da situação há 21 anos, pois não somam cem por cento.

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    1. Ricardo Knudsen

      Vc tem razão, há algo errado com os percentuais, mesmo para SP.

    2. José Cardoso

      Talvez em SP. Na minha turma de engenharia na faculdade no Rio tinha um entre 50. Na pós não lembro de nenhum.

    3. Ricardo Knudsen

      Eles estão sobre-representados no ensino superior.

    4. José Cardoso

      Não creio haver tantos asiáticos assim no Brasil, nem mesmo em SP.

    5. Ricardo Knudsen

      Vc não considerou asiáticos.

  7. João Vergílio

    Você não conseguiu enfrentar o argumento adversário, Natália. A FSP é favorável às cotas. Não é favorável a cotas raciais. É diferente. Que tal lutarmos por cotas (sociais, não raciais) para o ensino fundamental? Crianças pobres e talentosas, de qualquer cor, ocupando 20% das vagas das melhores escolas do ensino fundamental? Por que ninguém fala nisso?

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    1. João Vergílio

      Tentarei pensar melhor sobre a questão. Obrigado.

    2. Ricardo Knudsen

      Se vc quis dizer q viver em uma sociedade racista não afeta o rendimento escolar de crianças e adolescentes negros, desculpe-me, mas vc não entende nada, nem de psicologia, nem de educação.

    3. João Vergílio

      É claro que o racismo traz uma desvantagem adicional, mas não na escola. A barreira escolar a ser vencida é o ensino de péssima qualidade oferecido a todas (!) as pessoas pobres a partir da pré-escola e do ensino fundamental. É essa a distorção a ser corrigida.

    4. Ricardo Knudsen

      A questão é reconhecer ou não q o racismo trás uma desvantagem adicional a negros, além da pobreza em si, e querer reparar essa injustiça. O artigo de Michael França de quatro de março é esclarecedor a respeito. Há estudos mostrando q a violência quotidiana do racismo prejudica a saúde física e mental e reduz a capacidade de aprendizado das vítimas.

    5. João Vergílio

      A ideia básica é que cotas sociais incorporam cotas sociais, pois a maior parte dos pobres são pardos e pretos. É esse o argumento que a Natália não enfrentou.

    6. Ricardo Knudsen

      O título do artigo informa q a FSP é contrária a cotas raciais, então não entendi sua crítica. A FSP não apoia ações contra o racismo, foi o q ela disse. O q há para discordar?

    7. Conrado Tramontini

      Eu tinha o mesmo pensamento já tem uns 10 anos atrás, quando entrei em diversas discussões para o entendimento da diferença. O que ocorre é que em um ambiente onde os líderes são normalmente homens brancos, ao serem postos para receberem um jovem preto pobre e um jovem branco pobre, a preferência tende a ser a aceitar o jovem branco e rejeitar o jovem preto e assim mantendo as posições não diversas, ao contrário, branca, em total desalinhamento com a representatividade da população.

  8. Luiz Mario Vieira Souto Leitão da Cunha

    Não há um argumento lógico sequer a embasar cotas por etnia. O fato é que um branco pobre não pode ser preterido em favor de um concorrente de qualquer outra etnia (evitemos aqui o inadequado termo "raça").

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  9. Luciano Ferreira Gabriel

    Artigo extremamente desonesto. Há heterogeneidade no desempenho de cotistas PPI e por cotas sociais (desagregue os microdados e apresente-os!). Isso ocorreu também na USP e só diminuiu devido à pandemia em que as avaliações dos alunos, também nas IFES, foi prejudicada. Ademais, há uma miríada de concursos em que pardos não conseguem usufruir das cotas por causa das bancas. As cotas não são para gerar novas discriminação a partir de grupos de militantes identitários.

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    1. Ricardo Knudsen

      Aproveitando: eu tbém não preciso de aprovação sua para dizer q seu comentário é desonesto. E sem dados, vc sequer tem como desmentir.

    2. Ricardo Knudsen

      Vc sequer entende o q é este espaço. Se vc quer tratar da sua relação comercial com o jornal, escreva ao setor de assinaturas. Se há queixas sobre a qualidade jornalística, escreva ao Ombudsman. Este é um espaço onde assinantes escrevem para outros assinantes. Mas vc só fez expressar sua raiva e preconceito, não quer debate. Ninguém vai te levar a sério de qquer jeito, com dados ou sem.

    3. Luciano Ferreira Gabriel

      Aproveitando: referências sobre o tema em análise pela moderação...Não sei o porquê de demorarem.

    4. Luciano Ferreira Gabriel

      Meus comentários no jornal não carecem de aprovação ou apreciação de demais leitores. Minha relação com a FSP é comercial: mensalidade em troca de informação de qualidade (e não de militância). Leitores com carência de atenção ou engajadinhos (sic) devem procurar auxílio em outra seara (psicológica?) ou lerem mais, se tiverem tempo disponível (irão entender?).

