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  1. Bianca Alves Silveira

    Acho que nunca vai ter uma maneira certa de agir. Eu não tive minha orelha furada e achava bem ruim ser a única menina da escola que não tinha. Odiava brincos de pressão porque doía a orelha. E ter a lembrança da dor e do transtorno de recuperação ao furar a orelha já com 11 anos de idade, foi bem ruim. Preferia ter passado por isso quando bebê. Adoro calças e shorts, mas se há uma vestimenta que acho confortável, livre e que considero melhor do que qualquer outra roupa, são os vestidos!

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  2. Antonio Emanuel Melo dos Santos

    Eu não engulo pílula do dilema entre a vestimenta do menino como menino e da menina como menina e a liberdade. Recebemos uma cultura em nossa família e o modo de se vestir pode mudar (mudança de renda, mudança de clima, mudança de país, mudança de gênero etc). Esse negócio de neutralidade pra criancinha é modismo.

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  3. STELLA MARINA RODRIGUES

    Minha mãe me deixava sempre sem brincos e com cabelos curtos e roupas confortáveis, daí a pergunta que eu mais ouvia no parquinho era se eu era menino ou menina, isso me entristecia. As mães de Stellas fazem as coisas com muito amor e a melhor das intenções, e podem não perceber, quando dão um tênis, que tudo o que a Stella queria era uma melissinha.

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  4. STELLA MARINA RODRIGUES

    Minha mãe me deixava sempre sem brincos e com cabelos curtos e roupas confortáveis, daí a pergunta que eu mais ouvia no parquinho era se eu era menino ou menina, isso me entristecia. As mães de Stellas fazem as coisas as coisas com muito amor e a melhor das intenções, e podem não perceber, quando dão um tênis, que tudo o que a Stella queria era uma melissinha.

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  5. Tiago Boaventura

    "Por que sentimos tanta necessidade de distinguir meninas e meninos ainda bebês?" Querida colunista, essa necessidade não tem absolutamente nada a ver com machismo, que mania horrível de creditar tudo ao "machismo". Miericórdia, até mesmo para comprar um presente para uma criança, precisamos saber o sexo da criança, se é um menino ou uma menina. Tanta é a importância de se saber se é um menino ou uma menina, que até a própria colunista deve ter feito ultrasson para descobrir o sexo do seu bebê.

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    1. MARCIO CARNEIRO DE ALBUQUERQUE

      Para esta gente Tiago, dar uma boneca e não um hotwheels para uma menine deveria ser crime inafiançável e ser tema de Seminário na USP; fica ligado ai irmão.

  6. Gustavo Michelin

    Pobre menine

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  7. Paulo Roberto Dufrayer de Oliveira

    Assim como o furo na orelha, há muitas outras coisas sobre as quais é melhor deixar a criança decidir, quando tiver maturidade para tal. Por exemplo, religião.

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    1. MARCIO CARNEIRO DE ALBUQUERQUE

      Seguindo o raciocínio, valores e crenças, são sempre opressoras em relação a liberdade do sujeito, logo, qualquer valor ou crença não deve ser ensinado a criança, ela deverá livremente seguir o que seu próprio fígado infantil lhe disser, sem a interferência de "adultos"; e assim, crescerão livres e felizes, igual uma anta no pasto.

  8. Evando de Abreu

    Anete, no meu mundo, são os órgãos genitais, depois trata-se de preferência sexual, que é outra coisa. Definição de sexo, são os órgãos genitais. Se posteriormente a pessoa quiser trocá-lo, que o faça.

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  9. Marcos Benassi

    Poi Zé, Joanna, à conclusão de seu artigo, eu havia chegado bem antes: a troco de quê sinalizar ao mundo o gênero? Deixe que se virem, uai.

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  10. Carol Fernandes

    Aqui na República Tcheca onde moro é uma imensa aberração furar orelha de crianças, quem dirá de bebês. Me parece um hábito muito brasileiro fazer esse tipo de "identificação" tão cedo.

