Ruy Castro > Tesouro da música brasileira quase perdido Voltar

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  1. ADONAY ANTHONY EVANS

    Nós tempos da Antiguidade, quando a tv ainda era em preto e branco, quem narrava Carnaval dizia; É uma pena que a tv não seja a cores. Nas colunas do Ruy, só posso dizer, é uma pena que a Folha não seja em áudio. Isabella Faria nos deve, não uma, mas muitas e revistas documentais com Ruy

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  2. ADONAY ANTHONY EVANS

    Certa vez, no Morro, Elton tava mostrando numa Roda de Samba, a primeira parte de uma música nova, ainda sem segunda. Leva um recado, a quem me trouxe tanto desamor, diz que eu era um sofredor, e agora já não sou, o quê passou, passou. Paulinho, que vinha chegando, de pronto emendou a segunda: Vai dizer à minha ex amada, que ainda é seu meu coração, e que nas minhas madrugadas, não esqueço dela não!

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    1. Marcos Benassi

      Juta Lerda, que deleite! Essas histórias também não podem se perder, né? É memória cultural e de um tempo...

  3. Marcos Benassi

    Ruy do céu! Jesus da Goiabeira! Viva o amigo síndico (que não é o Tim, queria saber seu nome...) o Chico Alves e o Ims! Cara, que horror pensar que um legado desses passou raspando pelo lixão: justo o Elton Medeiros? PelamordeZeus e de Lênin! Que bom que foi parar numa instituição mais do que decente, que vai digitalizar essa maravilha e botar no ar pra nóis, os curiosos, pros music@s desse mundão. Essa foi na trave, o Sete-Peles quase fez um gol: inda bem que essa luz ainda vai brilhar.

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  4. Hernandez Piras

    Um país que permitiu que fosse incinerado o imenso patrimônio acumulado num antigo palácio imperial - falo, é claro, do Museu Nacional! - não faria o mesmo com algumas belas canções? O Brasil odeia sua própria cultura!

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  5. CARLOS ALEXANDRE PERGER

    Ruy, não sei se estou movida por David Lachapelle. Heaven to hell. Estou convencida de uma co-autoria com você e as brilhantes autoras feministas. Não sei se é loucura ou os processos de desterritorialização, Ruy. Não sei.

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  6. Teresa Cardoso

    Abençoado síndico.

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    1. Marcos Benassi

      Tô contigo e não abro: Jesus, daí da Goiabeira, pelaí pelo cabra. (Opa, cuidado, não é pelo Cabral)

  7. LUTHERO MAYNARD

    O melhor do Brasil, não poucas vezes, está nas lixeiras.

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  8. Rogério Gonzalez

    Admiro muito as canções desse craque do samba, e a minha preferida também é Pressentimento, uma verdadeira joia do nosso cancioneiro.

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  9. Alexandre Marcos Pereira

    Elton Medeiros, apesar de não ser uma figura tão amplamente reconhecida quanto outros ícones da música brasileira, teve uma influência considerável no samba e na cultura musical do Brasil. Ele dedicou-se profundamente ao samba, um gênero musical rico e complexo, mas que, em certas épocas, não teve a visibilidade ou apelo comercial de outros gêneros. Ele era conhecido por seu perfil mais discreto e humilde. A música sempre vinha em primeiro e a imagem em segundo. Faltou marketing pessoal.

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    1. Alexandre Marcos Pereira

      Excelente lembrete, meu quase xará, também, Marcos Benassi. Infelizmente, devido a problemas econômicos, a Discos Marcus Pereira fechou e o seu valioso acervo de cento e quarenta e quatro álbuns, incluindo o primeiro do Cartola, hoje pertence à multinacional EMI, sendo atualmente parte do catálogo da Universal Music Group, que adquiriu a EMI, em dois mil e doze. Marcus Pereira foi uma figura marcante na cultura brasileira, atuando como publicitário, pesquisador e fundador da gravadora. Um abraço

    2. FLAVIO ZOLETTI

      Não faltou é nada não. Se você diz que faltou marketing pessoal, problema é do marketing pessoal, o marquetinge pessoal que lute. O gênio vai continuar imortal.

    3. Marcos Benassi

      Ôôô Alexandre, aproveitando seu nome, lembrei-me do acervo do Marcus Pereira: Ruy, com quem está a posse dos fonogramas gravados pelo Marcus? Vou até olhar se caíram no explodefai. Também são d uma riqueza de louco!

    4. CARLOS ALEXANDRE PERGER

      O telefone tocou novamente, Alexandre.

  10. CARLOS ALEXANDRE PERGER

    O incêndio no museu nacional e os tesouros culturais e ancestrais se unem às memórias perdidas, Ruy.

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  11. julio salles

    Hoje podemos ler o primeiro livro que foi escrito em tijolos de barro no meio digital, é o mesmo livro, só mudou o meio. É o mesmo, com as plataformas existentes podemos escutar facilmente músicas de várias tipos e culturas, mas quando busquei o jongo o que apareceu foi muito limitado, porque alguém estabelece um critério de apresentação de títulos conforme o objetivo da plataforma. Quando as manifestações culturais populares brasileiras serão disponibilizadas digitalmente? E por quem?

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  12. paul constantinides

    cara se eu fosse religioso já mandava canonizar o Elton Medeiros. O acaso ou não, gratidão a quem recuperou as fitas valiosas da lixeira, parabéns! Qto ao Brasil, já dizia uma canção, não se merece.

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  13. Claudio Messias

    Essa geração de nativos digitais está anos-luz distante do que ainda ontem foi a base da indústria cultural, analógica. Não veem arte em objetos plásticos com fitas magnéticas, não concebendo que esses objetos reúnem riquezas únicas, recuperáveis a partir a técnica. Tenho dezenas de vinis aqui comigo, recuperados de lixeiras já sem capas. Certamente, que os jogou não atentou para os conteúdos, pois viu apenas objetos.

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  14. Carla C Oliveira

    Que tipo de país joga sua cultura fora?!

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    1. Carlos Telles

      Um país que permite que um presidente da República feche o ministério da cultura.

  15. Jorge Ceretta

    Mais uma barbárie em nossa conta.

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  16. Jose Ricardo Almeida

    Viva o acaso vigilante!

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  17. AVELINO IGNACIO BUDU GARCIA

    Ruy: essa notícia foi a que chegou até você. Pergunto, terrificado: quantas mais aconteceram e que não são de seu conhecimento e que você nem pode dividi-las conosco?

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    1. Marcos Benassi

      Putz, Budu, mindeu até um arrepio...

  18. NACIB HETTI

    Enquanto a cultura no Brasil for instrumento de disputa ideológica será isso aí.

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    1. Luiz Candido Borges

      De fato, há disputas ideológicas na cultura no Brasil, mas o fato narrado nada tem a ver com isso. Trata-se de algo muito pior, mais longevo, mais daninho, um nem-te-ligo geral quanto à nossa cultura, nada preservado, pois considera-se que só o que importa é "o momento" . Fitas cassete de um negro velho? Joga logo fora e vamos ouvir o último sucesso (funk ou sertanejo) no Spotify!

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