Ciência > Como antibióticos revolucionaram o tratamento de infecções Voltar
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Será que era realmente muito melhor viver nos tempos de nossas avós, sem o advento dos antibióticos? Parir sete filhos, já que dois possivelmente não sobrevivem à primeira infância e três não chegam à fase adulta? O sentimento de nostalgia pode nos levar a desejar repetir um passado remoto idÃlico, romântico e algumas vezes, fantasioso.
Perfeito Cintia, só que a diarreia, maior causa de óbito de crianças com menos de 5 anos não se trata com antibiótico, mas com sobrinho caseiro. As crianças ricas nunca morreram, o que salva é a renda, não os antibióticos.
Os negacionistas em relação à Ciência, de direita e esquerda vão se enfurecer, como com livro da Pasternak. A expectativa e a qualidade de vida aumentaram e muito frente aos antibióticos. Porém, a Falácia do Natural -que condena o sintético e enaltece o natural (e suplementos cujo controle não passa nem pela Anvisa e nenhum órgão de inspeção) - preconiza teorias de conspiração da indústria farmacêutica. Falácias repetidas de maneira acrÃtica, sem a e consulta de diversas fontes idôneas.
Prezada CÃntia, você se importaria de indicar as fontes idôneas, que comprovam que os antibióticos melhoraram a qualidade de vida e aumentaram a expectativa de vida, como você disse? Não vale opinião de consultora da indústria farmacêutica.
Vai ficar difÃcil explicar como os antibióticos não diminuÃram a mortalidade por infecções. Por exemplo, a sepse que é uma infecção sistêmica muito grave e tem a sua mortalidade mantida há anos. Nada do que foi agregado até o momento diminuiu a mortalidade. Com exceção óbvia da renda. Empresas que assistem pessoas ricas tem menor mortalidade do que o SUS, que atende pobres. Apesar das empresas contarem com os melhores médicos e tecnologias o que faz a diferença é a população que é atendida.
Prezado Jaques, obrigado pelo comentário. Você está coberto de razão, mas trata-se de resultado de trabalho e portanto demonstra eficácia. Na vida real não houve queda da mortalidade(sendo que isso não é motivo para atrasar o inÃcio imediato de antibiótico, como sempre foi feito, até que os planos de saúde exigissem comprovações laboratoriais). Essa prática com certeza contribuiu para a disseminação de germes multirresistentes e também encheu os bolsos das empresas médicas e farmacêuticas.
DiminuÃram sim. Só não existe a evidência pela impossibilidade de comparar sepse tratada com não tratada por antibiótico por motivos óbvios. No entanto a evidência existe e é robusta mostrando o impacto do retardo do uso de antibióticos na letalidade da sepse. Cada hora de demora para iniciar antibiótico aumenta em 7,6 por cento a letalidade na sepse com hipotensão.
Propaganda da indústria farmacêutica, nada mais.
Nessa série, não esqueçam de abordar que o mau uso dos antibióticos vai criar uma superbactéria que pode virar uma pandemia muito letal.
Ja criaram... alem alimentar as farmaceuticas com trilhoes pra os antibioticos e os remedios prarasuperbacterias.
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