Joel Pinheiro da Fonseca > Há pouca diversidade ideológica nas universidades e nas redações Voltar
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Continuando: pessoal que é contra vacinas, contra ciência e contra universidades? Como esse pessoal que vive o jubileu da ignorância quer espaço no meio universitário e cientÃfico de qualidade? Sobre os jornalistas: aqui na Folha está cheio de jornalista pregando contra universidade pública gratuita, contra cotas raciais, contra a ajuda humanitária e o cessar-fogo para que o povo palestino pare de morrer e que o Estado que não podemos mencionar está certo em matar. São esquerda?
Olavo de Carvalho (aquele mesmo que traduziu schopenhauer para o português e organizou e prefaciou ensaios de Otto Maria Carpeaux pela Topbooks - e depois despirocou) chamava a atenção para o pensamento único nas universidades brasileiras desde o século passado. Fui aluno de universidade pública (graduação e PG) e nunca nos apresentaram, por exemplo, José Guilherme Merquior. A diversidade é linda no discurso. Na prática...
Creio que esse tipo de artigo se destina exatamente para aqueles que tomam Olavo de Carvalho para sustentar suas ideias.
Olavo de Carvalho não tinha credencial acadêmica. Não tinha formação, qualidade, eram só palavrões! E outra: o Bolsonarismo com seus pastores criacionistas que nem lêem a BÃblia, com seus antivacinas, não devem ter espaço na universidade mesmo!
Na Universidade Bolonha, Itália, a maioria do professores em uma determinada época dizia que o sol era o centro do mundo.
É isso aà Jarbas. Acho que sua idade deve ser uns quinhentos e cinquenta anos. Tu estais bem conservadinho. Muito lúcido.
Os dados da federal de Santa Catarina, estado insuspeito de progressismo, já é brabo. Mas acho que não foram na redação da FSP, com Joel, Demétrio, Pondé, Ligya Maria, e por aà vai. É brabo, pois a imprensa, desde sempre foi porta voz do conservadorismo e reacionarismo no Brasil. Foi assim em 64, foi assim em 16, e continua sendo assim hoje, basta olhar a manchete de capa sobre a avaliação do governo. Acho que o colunista não lê a própria imprensa da qual faz parte.
Tá faltando mérito no pessoal de direita para conseguirem cargos em universidades. Joel, o concurso é baseado no mérito, e não na ideologia.
Maira, desculpe-me mais não vou falar do seu comentário que é muito bom. Mas Felipe Araújo é que arrasou ao responder ao bolsonarista pedro luis.
Pedro, seu comentário é de uma ignorância tão atroz! Não existe nenhuma contradição entre trabalhar, produzir e estudar, muito pelo contrário! Você é do tipo que acredita que os ignorantes devem dominar o mundo, por isso votou em Bolsonaro. Ou você acha que um médico, um empresário, um advogado ou engenheiro que atua no mercado não precisa de qualificação?
Tá faltando é interesse, pessoal mais a direita está preocupado em trabalhar e produzir, não em parasitar. Quem sabe faz, quem não sabe ensina
Um aspecto a se observar (UM aspecto entre tantos outros);para que a discussão seja menos rasa, é pensar que a academia deve ser lugar de inovação, onde a ideia de conservar o que está aà (conservador, direita) não faz muito sentido. Autores hj considerados conservadores foram, no passado, progressistas (inclusive o Smith).
São evidências até visÃveis pela observação do dia-a-dia. Mas o que Joel Pinheiro lamenta como "problema", vejo com otimismo: o fim das ideologias, uma mesclagem progressiva do pensamento voltando-se para o pragmatismo, a verificação do que funciona e do que não funciona, e a adoção de valores mais modernos aceitos pela sociedade (proteção ao meio-ambiente, anti-racismo e anti-preconceitos pré-históricos).
Eu tenho muitas dúvidas sobre a correlação feita pelo Joel. Podemos apontar algumas similitudes entre lá e aqui, mas os contextos são tão diferentesÂ… por outro lado, há situações um tanto estranhas em algumas das práticas universitárias. Por exemplo: são inúmeros eventos denominados “debates” cujos participantes convidados pensam da mesma forma, quando não são do mesmo partido polÃtico. Desse modo, eu acho mais difÃcil acontecer a contra-argumentação , o espÃrito de um debate.
Aà que preguiça. Texto de análise rasa de um assunto requentado. Me faz lembrar os mimimis do Weintraub. Nas faculdades de humanas discute-se Smith, Locke, Voltaire etc. Quem mais ele queria que fosse adotado. Bannon, Durgin, Olavo de Carvalho? Ah, talvez o próprio Joel Pinheiro?
