A cantora ficou "irritada" por acreditar que alguém sentado em sua apresentação é sinal de frustração com o show. Essa vitimização por qualquer besteira deslegitima as reclamações por verdadeiras agressões que as minorias sofrem. O texto traz uma ideia correta, porém, associada a um fato que não representa a tal invisibilidade que o autor quer trazer ao debate.

Eu me considero um progressista e sou a favor de todas as ações afirmativas que combatem a discriminação. No entanto, tenho visto por parte de extremistas, muito vitimismo que só produz ódio e prejudica a causa. No caso, me parece que foi uma gafe de Madonna mas não uma ação que provoque a artilharia sobre o caso.

A nossa Madonna tupininquim, a ministra Anielle Franco, ironicamente representante de minorias, tinha uma acessora que "mandou levantar" a torcida do Sao Paulo e do povo paulista em geral. E neste caso, sem qualquer sinal de arrependimento.

Caro Jairo excelente texto sobre a necessidade de artistas e pessoas públicas não repetirem mais do mesmo,porque uma coisa é parecer empático e outra é acreditar nesta variável para o bem comum.

É o ritual do capacitismo, assim como muitos.

Madonna de palha, em vez de cedro.

Excelente. É só mais um caso de alguém que, em posição de poder, revela o ser que vive por baixo das máscaras do dia a dia.

Este fato me lembrou que há anos levamos um cadeirante, paciente residente em uma Instituição de Guarulhos, a um show de Roberto Carlos naquela cidade. Era o sonho dele. Roberto não só o colocou em um local adequado para que ele visse o show como o recebeu em seu camarim após o término.