Mariliz Pereira Jorge > O feminismo é o melhor amigo do homem Voltar
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Serviço militar obri gat ório para todas as mulheres que completarem 18 anos já.
Fundamental se interessar por feminismo até pra ter uma noção do que se trata essa coluna e de quais estratégias de comunicação ela se vale.
Sem dúvida, e eles já sabem disso, tanto que apoiam há muito tempo e sem reclamar a divisão total das despesas. Porém, o que os/as machistas (aqui incluo também mulheres) não suportam é perder os privilégios. Ainda é difÃcil para algumas não ser a "manteúda", o bibelô, ou a mãe em tempo integral. E, principalmente, ainda é difÃcil para muitos deles, aceitar a escolha, a opinião e a independência da mulher. Estão aà para provar, as violências de todo tipo, em casa, nas ruas, no trabalho.
Se fosse tão simples seria muito fácil. Mas isso das mulheres dizerem que os homens podem chorar, não precisam saber consertar coisas, não precisam ser provedores da casa etc, é como aquela empresa que diz que seu maior bem são seus colaboradores, enquanto os desligam sem dó assim que a situação aperta.
Mariliz, a coluna está bobinha, quase infantil. Se os homens não perdessem nada com o feminismo, não existiria homens machistas. Ao considerar as mulheres como seres com mesmos direitos ( feminismo) que eles, os homens abrem mão de privilégios. E nem todos estão dispostos a isso.
Nem todos estão dispostos a mudar, como você cita. Havendo alguma parcela disposta a pensar, discurtir, negociar, já vale muito a pena a criação desse texto. Nivelar os homens por baixo, e calarmo-nos sobre nossa perspectiva e anseio não irá ajudar em direção a melhores relações sociais. Calar ou constranger a autora também não contribui.
Depois de semanas e mais semanas de aberrações (algumas que beiravam a hipochrisia desumana), finalmente Mariliz escreve um bom artigo, fruto de reflexão crÃtica e não de visão mÃope apaixonada ou da necessidade de ganhar cliques. Parabéns
...e posso testemunhar por experiência própria: defender a causa feminista faz da minha vida, enqto homem, algo muito mais leve e agradável
Parabéns Mariliz Pereira Jorge. Fazer análises sobre a perspectiva e desafios da mulher frente aos dos homens gera bastante burburinho, inclusive dentre mulheres. Negar que somos fruto de uma cultura machista, ou mesmo se abster de falar do assunto, faz com que homens e mulheres se percam em seus objetivos de uma relação harmônica. Quando todos são livres para expressar-se e têm sua perspectiva validada, aà temos um ganha ganha. Relações têm que ser boas para todos os envolvidos.
Ideologias não são amigas de ninguém, nem das pessoas que dizem defender. Há de se pregar o entendimento, a compreensão do próximo, do companheiro de jornada, não a privação da identidade. Ao microscópio, as pessoas nunca deveriam se entender. Na média, estamos sempre tangenciando, mas não no caos. A medida que as necessidades forem supridas e as preocupações atenuadas, os papéis de ambos evoluirão naturalmente. Até lá, a visão do andar de cima, minoria, não poderá ser extrapolada para baixo.
Interpretou mal, Daniel. Não disse que não tenho ou que exista alguém que não, só estipulei que ideologias servem a si mesmas e adotar fórmulas prontas é abrir mão da racionalidade. Embora não esteja sempre presente em nossas decisões, ainda é o que explica os resultados de nossas decisões e evita que nos rendamos à cegueira coletiva, tão em voga nos dias de hoje.
Meu amigo. Talvez falte o senhor enteder que qquer ser falante tem uma ideologia, inexoravelmente. As próprias ideias que vc expressa aà são calcadas numa ideologia. O que é extremamente limitante que leva ao extremismo e ao conflito é alguém achar que não tem ideologia, e então que suas ideias são AS verdadeiras, o dogma absoluto. Haja vista aqueles que se dizem gente de bem defensoras dos verdadeiros valores.
Pena que na prática a teoria é outra.
Se besteira fosse crime, esta coluna seria prisão perpetua.
Sou bastante crÃtico a Mariliz. De tempos para cá ela escreveu colunas que, no mÃnimo, me provocaram náuseas. Mas, nesse caso Ivan, gostaria de saber. O que vc achou de tão beshta nessa coluna?
Ivan, perfeito! Ainda estou rindo...
Sou operaria de DNA, não consigo ficar alheia a um ser pegar um peso sozinho, ou qualquer coisa que possa prejudicar a saúde só por ser homem, a estrutura óssea imagino ter pouca diferença. Meu marido é a moda antiga, sempre proveu a casa, meu salário só para minhas despesas pessoais, mas ao me aposentar e continuar trabalhando, encarei ele e peguei algumas contas da casa para assumir e pagar claro, não consigo me ver gastando com supérfluo muitas vezes, e não ajudá-lo, ainda que não precise.