A esquerda pode dominar as universidades e redações de jornais, numericamente. Todavia, o poder econômico está com a direita. É ele quem dita os rumos de ambas as instituições. Vide os casos das reitoras das mais prestigiosas universidades americanas, que foram obrigadas a se demitirem de seus cargos por pressão econômica/polÃtica.
O Joel vai propor cota para professor bolsonarista nas universidades? É só o que faltava. Na faculdade que eu cursei, no mÃnimo noventa porcento dos professores era de direita. Nesse caso, vão demitir metade deles para conseguir "igualdade ideológica"? Esse é um debate ridÃculo que parte de uma das grandes mentiras do terrorismo de direita de que "a universidade e a imprensa estão dominadas pela esquerda vote Nunes e TarcÃsio".
Cota para professor bolsonarista. Muito bom seu comentario. Só com cotas mesmo para esse pessoal conseguir ser professor universitário.
Pra começar esse veÃculo onde está o artigo não é nada diverso. E para o jornalismo isto é quase crime. Prolifera a ideologia neoliberal, pró mercado, que é a direita. Onde estão os tais de esquerda? Tirando 1 ou 2. Na universidade pública precisa passar em concurso, talvez o pessoal conservador não consiga passar, ou não se interessa por humanas. Desculpe, artigo ruim baseado em estatÃsticas estranhas.
Denizart. Em uma democracia, mesmo governos à esquerda tem que dirigir com os "mercados", pois são eles que ditam as regras do jogo.
Caro Rafael, mas, na polÃtica “prática”, a ideologia que você expressa como neoliberal, pró-mercado não é uma exclusividade dos representantes ou partidos do espectro mais à direita. Pelo menos no Brasil.
Coisa básica em ciências sociais: os achados de um contexto de um paÃs não necessariamente se aplicam ao de outro. A Ivy League americana NÃO é a universidade pública brasileira. Por exemplo, uma grande diferença é que aqui se entra por concurso, lá não. Eu fiz cinco concursos até entrar, justamente em Humanas. Em nenhum deles, me perguntaram em quem eu votei ou pretendia votar, ou qual era meu posicionamento sobre questão polÃtica X ou Y.
Tanto nas Universidades, como os jornalistas tem livre escolha. Se a maioria desses tem vieses progressistas, assim evoluÃram ao longo do tempo. Não queira forçar que essas instituições sejam necessariamente conservadoras. Possivelmente eles não queiram seguir o caminho deletério.
O artigo, segundo minha percepção, traz reflexões sobre posicionamentos ideológicos que vão além das questões polÃticas partidárias. Talvez o que tenhamos dentro das universidades são a produção adiposa de conhecimentos que tem contribuÃdo pouco para as questões sociais, econômicas e culturais. A falta de pensamentos divergentes acaba por estagnar e, sem consensos, não se avança, ficam discursos e mais discursos com a chancela da "universidade". Todos perdemos...
Eliana. Esse papo de que o conhecimento academico se aplica pouco a questões sociais me parece uma enorme falácia. No Brasil, por exemplo, a maioria esmagadora da produção cientÃfica vem das universidades e tem aplicações desde o agro, passando por urbanismo até polÃticas sociológicas. Ocorre que em muitos casos (humanas em especial) essa aplicação não é tão direta e rápida como alguns querem. Não é como preparar uma massa para aplicar tijolos (isso é só uma alegoria, tá?!)
Os artigos do Joel estão cada dia piores. Universidades e Imprensa se desenvolveram no século 18, resultado e causa do Iluminismo. Ao mesmo tempo o Colonialismo e a Revolução Industrial. Os dois primeiros produziam e difundiam fatos e conhecimento, os dois segundos amealhavam lucros e produziam escravidão e cortiços operários. Desses muitos até hoje defendem o Criacionismo e a Anti Vacina. Aonde, tu ó Joel, vês lugar para esse tipo de gente a não ser na Usura e nas Bolsas?
Adonay, você e o Benassi certamente seriam muito melhores como articulistas do que o Joel. Continuem fazendo a diferença por aqui.
Veja, não estou vilipendiado investidores, nem santificando parte delirante da Esquerda, acomodada eternamente no útero confortável de seus dogmas. Mas uns ficam com o açougueiro de Tel Aviv, outros com os civis e crianças executados por fome e fogo. Você já escolheu seu lado.