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  11. Alexandre Pereira

    A vida testa, é inevitável, e preparar os filhos para o teste é o derradeiro papel dos pais, mas tentar fazer esses testes por eles não irá ajudá-los. Margaret Tatcher usava brincos, assim como Sua Majestade, a saudosa Elizabeth II. Ana de Kiev e Amanirenas, também, assim como Khutulun, a imbatível, que nunca perdeu um combate de igual para igual contra um homem. Está mais nos exemplos do que nos apetrechos, está mais na cultura que na ideologia.

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  12. MARCIO CARNEIRO DE ALBUQUERQUE

    Estamos a passos largos nos ajumentando.

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    1. Marenildes Pacheco da Silva

      kkkk eu diria que já nos ajumentamos, sem querer ofender o jumento.

  13. Ivan Carlos Albarello

    Chama de "menine" ou "meninex". Espera ela adentrar a escola para definir o que será. Somos a esquerda, pô !!!

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    1. Alberto Henrique

      Rapazinho,quando não tiver nada de interessante pra dizer, apenas ouça, é bom pra você e pra todos nós.

  14. Maurício Toma

    Crio minha filha para ser livre, para ser ela mesma, para decidir o que quer por si só. Eu e minha esposa sempre fizemos questão de deixá-la bastante de calça e shorts para brincar a vontade, evitávamos o rosa (apesar de rosa e roxo compor 90% das roupas de menina a venda), e tudo isso para hoje a cor preferida dela ser rosa e adorar vestidos mais que qualquer outra roupa. Gosta de brincar de boneca e de comidinha. Talvez certas coisas não sejam construção social, mas algo ancestral e biológico.

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    1. Marenildes Pacheco da Silva

      Oh amigo Mauricio, peço perdão por dá pitaco na educação da sua filha, mas estimula a pimpolha a montar e desmontar casa, carro, desenhar, e etc. (lego), fazer comidinha, pode induzir inconscientemente ela achar que tem que ser escrava de marido, caso seja a escolha dela casar e não ter condições de pagar a alguém para fazer os afazeres domésticos. Muito antigamente eu só dava a meninas, brinquedos utensílio domestico, mudei, e quando não dou livro, dou brinquedos de encaixe, montagem e etc.

  15. Evando de Abreu

    Se tiver órgãos genitais você saberá na hora. Agora, decorar a criança com penduricalhos não é necessário, mas temos muita gente, a maioria que irá botar um brinco na Stella não é nada de mais. O resto é frescura

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    1. Anete Araujo Guedes

      Não são os órgãos genitais nem a biologia que definirá se um ser humano é homem ou mulher. A definição acontece em outra esfera, a mental.

  16. jose luiz de castro

    Gostaria muito de entender aonde está a grande maldade em um pai ou uma mãe tratarem uma bebezinha como uma bebezinha e um bebezinho como um bebezinho.

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    1. Maria Pirlin

      Leia de novo. Esses pais perceberam que roupas que impedissem a filha de brincar e engatinhar à vontade eram limitações desnecessárias, condicionamentos sociais. Que levariam a outros condicionamentos culturais que igualmente limitariam suas liberdades de escolha. Querem que a filha tenha liberdade. A reação de vários homens a isso por aqui é bem estranha não é não? A sua inclusive. Pense um pouco.

  17. Paulo Jr

    Concordo com a autora. Perfurações e penduricalhos devem ser uma opção voluntária. Eu pessoalmente não vejo sentido em distinguir o sexo de um bebê, especialmente numa idade tão tenra.

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  18. Nelson Oliveira

    Assunto delicado. A virtude está no meio. Nem há a necessidade se sinalizar conforme modelos, nem de envolver a criança na areia movediça da atual confusão de gêneros, na qual também há muitas influências com interesses discutíveis. Sobre igualdade de direitos e oportunidades, nem deveríamos discutir. Talvez seja a desigualdade o motor de tantas distorções e comportamentos bizarros.

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    1. Anete Araujo Guedes

      Vestidos atrapalham a mobilidade, deixam a menina contida, sem movimentos. Pra que a criança tem de carregar laços e outras bobagens na cabeça, que visivelmente incomodam. Em vez disso, o melhor é incentivar a liberdade, as escolhas, o desejo, o pensamento, os jogos.