    5. Luciano Ferreira Gabriel

      e.g: Barros, F.F. Quota in Higher Education: Academic Achievement and Labor Market Analysis. 2019, dissertação de mestrado (foco, UFJF) ; Silva G. D. ; Teixeira, E. C. ; Costa, L. V. Efeito das ações afirmativas no ensino superior público brasileira (foco: Brasil), etc, etc, etc, etc, etc.

    6. Ricardo Knudsen

      Como vc não apresenta nenhum dado, nem indica referências, tbém é justo pensar q desonesto é o seu comentário. Aliás, dizer q há heterogeneidades soa óbvio, se vc não aponta quais são as diferenças.

    7. Luciano Ferreira Gabriel

      *discriminações

  10. Marcia Kaezer

    Se o jornal permite que a autora dê uma posição divergente daquela que o próprio jornal defende, qual o sentido de acusá-lo de não ser plural?

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    1. Ricardo Knudsen

      Vejam a coluna do Ombudsman hoje, q discute isso.

    2. Gabo Franca

      Sim, concordo totalmente!

  11. Gabo Franca

    O artigo não é honesto em seu julgamento da Folha. O fato de que há racismo no Brasil não significa que as cotas raciais sejam uma boa solução, diz a FS As cotas, por vezes, podem ter um efeito inverso, ampliando o racismo, uma vez que jovens com a mesma formação e nível educacional serão avaliados pela sua "raça", nesses estranhos comitês raciais de universidades, discriminadores por natureza. É sobre isso que a Folha e Magnoli estão falando. É importante discordar, mas dos argumentos certos.

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    1. Gabo Franca

      Ah tá

    2. Ricardo Knudsen

      Creio q vc é quem teve uma reação emocional. Eu não me referi a vc ser insensível ao racismo como pessoa, mas sobre não considerar os efeitos do racismo sobre estudantes negros na sua argumentação contra cotas, renda não define tudo. Também não disse q o editorial não cita cotas sociais, mas q não explica q já são predominantemente sociais (critério primário) e q beneficiam brancos pobres dentro da proporcionalidade demográfica.

    3. Gabo Franca

      Caro Ricardo, eu não ignoro nem sou insensível a nenhum aspecto do racismo que vc citou, muito pelo contrário, vc nãome conhece. Mas acho que você precisa ter mais calma e prestar mais atenção aos argumentos em si, ao invés de desenvolver essa argumentação sobretudo emocional, de quem se pretende mais bondoso, sensível ou consciente. De novo, vc não me conhece, se soubesse de minha vida não diria o que disse. Por fim, o editorial da Folha cita sim as cotas por renda, não é verdade que as ignore.

    4. Ricardo Knudsen

      Vc desconsidera completamente q negros, independetemente da formação e da renda, sofrem mais abordagens violentas pela polìcia, são humilhados com mais frequência em locais públicos, são desqualificados preliminarmente em entrevistas de seleção, ganham menos pelo mesmo trabalho e sofrem bullying e ofensas só por serem negros. E certamente, há professores q desprezam alunos negros. Quanto tudo isso afeta a performance de crianças e adolescentes?

    5. Ricardo Knudsen

      Se vc não apresenta dados, o q vc diz sobre a representação dos negros é só sua opinião. Eu li com muita atenção o editorial da Folha. Se vc fizer o mesmo, verá q em nenhum momento se fala q as cotas já são principalmente sociais e q brancos pobres estão representados em proporção próxima à distribuição demográfica.

    6. Gabo Franca

      Caro Ricardo, não é verdade que se trata das cotas como se brancos pobres estivessem excluídos, leia o artigo da Folha com mais atenção. E, inversamente ao seu argumento, negros estariam muito bem representados caso o corte fosse somente por renda, uma vez que há enorme coincidência entre negros e pobres, nesta perversa situação em que vivemos.

    7. Ricardo Knudsen

      Leio o artigo de Michael França de quatro de março e vc verá a carga negativa adicional a q um negro pobre está submetido, em relação à um branco pobre Além disso, trata se o tema como se brancos pobres estivessem excluídos das cotas, o q é falso. A representação de negros e brancos nas cotas é similar à proporção demográfica.

    8. Marcos Benassi

      A mesma *boa* formação, é rara, muito rara. Ela não está na escola pública, onde se encontra o preto, salvo raríssimas exceções. Tão raríssimas quanto são os pretos em boas escolas privadas. *Não há simetria alguma*, senão na porcaria educacional - contexto no qual os pretos têm ainda mais desvantagens históricas e familiares.