Verdadeiro só os 4% , o resto são hipócritas. Dizem que Hipócrita foi o pai da medicina, eu arrisco dizer que ele teve três filhos, a medicina, o jornalismo e o judiciário!
Sou a favor do livre pensamento (a palavra pensamento é chave) e de diferentes perspectivas para a geração do conhecimento. Mas onde está o pensamento e o conhecimento no campo conservador no brasil? Devemos chamar a famÃlia bolsonaro, e os pastores associados, ou a bancada BBB (boi, bÃblia e bala) para expor suas “ideias”? Há conservadores com quem é possÃvel conversar, mas quem aparece sempre é a ala radical da direita. Acaba que ficamos com quem pensa, que é uma parte da chamada esquerda.
Joel, prezado, a universidade não é feita só de "humanas": vai na engenharia ou na medicina e confere a vibe. Esquerda tá no gueto, na fefelesh, não na veterinária ou na economia. Idem no jorná: olha pr'aqueles que importam, tipo Estadão. Quedê zesquerda? A folha? Pô, a coleguinha Lygia Mary é um exemplo do "esquerdismo" folhético e de seus articulistas. Quanto aos jornalistas chão-de-fábrica, quem manda é o editor, não é o peão. Sei não, enviesado tá o olhar...
Preciso.
Matou a pau, Marcão
Texto de puro achismo baseado em uma único estudo em uma única universidade do USA. Será que na Poli da USP, Mackenzie.... a hegemonia é de esquerda? Eu me reservo o direito de achar que não, seguindo as evidências do texto.
Poi Zé: Harvard é o mundo! Hahahahah!
Por que será que os grandes centros de produção de pensamento original, no Brasil e no mundo, são dominados pela esquerda. Por que será? Por que será?
As universidades de elite americanas foram sequestradas pela esquerda e o processo se retroalimentam:esquerdistas contratam esquerdistas e barram conservadores. Aqui no Brasil não é muito diferente nos departamentos de Humanas.
Eita! Esse Paulo Cesar é uma graça.
Poi Zé, a gente viu, no caso das três reitoras norte-americanas, que lá é tudo comunista. impreCionante.
retroalimenta
Concordo com o autor desse artigo. A maioria é de direita e extrema-direita. Há pouca diversidade.
Só se for em Agulhas Negras.
Bom ponto. Essa homogeneidade não pode ser normalizada.
A tese de Joel contradiz minha experiência na universidade pública, mesmo minoritários a direita sempre se manifestou muito e teve direito de o fazer dentro da universidade, sem impedimentos. Na minha área foram os arautos do pós-modernismo e fizeram muito sucesso. Contradiz também a atualidade, na eleição de2022 encontrei um professor da Música(Humanas!) que além de defender Bolsonaro ainda lançava mão do argumento fake de 'descondenado', negando qualquer análise jurÃdica minimamente honesta.
Alexandre, eu disse que não são de esquerda, refutando a afirmação do Joel que o jornalismo é dominado pela esquerda. Onde eu disse que são de direita? Nos colunistas internacionais, dos quase dez que escrevem aqui na Folha apenas um pode ser classificado como de esquerda. A afirmação do Joel é falsa, pelo menos aqui na Folha. No Estadão então é mais que falsa, é mentira mesmo... E na minha experiência universitário, aquele professor bolsonarista e falso não é de direita pra você?
Direita não é aquilo que contraria você, José.
Joel, Hélio Schwartsman, Pondé, Coutinho, Dora Kramer, Canzian, Igor Gielow, nenhum desses é de esquerda...
No jornalismo a mesma coisa: Os editoriais da Folha são pura Faria Lima!
Na época fazia trabalho social e não ouvia isto que se ouvia na universidade. A Nova Direita veio da universidade.
Bom, com uma visão acadêmica mostrando as mazelas e desigualdades da sociedade ao longo do tempo, "Justiça social " e Igualdade de oportunidades para todos ", seduzem os mais esclarecidos, independentemente das suas condições sociais! O que aliás , é digna de aplausos!!
De todo este artigo se tira apenas duas conclusões, na Folha concentra-se os 4% de colunistas de direita, que apoiam o genocÃdio. O colunista só levantou este tema pois as universidades estão em massa recriminanso o genocÃdio, portanto, precisam mudar. Aff, tá perto da lógica Malafaiana.
As Universidades e o Jornalismo talvez precisem de mais pessoas de Centro, que sabem escutar os dois lados e decidem, em cada questão, com a sabedoria dos que não têm respostas pré-concebidas pra tudo e contra todos.
