Luiz Felipe Pondé > Os liberais modernos sofrem de um orgulho político desmedido Voltar
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Olá, Pondé. Estas reflexões me trouxeram três lembranças. A de que Adam Smith, fazendo jus ao nome de Adão, acreditava mesmo em vontade livre, daà ter partilhado do fruto proibido com Eva, para deixarem o jardim do éden e irem à s compras. A do livro de Freud: O Futuro de uma ilusão, no qual ele expõe a história do assassinato do pai da ordem primordial, e dessa tragédia terÃamos iniciado a sociedade tal como é. E O Nascimento da Tragédia (Nietzsche). Só vejo "vontade livre" no tolo do Adam!
A concepção do contrato social como sendo decisão consciente de humanos livres me parece indevida. E mais provável que a comunidade humana se desenvolveu e evoluiu organicamente, como defende Burke. Um bando de macacos aperfeiçoado. Mas a grande estrutura social moderna impede que percebamos isso, o que, paradoxalmente, leva à ilusão de autonomia e autossuficiência da vontade individual, presente nas democracias. Que atoleiro, não?
Pelo menos uma parte desse debate diz respeito ao princÃpio de uma pessoa um voto. E a maioria eventual leva. Uma alternativa era a de Pascal: o ideal seria o governo dos melhores, mas como isso pode levar à guerra civil pois não haverá acordo sobre quem são eles, o governante deve ser o filho mais velho da rainha. Até hoje, exceto em alguns lugares como Arábia, SÃria e Coreia do Norte, o primeiro princÃpio, ligado à ideia liberal, tem prevalecido.
Pois é Ponde, desandou de vez, quem ainda pensava que tu era um filósofo, perdeu a fé depois das vergonhosas declarações de apoio ao genocidio. Agora só resta o público do Malafaia, Bolsonaro e Conib, que nem querem falar sobre o texto, só defender o mito Pundê.
Eu ainda penso que ele é um filósofo, apesar de não ter fé em nada, sobre tudo no homem. A proposito a onde Ponde apoiou o genocÃdio??? Acho que você não lê tudo que ele escreve, só partes tiradas de contexto!!! Lamentável.
Na "Origem da desigualdade entre os homens", Rousseau diz acreditar que os seres humanos, quando viviam sós (ou, deduz-se, em grupos reduzidos), eram livres. A sujeição de uns a outros, os cativeiros teriam começado quando as comunidades se ampliaram e se tornaram mais complexas. Um leitor aqui definiu bem: a liberdade é humana, portanto finita, restrita. Hoje terÃamos de conciliar a liberdade dos indivÃduos com as necessidades da coletividade.
Preciso mesmo saber até que ponto sei exatamente o que quero quando digo que quero? para fazer uma escolha? Os pequenos grupos imersos em hábitos imemoriais seriam menos mÃticos que o contrato social? Precisamos ser fundadores livres da ordem social e polÃtica para podermos mudá-la, melhorá-la, na medida de nossas decisões individuais ou coletivas? Pondé da voltas numa falsa questão para fazer o que sugere que não poderÃamos, dizer qual seria o melhor caminho para nossa organização coletiva.
Falsa questão?! Falsa para quem??? E nós sabemos qual é o melhor caminho para nossa organização coletiva??? Me parece que não!!!
A liberdade que existe está na escolha dos jogos que queremos jogar, é liberdade de escolha entre conjuntos de restrições. Leio o Pondé porque quero e quando quero, mas não poderei lê-lo se o Pondé não escrever, escolha dele. Liberdade de escolha não se mede pela potência, a liberdade humana é humana, finita nas possibilidades e infinita nos anseios. Feel free or chained, só saiba que esta escolha é sua.
Costumo também me arrepender dessa decisão.
Na insignificante opinião, a sociedade foi construÃda através do interesse! Os expertos, impôs as regras para tal sociedade a base da força, e isso permanece até hoje e, até que a natureza nos provem de alimento. Se um dia a natureza deixar de prover nos de alimento, a sociedade se esfarela! Não há consenso com a barriga vazia, e neste caso até os autores das regras poderá morrer de fome. Viva o Deus natureza...
Ele escreve bem, não sei se tão brilhante como o Messi, o Snoop. Pondé, amo ver você com a ThaÃs.
O texto é bem informado. O problema é que o formato é muito curto, as ideias são apenas esboçadas porque não dá pra desenvolver nada nesses artigos tuÃte da FSP. O formato compromete a qualidade do texto, que mereceria mais desenvolvimento. Dito isso, confesso que sinto saudades do caderno Mais!
A sÃntese de tudo estar em uma sociedade que não tem livre arbÃtrio, ou princÃpio de vontade livre ,o grande exemplo é nosso Brasil de hoje, onde há extrema direita dita ás vontades de uma parcela !
Direita e Esquerda fazem isso!!! hoje e no passado.
Extremas direita e esquerda sofismática ditam as vontades.
E daà Pondé? Onde você quiz chegar? Que não somos livres? Claro que não meu caro e nem precisava dar essa volta toda!
Mas como iria posar de inteligentinho?
Concordo, os comentários é a melhor parte. É que não dá para levar a sério o que essa figura escreve, uma mistura de Wikipedia com Ana Maria Braga...eu me divirto!!!
Certos comentários é (sic) a pior parte...
Já são 10 mil crianças sem vida e 1 mil mutiladas em Gaza segundo a Cruz Vermelha, com todo apoio do Pundê e do pessoal da Conib.
você não precisa apoiar morte de crianças seja do lado que for, o Ponde não faz isso!!!
Sim Pina, mas não lembro de Pondé sendo favorável a morte dos Ucranianos.
E as da Ucrânia, Gilberto não te comove?
Gilberto,e as vitimas da crueldade russa do Putin, não lhe comove! Você é a favor do terrorismo,,,,,? Dá milicia carioca? Por favor!
... valeu e obrigado pela conversa!
A melhro parte da coluna do Pondé são os comentários. Um bando de gente que mal junta lé com cré etem dificuldades com interpretação de texto basica, a maioria absoluta dos cometaristas, vociferando basicamente a mesma coisa toda semana, independente do tema da coluna. Atestado com firma reconhecida em cartório que não entendem o que leem
Nossa sanha por poder e sobrevivência, sempre nos levara a nos "matarmos" seja retoricamente ou fisicamente, os comentários da coluna só provam este inevitável ciclo que vivemos hoje e sempre.
Essa era a lição de casa Pedro? Mostrar-se capaz de falar muito sem dizer nada, como o colunista? E fazer um comentário crÃtico nada tem a ver com tirar quem quer que seja do debate público Felipe, ainda que, ou principalmente se, a motivação for polÃtica. Quem quer excluir os que discordam são os seguidores de um autoproclamado mito.
Exatamente, Pedro. Latem e babam, mas não leem a placa do ônibus.
Resume aà o que o Pondé quis dizer professor? Na minha opinião, o Pondé mostra está do lado mais forte com sutileza.
Assim falou Zara tustra. Já que sabes bem juntar lé com cré, talvez possas nos explicar como o naci onalismo sio nista de Yoram Hazony, admirado por Luizinho e seus seguidores, vai salvar o mundo? Todas os escritos do Rolando Lero, ao menos nos últimos seis meses, são em favor da causa sio nista. Enquanto isso na Pales tina…
A hostilidade desses leitores revela o desejo deles de tirar pessoas como o Pondé do debate público, e de desestimular outros semelhantes. Não é um debate racional. É um ataque de cunho polÃtico.
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