Ao comentário pertinente de Paulo Garcia pelo fato de a articulista ter se referido aos comentaristas como submundo, quando viu que pegou mal, esta remendou, alegando que se referia aos comentários de ódio. Ora, o que vale é a afirmação inicial. Se ali ela não abriu exceção é porque era generalizada.

Nós, os comentaristas, caprichamos nos comentários, achamos que jogamos luz em algo que não tinha sido reparado, e descobrimos que para alguns colunistas não passamos de "submundo", aquela turma que é apenas tolerada, fazer o quê, são os ossos do ofício. Essa passagem, para mim, foi a mais instrutiva do texto. Acabou nossa cumplicidade autor-leitor.

Por causa de micheles e damareses, muitas mulheres se deixam subjugar por seus parceiros e isto leva muitas se sentirem culpadas em não serem submissas a eles. A sociedade perde como um todo por conta destes maus exemplos e pior, capaz de influenciar bastante e acabando por ter um poder difícil de ser retirado.

Sábia era a Cindy Lauper: "Girls just want to have fun."

Simplesmente brilhante!

Faço coro com a Deborah: o que eles querem das mulheres é servidão e submissão, inclusive (não principalmente!) sexual. A escalada violenta da extrema direita no mundo é consequência nítida da independência feminina. "Quem vai cozinhar, lavar minha roupa, me fazer cafuné, organizar minha vida? Socorro mamãe". Bando de frouxos. Principalmente os que aqui ironizam o texto....

O artigo toca num ponto fundamental, que é a dificuldade que as pessoas do sexo masculino encontram para entender o que querem as pessoas do sexo feminino. Mas, apenas colocada, a questão fica sem uma tentativa de resposta sequer.

Mulher empoderada é uma delícia, especialmente quando divide as contas.

Alguns feridos por aqui nos comentários.

A autora escreveu um texto bem genérico. Não especificou o que querem as mulheres, talvez porque não saibam. Além disso, não citou o teor dos tais comentários machistas, ao final dos artigos feministas, que justificaria sua conclusão.

As mulheres querem poder comer a vontade sem engordar,não tenho dúvidas.

"Um passeio pelo submundo que chamamos de sessão de comentários"...A autora parece ficar muito insegura com a opinião que vem do "submundo".

O que eu quero, Mário Alberto?

Eu sou fã do urubu! Machos e fêmeas está sempre no alto, e se bobear caga na cabeça do rei, da rainha e de qualquer ser humano soberbo!

Homens (em média) não querem saber nem se interessam pelo que querem a mulher. Homens querem que a mulher não tenha querer algum. E o que mais querem da mulher? Disponibilidade sexual e servidão. Quando as mulheres deixam de aceitar esta sina imposta, vemos o que está acontecendo no mundo inteiro: o ressurgimento das extremas-direitas e dos fundamentalismos religiosos.

Linda reflexão.

A que homem contemporâneo a articulista se refere? A mulher empoderada assombra a rapaziada? Qual é essa rapaziada? Decerto não é a rapaziada que acorda às 5, 6 hs. da manhã e pega o metrô lotado. Tampouco os trabalhadores chineses e do Sudeste Asiático que são explorados pelas multinacionais americanas e europeias. Também não são os africanos que mal leem jornais; idem quanto aos sulamericanos, com exceção dos "hermanos" e dos chilenos. Só sobra as "zelite", que não são nem 5% da humanidade.