Se considerarmos como os EUA atuam e narram a h H istória (the best white men), tudo deve ser relativizado. Ideologicamente, as comparações parecem encontrar pouca equivalência.
#terraplana
Uma das coisas que me faz ler suas colunas é que você costuma embasar as suas opiniões. Infelizmente, não é o que fez aqui. Fora a pesquisa de Harvard, não há uma só linha de evidência sobre o Brasil. Puro achismo seu: 1. Achar que há homogeneidade ideológica nas universidades brasileiras sem evidências; 2 Achar que a categoria "progressista" ou "de esquerda" significa homogeneidade de pensamento; 3 Ignorar que há consenso cientÃfico em certas questões que no debate público ainda são polêmicas.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
A grande maioria dos jovens torna-se de esquerda ao cruzarem o o grande deserto das universidades públicas ( não temos uma única entre as 100 melhores do mundo), num tempo medio de 4 ou 5 anos. Após 5 ou 10 anos de formados, já no mercado de trabalho, a maioria já pensa como de direita, exceção talvez para professores, jornalistas e algumas categorias com grande influência sindical. Se conhecem o sucesso profissional então...esquece. Procure os lideres estudantis (DCEs) dos anos 80 e 90 e vejam.
Deserto este que formou boa parte dos melhores médicos, engenheiros e advogados deste paÃs, só para ficar nas profissões que os conservadores costumam dar valor em relação à s demais. Nossas particulares na média estão bem abaixo desse patamar...
E entre donos de universidades privadas e proprietários de jornais e empresas de comunicação, qual seria o predomÃnio ideológico?
O colunista opina que "na falta de um esforço consciente em sentido contrário, a tendência é que o campo dominante procure indivÃduos parecidos consigo para compor os novos quadros da instituição". O colunista ignora que as vagas para universidades públicas são preenchidas mediante concurso público? Também ignora que a progressão na carreira (mestrado, doutorado, pós-doutorado e livre docência, mais alto grau de titulação) é conquistada mediante avaliação por uma banca isenta e de notório saber?
A explicação é simples: Poucos conservadores acreditam em ciência , razão, lógica e pensamento crÃtico. O que esse pessoal faria em locais que são exatamente o auge dessa linha de pensamento? Por isso igrejas estão lotadas de conservadores e universidades de progressistas.
Daniel, leia melhor, eu chamei a cura de Anna O. de mentira. Agora fiquei em dúvida se sua defesa da psicanálise não é fruto de ignorância. Freud sempre disse q Anna O. foi a primeira paciente da psicanálise, embora tratada por Breuer. Juntos escreveram Estudos sobre a Histeria, considerada a obra pioneira da psicanálise, na qual mentiram sobre a cura de Anna pelo método de Breuer, o qual eud tomou como pilar da psicanálise. Sugestão: leia Freud's Patients: A book of lives, de M. Borch-Jacobsen.
Que história é essa da Anna O ter sido curada?! Com essa vc só revela, muito mais ainda , a imensidão da sua falta de conhecimento. Anna O. nunca se submeteu a uma psicanálise. Ela nunca, jamais, foi tratada por Freud. Foi tratada por Breuer, numa época em que a psicanálise sequer existia.
Ricardo. Tente se informar mais antes de opinar. Pelo menos se a opinião for a condenação sumaria de todo um campo de saber importantÃssimo para a humanidade.Não posso fazer mais do que já fiz. Cada comentário seu só reforça seu desconhecimento craço do assunto. Lamento dizer. E tb lamento ter perdido meu tempo tentado mostrar-lhe como as coisas vão além do sua mÃope visão. Um grd abraço.
Daniel, vc não apreende o raciocÃnio cientÃfico. Assim como Édipo foi introduzido arbitráriamente de um certo modo, revisões foram igualmente arbitrárias, sem qquer apoio em evidências, puras conjeturas. Arbitráriamente vc escolheu acreditar en Édipo e rejeitar a misógina tese da mãe geladeira. Resta vc rejeitar como não cientÃficos todos os conceitos freudianos. Lembra-se das mentiras sobre Anna O. ter sido curada? Encerro aqui com o comentário de q a IPA é o templo máximo da seita.