    9. Gabo Franca

      Oi, Benassi, não é apenas a Folha que usa o termo generalizado "raça", sabemos disso, né. Depois, discordo de você que seja raro brancos e negros terem a mesma formação. Vá a uma escola pública e verá muitos exemplos. Essa convivência é mais regra que excessao no Brasil. Por fim, nada mais equivocado e amercanófilo do que dividir uma população complexa como a do Brasil no binarismo tosco brancos x negros, mania do racismo norte-americano que estamos importando.

    10. Marcos Benassi

      Ôôô, Gabo, respondo aqui em cima à sua observação ao meu comentário, ok? Só pra que chegue a você a notificação. Meu caro, a questão é, formalmente, "étnica" - quem bota "raça" na fita é a própria folha, neste último editorial, se você espiar lá. A questão essencial é que ver estudantes brancos e pretos com a mesma boa formação é exceção absoluta; o regulamentar é a boa formação ser privilégio comprado, com dinheiro que pretos não têm. Cota é ação temporária, reavaliada periodicamente.

  12. Felipe Araújo Braga

    Uma articularista, Lygia Maria, chegou a dizer até que a alternativa para quem é beneficiado por cotas - que segundo ela não deveriam existir - é o ensino técnico. É assim que a Folha de São Paulo e os intelectuais mais à direita pensam: lugar de pobre, de preto e de pardo é no ensino técnico, no máximo e não na universidade. Mas os filhos deles, os filhos das elites e eles mesmos, estão nos cursos técnicos ou nas universidades até a pós-graduação? E são todos brancos né? Nenhum de periferia!

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  13. Cristiano Kock Vitta

    A Folha de S. Paulo segrega, estupidifica e só dá voz àqueles que a consomem com desvario. A Folha é Demétrio Magnoli.

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    1. Cristiano Kock Vitta

      Hernandez, quanto a Folha paga pra você ser cão de guarda do moralismo? Eu comento, critico e mando a Folha pra onde eu quiser porque eu pago. Sem mais delongas, você é um tristonho.

    2. Hernandez Piras

      E, no entanto, o artigo que o senhor comenta, critico da Folha, foi publicado neste jornal.

  14. antonio brito

    A folha tem um posicionamento correto. Cotas sociais são necessárias, privilégio a grupos étnicos é foco de injustiça e cizânia.

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  15. Marcos Benassi

    Prezadíssima Dona Natália, não só a folha "instituição" o faz, como também articulistas ponta-de-lança, tipo Lygia Maria e Demétrio Magnoli. Se o jorná, em seus editoriais, acaba fazendo "opinião ", o papel de seus articulistas "opinativos" usa uma pretensa visão "científica", torcida como fariam bons "spin doctors" da gringolândia. Fonte científica, aliás, da Lygia Mary, que deslocou resultados de fora aqui pra nós, outro mundo. Tudo isso na maior caradura, inutilizando seus doutorados.

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    1. Marcos Benassi

      Gabi, em relação ao "gringolândia" que usei, o ponto é o seguinte: pesquisar sobre, digamos, aço, em um laboratório londrino, noviorquino ou paulista, não muda nádegas (a qualidade do equipamento, sim). Pesquisar os efeitos de uma política educacional , de inclusão de pretos da escola pública em universidades de elite, faz *absolutamente toda* diferença. A Lygia Mary usou uma pesquisa de Stanford, sobre a elite universitária estadunidense, pra falar da *nossa* política de cotas. Isso é burrro.

    2. Gabo Franca

      Caro Benassi, nada mais "gringolandia" do que pensar que se vai "resolver" um racismo terrível e enraizado a partir de cotas raciais. O problema das cotas é que elas segregam as pessoas por "raça" ( sim, um conceito racista que não deveria ser adotado pelo Estado e não científico). Ser contra as cotas não significa despreocupar-se com o racismo ou sê-lo. Esse tipo de argumentação acusatoria só inválida o argumento de quem o faz.

    3. Cristiano Kock Vitta

      Excelente análise.

  16. RODRIGO LUIZ BARBOSA

    Fiquei surpreso com a posição desse jornal nesse tema. O Brasil e a cidade de SP vivem uma tremenda desigualdade social, espacial e racial evidente no espaço, fruto do passado escravagista secular. Como diz os Racionais "o mundo é diferente da ponte pra cá", e continua assim no Capão. Contas sociais e raciais é uma ação emergencial num contexto longo e complexo de desigualdades brutais, enquanto a educação permanecer do jeito que está, ainda mais com esse governo do estado atual !

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    1. Marcos Benassi

      Este ponto "espacial", Prezado Rodrigo, é um ponto que a Ana Cristina, articulistas semanal, sempre nos traz, debaixo da égide de um "racismo territorial": à pobretalha, especialmente a preta, as franjas da cidade. Melhor dizendo, as franjas precárias, em risco, sem serviços ou estrutura pública. E leva paw de um monte de leitores.

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