Se Beto decide medir o spin do pósitron em uma direção diferente daquela usada por Alice para o elétron, os teoremas de Bell nos dizem que as medidas ainda estarão correlacionadas, mas de uma maneira que depende dos ângulos de direção. A correlação diminui à medida que a diferença angular entre as duas direções de medição aumenta, mas o importante é que, para certas configurações angulares, as correlações observadas violam as desigualdades de Bell. Entrelaçamento quântico é não local.

Reforço a sugestão de Caron e Garcia, assinantes que pedem, indiretamente, maior relevância nos artigos da Folha. Menos Bozolândia, menos Pondés, menos Kramers e muito mais espaço para gente séria de verdade, como o articulista que assina essa bela matéria

Alô, alô FSP: tripliquem o espaço para Viana e tirem da quantia destinada ao bos tan aro.

Mundo estranho esse da mecânica quântica! Quarks, gatos, Deus e Seus dados. Para onde vamos?

... Viana e Sukys eles ficam emaranhados quando um escreveve o outro comentário!!!... Eles bailam e cantam juntos, né, pessoal???...

Usamos teorias para explicar a realidade. Uma delas implica uma comunicação rápida demais entre os fótons, foi descartada pois fere nosso conhecimento do espaço-tempo. Uma outra determina que a cor já estivesse determinada no momento da separação. Einstein esperava isso. Bell com um pensamento requintado, apurado e muito técnico exclui essa possibilidade. O emaranhamento é uma dança a três não é uma dança a dois. As desigualdades de Bell que Marcelo nos relatará no próximo episódio. Aguardem.

Segundo Koyré, uma visão de mundo domina certo período. Cada narrativa tem seus pressupostos. O emaranhamento é o fenômeno mais estranho e sutil que nos afasta do nosso velho mundo. Schrödinger dizia que é o verdadeiro traço característico da mecânica quântica. Recentemente cientistas chineses conseguiram manter dois fótons num estado de emaranhamento separados por milhares de kilômetros. Se um é vermelho o outro fará o mesmo.