Vera Iaconelli > 'Vidas Passadas' e o desejo feminino Voltar
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Pelo enredo, entende-se porque o filme que agrada às mulheres. A personagem principal é paparicada por 2 homens, o marido real e um marido que podia ter sido. Com uma demanda feminina crescente, a oferta de produtos direcionados a esse nicho de mercado só tende a crescer.
É chocante pensar como uma mulher pode explorar seu desejo com foco em mais de uma pessoa, algo historicamente tão masculino!
BelÃssimo filme! Pontos de vista e sentimentos das personagens tendem talvez à idealização – amam, são generosos, despojados do sentido de poder, capazes de renúncia e aceitação. Incluindo o marido, personagem coadjuvante. Filme feito à base de delicada compreensão de si mesmo e do Universo.
De acordo com o site rockcontent ponto com, na teoria da personalidade, "A abordagem caracterÃstica da personalidade nesse caso é formada pela combinação de vários traços, formando uma identidade única para cada indivÃduo." Portanto, é cediço no meio acadêmico da psicologia, que, independentemente do conceito de indivÃduo, a personalidade é única, concluindo-se, por óbvio, que cada indivÃduo é único.
A maior parte das nossas decisões e atos revelam conteúdos inconscientes. No aspecto biológico, nossa respiração, batimentos cardÃacos, funcionamento dos nossos órgãos... Enfim, todas as funções vitais do nosso corpo ocorrem à nossa revelia. (continua)
(continuação) A vida tem a ver com escolhas. Nós somos a soma das nossas escolhas. E a maioria delas não é feita por nós. Você não pode escolher quando vai nascer; onde vai nascer; a famÃlia em que vai nascer. Nem mesmo quem vai amar. No âmbito da psicologia, foi demonstrado mediante testes, que a grande maioria das nossas decisões são tomadas pelo inconsciente. A par disso, as descobertas cientÃficas mais relevantes para a humanidade foram descobertas por acaso. (continua)
(continuação) Não foi o esforço ou o empenho dos cientistas. Exemplos: a penicilina, o forno de microondas, o Viagra, o plástico, a vaselina, a pólvora, a anestesia, o raio X, a radioatividade, o marca-passo... Mendeleev sonhou com a tabela periódica dos elementos antes de anunciar sua descoberta. James Watson descobriu o formato do DNA sonhando. Marie Curie, idem com a fórmula do benzeno. São inúmeros os inventos que os cientistas não pretendiam criar. (continua)
(continuação) Einstein teve o insight do átomo observando o Movimento Browniano numa piscina; da múmia e do túmulo do faraó Tutancâmon, no Vale dos Reis; da Pedra de Rosetta; do palito de fósforo por Henning Brand e John Walker; dos Manuscritos do Mar Morto; dos adoçantes como sacarina, aspartame, ciclamato; a indução eletromagnética; a descoberta da fibra Kevlar; Teoria do Caos e o Efeito Borboleta, descoberto por Edward Lorenz. (continua)
(continuação) Diante disso, será que é a ciência mesmo que nos fornece as verdades ou uma Grande Consciência por trás de tudo o que existe subministra aos cientistas o que eles devem e o que não devem saber? É Deus quem coordena todo o universo, inclusive os momentos oportunos para revelar o conhecimento cientÃfico ao homem. Existe muitas outrasÂ… A lista é enorme. Nosso único guia é o Todo-poderoso. Tenhamos humildade e reconheçamos isso.
Caro Artur, você só vê um lado da moeda: o outro é o inimigo, adversário de Deus. Na verdade, adversário do EspÃrito de Deus que repousa no homem, porquanto Deus, por ser onipotente, não tem adversário. O inimigo existe para fazer o mal e tenta atrapalhar os planos de Deus. Por isso o mal no mundo. Também o mal é o contraste, para que se perceba o bem. Quem só percebe a luz e não tem as trevas para comparar não percebe o quão grande é o bem. Leia a Parábola do Filho Pródigo.
Sua premissa é genial. Mas, se o caminhar da humanidade é pautado por decisões do Todo Poderoso, Ele tem usado esse poder pra cometer barbaridades também.
Sócrates disse: “Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância”. Podemos pensar que nos autoconhecermos é algo utópico, mas ao fazê-lo dissolvemos os muros que nos separam do nosso entorno, revelando esse iceberg chamado "nossa ignorância". Autoconhecer-nos é estarmos dispostos a explorar o território desconhecido do nosso próprio ser. É também conhecer as nossas engrenagens interiores, bem como expor as nossas conexões - evidentes e ocultas - com todo o universo.
Massa! Se conhecer é se recriar, imediatamente se transformando num novo desconhecimento.
Na perspectiva budista, a ideia de “eu individual” é uma ilusão, mas é a partir desta delusão que vamos (re)conhecer nossas crenças, valores, medos, anseios, (auto)enganos, erros, malfeitos, delusões...Todas as construções que a mente usa para nos arrastar pelos seus labirintos...
BelÃssimo.
Vera, vc levantou um ponto do filme fundamental de ser apontado que é a questão da liberdade de escolha, em geral mais difÃcil para as mulheres, seja pela dependência financeira, pela educação que não é libertadora para nós, pelos preconceitos ou pelo risco de violência. O filme, sem dúvida, traz um alento e uma esperança de que desejar e escolher, para uma mulher, possa ser mais livre, leve e respeitado.
Nós olhamos para o mundo uma vez na infância. O resto é memória. L. Glück
Ler a Vera é como fazer uma higiene mental.
BelÃssima leitura do filme!!
Mulheres e homens tem desejos ocultos do passado e do presente, mas nem sempre terminam em adultério, separação ou feminicÃdio.
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