P.s. um pequeno exemplo que mostra um dos seus equÃvocos. Se, de fato,no começo de sua obra, Freud levanta a hipótese de que as crianças se ligam mais ao genitor do sexo oposto, depois, isso acaba aparecendo apenas como uma tendência secundária. A partir daÃ, a hipótese central é que o laço afetivo mais poderoso é a do infans com aquele que lhe fez o papel de mãe. E mesmo esse meu acréscimo é apenas uma simplificação de todo um complexo com milhares de outras implicações
....uma corporação que idoladra uma pessoa como se ela fosse um gênio. Sinceramente, essa é meio nova pra mim. E, cá entre nós, difÃcil não vê-la como simplória né?! Os dados clÃnicos, os resultados dos tratamentos, os debates com outras ciências etc é tudo resultado de uma corporacao que faz por onde idealizar uma pessoa. Por favor meu caro....
Enfim Ricardo, cada um desses pontos são temas mt complexos pra se tratar bem aqui. Nos seus demais comentários, vc apenas confirmou para mim que seu veredito sumário qto a psicanálise é apresando e parte de falta de conhecimento. Lamento dizer. Neles vc apresenta confusões e proconceitos absolutamente comuns. O que fez eu lhe responder foi uma afirmação um pouco mais original e bastante mais derrisoria: que um campo de saber da importância da psicanálise só se sustenta por uma tal comparação...
....lacaniana, que é ferrenhamente crÃtica ao dogmatismo da Ipa
Qto a cientificidade da psicanálise, não são só os psicanalistas que dela tratam. Há inúmeros epistemologos, filósofos etc. Vc cita a interpretação dos sonhos pra fundamentar. Bom amigo, esse livro é o primeiro e inaugural da psicanálise. Freud foi bem além dele nas 4 décadas seguintes. Vale a pena se informar. Ademais, qto a IPA, ela é uma das instituições de psicanálise. Se vc se informasse antes de chegar a conclusões sumarias, saberia que há outras. Cito a ....
...o que contradiz a ideia de que não se pode fazer nada) é uma posiçao no mÃnimo pouco embasada.
Sua afirmação de que, no pensamento freudiano o Édipo resultaria apenas em as meninas preferem o pai e os meninos a mãe é por demais de simplista. Na própria obra freudiana, o próprio autor discute essa hipótese inicial e apresenta toda sua complexidade, problemática e principalmente outras implicações. Então, sim: seu resumo é do senso comum. Ademais, se basear em um documentário paraentrevistasoda clÃnica psicanalÃtica do autismo (sim, ela existe, o que....
Ricardo. Introduzi minhas respostas dizendo justamente que são questões impossÃveis de serem tratadas num espaço tão limitado. A discussão sobre a cientificidade da psicanálise é bem mais complexa que isso. Qto a experiência francesa, de fato há um embate ideológico, tanto de uma corrente da psicanálise (da qual discordo) que fez da mãe geladeira o paradigma, qto de muitas respostas que se deram a ela
Segundo vc, o caso do documentário Le Mur, q trata do trágico efeito da psicanálise sobre o autismo,é parcial e ideológico. Não apresentou argumento para as aacusações. Obnte não é ideológico, pois o documentário só mostra entrevistas, de pais de autistas e de psicanalistas de renome na França. O q incrimina os psicanalistas são suas próprias entrevistas. Em última análise dizem q não há o q se fazer sobre o autismo, num tempo em q vários tratamentos em outros paÃses haviam se mostrado efetivos.
É divertido como os freudianos defendem q há mais de um tipo de ciência, e q haveria um tipo de ciência no qual a psicanálise se encaixaria. Não há. Reconheço q não há uniniminade na visão do q é ciência, mas há um consenso q uma teoria não pode vir inteiramente da imaginaçãode alguém e não passar por algum tipo de teste experimental ou natural. E particularmente, nada tem status cientÃfico depois de refutado na prática, como no caso de Édipo ou dos autistas na França.
Daniel, q pobreza. Eu sequer descrevi o q é o Complexo de Édipo, mas vc criticou minha visão, aquela q eu não expus! Eu só reproduzi o q Freud em A Interpretação dos Sonhos (se bem recordo) sobre crianças preferirem o genitor do sexo oposto como justificativa do Complexo. A instituição: International Psychoanalitic Association, q congrega as associações de vários paÃses para disseminar e garantir a permanência dos dogmas freudianos.
Por fim Ricardo, as questões que a Pasternak traz não é novidade nenhuma. São argumentos requentados e estreitos que se renovam de tempos em tempos para criar polêmica. Que a psicanálise não seja uma ciência no sentido positivista (que é a que a Pasternak adota) estou de acordo. Mas há definição de ciência vai bem além disso.