  19. MARCIO CARNEIRO DE ALBUQUERQUE

    Moça, vá criar sua menina em paz.

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  20. edilson borges

    nem menina nem menino. é bebê. isso não tem sexo, só genitália, fazedor de xixi ou outro nome. e quando estiver pronto, vai escolher por sí própria o q quiser ser, não?

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  21. RICARDO TEIXEIRA MARINHO COSTA

    Aiaiaiaiaiaiaiaiaiaia ….

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  22. PAULA FARIA

    Faltou falar do inverso. Meu filho do meio tem o cabelo lindo. Deixamos o cabelo dele crescer livremente até os três anos de idade. Viviam confundindo ele com uma menina. Ele começou a perceber o quanto isso é chato. Nos libertar das madeixas foi a melhor coisa que fizemos.

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  23. André Jalles Monteiro

    A Ana Júlia, hoje com 16 anos, não quer furar a orelha. Sobe em árvores com destreza, assim como fazia quando criança. Mas já sente na pele o que é ser mulher, mesmo vivendo no privilégio de um colégio particular de prestação alta. Ser mulher, nesse mundo dominado por homens, brancos e normativos, não é uma tarefa fácil.

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    1. Anete Araujo Guedes

      Não se nasce mulher, torna-se mulher. A feminilidade é conquista, uma construção. Ao ser alcançada, mesmo com todas as imposições advindas do sistema patriarcal, não deixa de ser instigante, trata-se de um mais-além.

  24. Cida Sepulveda

    O que eu quero para meus filhos e filhas pode não ser o que eles quererão quando puderem escolher. Não há nada demais em deixar o/a bebê livro de roupas e objetos que limitem seus movimentos, mas transformar isso em bandeira é falta de assunto.

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  25. Izaac de Souza Silva

    Eu também não gostava de vestidos na minha filha quando ela era bebê. Atrapalhava até na hora de carregá-la no colo.

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  26. Pedro Luis S C Rodrigues

    A fralda de pano já dá a medida do nivel de exibicionismo moral e ignorância da colunista. Um egocentrismo tosco e mal disfarçado. Não poderia terminar de outra maneira que não fosse o absurdo de que o genero será escolhido posteriormente, como uma roupa. Torço para que menina escape relativamente intacta a experiência de ser reduzida a objeto de sinalização de virtude da mãe

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    1. Anete Araujo Guedes

      Peça a alguém para interpretar o texto para você.

    2. Jaina Braga

      Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

    3. Maria Pirlin

      Expressão de linguagem, não de linhagem…corrigindo.

    4. Maria Pirlin

      Tire as lentes de misógino atuante e leia de novo. A mãe quer liberdade (aposto que vc usa muito essa palavra ) de expressão de movimentos, de linhagem , de brincadeiras. E de escolhas. Essa menina tem sorte de ter essa mãe.

    5. Julio Louzada

      Nossa que profundo!! Talvez se a neném estivesse dançando até o chão e rebolando vc estaria feliz né? Porque não julga sua própria arrogância!?

  27. Alexandre Marcos Pereira

    Os pais muitas vezes optam por distinguir os bebês do sexo feminino do sexo masculino através de adornos e cores específicas devido a convenções sociais e culturais. Essas práticas estão enraizadas em normas de gênero históricas e culturais que associam determinadas cores e adornos a cada sexo. Em muitas culturas, existe um desejo ou até mesmo uma pressão para identificar imediatamente o gênero de um bebê. Fazem isso para enquadrar os bebês, como bem salientou a articulista. Parabéns!

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    1. MARCIO CARNEIRO DE ALBUQUERQUE

      Toda cultura enquadra. Por exemplo, basta ler um ou dois verbetes sobre esta lenga-lenga (também produzida no interior da cultura), que ao assumir estas bobagens, você já passa a ser um robozinho (programado) para reproduzi-las; sem obviamente questionar de onde elas vieram, porque faz parte do "enquadramento" achar que supostamente você pensa de maneira livre; quando na verdade, a grande ideia original, é apenas um souvenir barato, pobre, infundado, nefasto e fútil.