Trabalho, responsabilidades, despesas, patrimônio, meio a meio está muito bom.
Mariliz sempre bastante direta naquilo que diz. Serve muito bem para dar um choque de realidade naqueles machos alfa (ou não) por aÃ. Espero que todos aprendam a dar várias chances para entrar em zonas de desconforto, para se mostrarem e aceitarem ser vulneráveis, para baixarem a guarda e abrirem o coração.
O cachorro é o melhor amigo do homem.
Então seja o homem que seu cachorro acha que vc é...
Cachorro é o segundo melhor. Tadalafila é o melhor amigo. rsrsrsrs
Desnecessário dizer que a igualdade em tudo deveria reinar entre homens, mulheres e afins. Diante disso tb me irrita a quantidade de mulheres machistas, onde o provedor nunca deve se abalar, com o risco de se tornar ridÃculo e dispensável. E o braço raivoso do feminismo, aquele braço anti homem, não menos ridÃculo e hipócrita.
Nada pior que uma esposa ou companheira machista, que quer que você trabalhe por dois, que seja forte, que não broche, que não reclame, que seja forte e outras besteiras que os homens inventaram, e das quais nos arrependemos mas não admitimos.
Última consideração. A Sra vai votar em quem na eleição para a prefeitura de sumpau ?
A última foi muito massa. Vc vai casar de novo ? Ela vai ter direito sobre a casa q iria ficar pro nosso filhinho ? Filhinho tem trinta e quatro. Vcs são do caramba.
Quando e se vc se separar vc vai deixar sua linda casa pro seu maridão lindo e feminista ? Ou vai lutar até a última gota pra varrer o sujeito. Separado a dez anos sempre q vou a justiça pedindo q pelo menos pague o aluguel da casa que compramos juntos meio a meio, ganho um Maria da Penha. Já dão cinco. Pressão psicológica diz a juÃza. Ou juiz. Tanto faz. Qual a opinião da Sra sobre isso ?
Mas vá q a Sra seja a minha advogada. Aceito. Quando vender a casa pago os honorários. Q tal ?
Infelizmente não tenho dinheiro prá pagar um advogado. Mas se me pagasse pelo menos o aluguel, teria.
D Ruth não é frustração. É dividir. Separou ? Tudo certo. Agora vamos dividir. Ou a Sra acha isso injusto ?
Suas frustrações com seu regime de casamento e seu advogado ruim não tem relação nenhuma com o feminismo.
São
Já que o tempo é de nos escutarmos mutuamente, o que é ótimo, vou fazer apenas uma ressalva. Você tem toda a razão em dizer que o feminismo também nos interessa e que a masculinidade tradicional é opressora. Mas isso não tem nada, mas nada, nada, nada mesmo a ver com choro. Tem a ver com não perder o emprego e ir para a guerra. Esses são problemas reais. Morremos cinco anos antes e nos aposentamos cinco anos depois. Isso é problema real. Choro é mimimi.
Um adendo: estatÃticamente falando as mulheres usam muito mais os planos de saúde. Homens evitam o check up e mesmo o confronto com exames e médicos, até que o problema médico jà esteja num patamar grave ou irreversÃvel. Tambem não procuram apoio para saúde mental, menos ainda medicacão. Há homens que agem diferentemente? Sim, porém estatisticamente falando sâo minoria. Dessa forma é possÃvel entender um motivo para maior frequência de suicÃdios dentre homens e menor expectativa de vida.
E, finalmente, a guerra. A maioria esmagadora dos mortos é de homens. Esmagadora. Mulheres só começam a morrer de verdade, aos montes, quando cidades são invadidas ou bombardeadas. AÃ, a morte não escolhe sexo. Mas, na trincheira, só tem homem. É difÃcil mudar isso enquanto as batalhas envolverem alguma perspectiva de contato fÃsico. Homens são mais fortes.
É por isso que há muito mais presos homens do que mulheres. Porque ele tem a obrigação de prover e, se não tiver emprego nem dinheiro, perderá o respeito do mundo todo à sua volta. Então, diante da falta de recursos, simplesmente para ser visto como pessoa, como gente, e não como um traste inútil do qual todos querem distância, o homem parte para o crime. Começa na adolescência, para ter um tênis. O risco é alto. AltÃssimo. O preço é a vida. Mas melhor morrer de bala, depois, do que de vergonha.
Primeiro, o desemprego. Uma mulher que perde o emprego tem um problema, sim. Mas é dela e é localizado. Não atinge sua imagem pública. Ela continua sendo vista como era pelo marido, pelos filhos, pelos amigos, pela famÃlia. Um homem desempregado perde o rosto. Por isso nos matamos de trabalhar: porque a punição é terrÃvel. Por isso morremos antes: porque o estresse é insuportável. Quantas mulheres casariam ou simplesmente namorariam com um desempregado? Esqueçam as exceções. Quantas?
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