....algum pensador sério no campo da psicóloga que não reconheça a importância do saber de Freud para toda essa área; 3o sua leitura acerca da teoria edipiana é a do senso comum, longe de ser a freudiana. 4o a sua citação do caso francês é parcial. O mesmo , tem uma forte carga ideológica e reflete um recorte muito estrito e equivocado do saber produzido pela psicanálise acerca do autismo e os tratamentos que ele propõe
Bom Ricardo. Suas premissas partem de pontos tão equivocados que fica difÃcil trata-los num espaço tão curto. Mas vou pegar apenas 4 pontos. 1o que tal corporação poderosa é essa. Quem é ela. Aponte quem dela participa, onde fica etc. 2o a psicanálise está presente em inúmeros curioso de psicologia no Brasil , na Europa e , em menor número, nos euas. E até é admirável que esteja presente neles já que seu campo é, por definição e desde a origem a academica.; e duvido que vc vá encontrar....
Aliás, Daniel, não só os conceitos freudianos não foram comprovados, a maioria não foi sequer testado. Outros, foram naturalmente refutados. Por exemplo, Freud diz q o complexo de Édipo é evidente, visto a suposta preferência de crianças pelo genitor do sexo oposto. Estudos diversos mostram q isso é falso: crianças de qquer sexo tendem a preferir a mãe qdo muito pequenas. Para crianças maiores há controvérsias, mas a preferência é aleatória ou pelo genitor do mesmo sexo, desmentindo Freud.
Daniel, q sofisma o seu, não? Essa é minha conclusão, se puder contradiga. Os argumentos são muitos, apresentei dois: no paÃs com as melhores universidades, Freud foi excluÃdo delas. Na França, o documentário Le Mur expôs o horror da aplicação da psicanálise ao autismo, uma condição q a ciência comprovou como inata, mas a psicanálise inculpou os paÃs. Mais argumentos? Todos os conceitos, como Édipo e histeria pela repressão de trauma, provém da imaginação de Freud, nunca foram comprovados.
Sem dúvida Ricardo. Se vc afirma que o que mantém a psicanálise é uma poderosa corporação que mantém a crença em uma pessoa, já o princÃpio do qual vc parte excluiu a possibilidade de debatermos.
Não quero entrar nesse debate, mas Pasternak está certa, psicanálise é pseudo-ciência. O q a mantém viva é uma poderosa corporação internacional q criou uma mitologia sobre a genialidade de Freud. Nos USA Freud não é ensinado nos cursos de psicologia. Na França, o documentário Le Mur denunciou o mal q a psicanálise fez aos autistas e suas famÃlias, com sua teoria dos pais geladeira. Dada sua influência, autistas não recebiam tratamentos eficazes já comprovados em outros paÃses.
Caro Gustavo. É meio perda de tempo tentar ter um debate sério com a Sra Klein. Já tentei algumas vezes e me dei mal. Usa de argumentos fracos, troca as bolas e regularmente termina acusando o outro de rotula-la. É uma pena. Aliás , cara Klein, no caso da Pasternak, o que ela recebeu foram crÃticas severas pelo seu livro e não ataques. Em com razão: escreveu o livro afirmando bobagens como "psicanálise é pseudo ciência" apenas pra polemizar e ganhar clics
A personagem agora finge-se não ser de direita e nem religiosa. Basta ler os comentários em outras matérias para ver que é puro fingimento.
Eu te entendi e concordo contigo Gustavo, era ironia.
Então CÃntia faça a gentileza de trocar viés identitário por ideológico pois o adjetivo está muito mal empregado. Identitarismo está relacionado com o modo como determinados grupos se enxergam na sociedades: negros, lgbts, mulheres, pessoas Trans. A grande crÃtica conservadora é que apoiar certos grupos dentre esses é anticientÃfico e antinatural. Como se ciência brotasse do chão.
Não sou religiosa, nunca fui, nem nunca apoiei a direita. Se você acha que ao me rotular indevidamente apresentou um argumento, então fica em paz. Seu pré-julgamento nâo confere com a realidade. Justamente por eu prezar pela fomento da ciência, na saúde, pesquisa e inovação tecnológica e também por apreciar os valores de esquerda, me sinto à vontade de criticar as pautas e iniciativas desse grupo.
Eu não vou dizer CÃntia que você é uma reacionária da direita porque se apegar a epÃtetos é vão. As vezes é preciso muita sutileza para esconder certos preconceitos: A esquerda é anticiencia porque apoia pessoas Trans? Não existe movimento algum de esquerda no sentido de substituir a ciência por misticismo e charlatanismo. Certamente você é religiosa, pois do contrário não traria à baila um argumento que não cabe a essa discussão.
Ter um viés identitário apoiado em ciências não é real se as práticas de esquerda não priorizam tal ideologia. Cadê o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação, que poderia estar gerando patentes?? E o investimento em educação?Para que mais alunos possam se identificar com a ciência e seguir tal caminho, se ele fosse adequadamente remunerado? E a polÃtica de saúde pública, que oferece terapias sem evidências para a sociedade com nossos impostos?
Gilberto falta a vocês a capacidade de entende o contexto. Eu vou explicar porque o Sr. carece de entendimento. Uma coisa é alguém não gostar de feijoada outra coisa é alguém criar um movimento militante para acabar com a feijoada. Existem esquerdistas que duvidam da ciência, mas não existe nenhum movimento anticientÃfico organizado de esquerda. Já a direita principalmente através do abuso do poder religioso financia inúmeros movimentos nesse sentido.
Gustavo, você não entendeu Klein, vou lhe ajudar, tem gente de esquerda que não gosta de feijoada, uma radicalidade, Lênin adorava. De outro lado tem muita gente de direita que não gosta de chucrute, Hayek amava. Não podemos generalizar, a mesma coisa pra constelação familiar, tão difundida por Marx.
CÃntia vamos lá! Para você entender: Um indivÃduo de esquerda ou direita dizer: “ ok! Não acredito em vacina e nem em medicações” é uma coisa, outra bem diferente é um movimento organizado, estruturado e financiado de modo a solapar a investigação cientÃfica e privar sobretudo as crianças de desenvolver um pensamento crÃtico e racional. Qualquer pessoa pode duvidar individualmente de qualquer solução cientÃfica e é nisso que a ciência se baseia, na dúvida. Repito: São situações distintas.
Quer mais exemplos além do livro de terapias alternativas e sua negação por parte da esquerda? O movimento antivacina, que atingiu a população de radicais da direita e da esquerda. No caso da esquerda, o negacionismo comum é ligado a Falácia do Apelo ao Natural: acreditando-se que tudo natural é excelente e o sintético perigoso, há rejeição da vacina e da medicina ligada a alopatia, atrelado a teorias de conspiração.
CÃntia você está fugindo da abordagem aqui! Não estou falando de pseudociências ou sendo comum. Estou falando que dentro do conservadorismo a negação da ciência é um princÃpio basilar. Movimentos antivacina, acabar com ensino da teoria da evolução, banir educação sexual, abolir o ensino de humanidades e filosofia. Acabar com o incentivo público à ciência e torná-la um mero instrumento de produção. Aversão à ciência é princÃpio fundamental do conservadorismo, ainda que neguem até a morte.
Tem negacionista em ambos os lados, assim como tem pessoas que se pautam na ciência para tomar decisões de trabalho e pessoais em ambos os lados.
Tudo bem acreditar em pseudociência. Eu mesma já fiz psicanálise e achei útil. Daà a atacar o livro da Natalia já acho negacionismo. Cada um segue a crença ou tratamento que assim desejar, mesmo que de maneira sistêmica aquela intervenção nâo tenha evidência cientÃfica de funcionamento. Basta se assumir, eu sigo tal tratamento ou intervençâo embora não tenha evidência cientÃfica. Relato de caso nâo serve de comprovação cientÃfica.
CÃntia você quer comparar negacionismo e senso comum uma postura abertamente anticientÃfica. Existem pessoas de esquerda que acreditam em pseudociências, existem! Mas os conservadores são inimigos declarados da ciência. Eles intentam varrer o pensamento cientÃfico e crÃtico do mapa. Você se equivoca ao tentar comparar conceitos que estão em planos distintos e não podem equivaler-se.
Marco Antonio, pensamos juntos.
Está cheio de negacionista de esquerda também hein. Vide a repercussão de parte da esquerda mediante o livro da Natália Pasternak que apresenta ausência de sólidas evidências cientÃficas para prática de homeopatia, constelação familiar, psicanálise e afins. Eu conheço conservadores da área de exatas altemente apegados a ciência. Deseja-se imaginar que a esquerda, ao qual me incluo é detentora de estudos, erudição e moral superior.
Não generalize. Tem muita gente de esquerda ignorante. Talvez vc se inclua ai!!
O colunista opina que "na falta de um esforço consciente em sentido contrário, a tendência é que o campo dominante procure indivÃduos parecidos consigo para compor os novos quadros da instituição". O colunista ignora que as vagas para universidades públicas são preenchidas mediante concurso público? Também ignora que a progressão na carreira (mestrado, doutorado, pós-doutorado e livre docência, mais alto grau de titulação) é conquistada medisnte valiação por uma banca isenta e de notório saber?
Os jornalistas e academicos sao maioria em Brasil e EUA, mas nao em outros paises do mundo acho. Agora que sejam de esquerda nao quer dizer que possam opinar com suas ideas no trabalho diario, sobre todo os jornalistas. Alem do alto grada de control idelogico que existe dentro da ideologia, por exemplo as noçMes liberais de dereitos humanos, ou de aborto - pro vida, iscas que estam bem ai para a esquerda liberal moder para logo Caras como milei capitalizar dessa confuço.
É, Olavo tinha razão. O mundo iria se dividir em duas grades ideologias, e uma delas sairia vitoriosa. É fato que o ocidente já decidiu seu caminho, e pobre de nós, meros inorgânicos que daqui a pouco não poderemos nem mais palpitar sobre o campeonato brasileiro. Grande showel, o homem aranha do pensamento público nacional!
O conceito de Direita e Esquerda deveria e deve ser ensinado no ensino médio, assim ao chegarem à vida acadêmica nossos jovens poderão formar sua ideologia polÃtica com conhecimento histórico, e talvez a polarização ficasse apenas no campo das idéias e na prática seria menos traumático!
Um dos problemas da ausência de debates/confrontos reais de ideias na atividade acadêmica é o de gerar o risco de aceitar como ciência o que de fato se trata de ideologia.
Joel Joel Joel. Onde está o sentido de tudo isto? Discursos pra todo lado, quem realmente pensa em dar-se ao outro? Joel, lembre-se desse aforismo: toda definição é uma limitação do humano. Termo em latim De-finitus. E o universo? É finito ou infinito. Flw
Esse homem vive no Brasil paralelo da Terra Plana.
Minha curta experiência acadêmica (apenas possuo mestrado em engenharia) me fez perceber que educação formal não garante bom senso polÃtico. Pessoas altamente instruÃdas repetem dogmas sem sentido, como se fossem sacerdotes de ideologias desatualizadas. Me parece tão claro que o mundo precisa tanto de um funcionalismo público bem intencionado e esforçado quanto de empresas criativas e comprometidas com a ética que me espanta um lado demonizar o outro sem ter conhecimento real.
Infelizmente é assim mesmo, é muito mais simples e econômico enquadrar a complexidade da realidade em uma dicotomia, até chegando ao maniqueÃsmo. Pensar cansa... Gostaria que pessoas que se consideram de esquerda ou direita se dessem conta que o debate é uma chance de progresso intelectual, não uma batalha visando a eliminação (ainda que intelectual) do oponente!
Infelizmente, nas universidades há a formação de núcleos ideológicos, de ambos os lados do espectro polÃtico; com ação dogmática, se parecem com seitas, procuram seguidores desesperadamente para serem doutrinados. Esquecem da formação do espÃrito livre e aberto a crÃticas. Não aceitam nenhuma ideia contrária como refutação de suas posições. Teremos que usar uma epistemologia social para para chegar a um consenso, que parece ser difÃcil.
O tom conspiratório do discurso do colunista se sobressai. O objetivo de atacar construindo uma narrativa que despreza o trabalho acadêmico de quem se posiciona à esquerda e até mesmo como progressista, o que torna tudo mais obscuro, sem travar a batalha com argumentos é tão miserável intelectualmente que causa tristeza. Tempos difÃceis com enfrentamentos complexos e difÃceis. Por favor evite tirar proveito de generalizações sem levar em conta a qualidade do trabalho acadêmico dos envolvidos.
Como diriam no colégio, essa foi no saco, chega ser maldade Adalto.
No Brasil a esquerda, apesar das imperfeições, ainda é a unica saÃda progressista. Nossa direita é uma vergonha: formada por lobbies diversos, que defendem apenas o interesse próprio e não tem um projeto de progresso para o paÃs. Infelizmente a direita brasileira não é uma opção. Deveria, mas não parece que será nem num futuro próximo.
A diversidade cultural q a direita quer está exemplificada na censura do livro O Avesso da Pele pelos governadores de direita do Paraná, Goias e MS, q confiscaram os livros das escolas e enterraram em depósitos (hoje pega mal queimar). Se depender da direita, só tÃtulos inspiradores como Minha Luta! vão restar.
O colunista finge q os jornais produzem principalmente artigos jornalÃsticos. O fato é q o colunismo impera e, ao menos no Brasil, ele é principalmente de direita.
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Joel Pinheiro da Fonseca > Há pouca diversidade ideológica nas universidades e nas redações Voltar
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