Sérgio Rodrigues > Quem censura livro anda de quatro Voltar
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O escrevinhador da "obra" em apreço usou o racismo como mote para introduzir na mente dos leitores o seu linguajar chulo e abjeto. A sua boca porca revela o seu interior "[...] Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca." (Mt 12:34). A mente humana não é uma tabula rasa, ou quadro-negro, sobre o qual se escreve o que se quer e se pode apagar tudo com a esponja. Inoculado o seu veneno verbal, difÃcil é extirpá-lo. Máxime em mentes em formação, como a dos estudantes adolescentes.
Dia desses, um amigo meu, petista doente, tava me perguntando onde encontrar o livro "Minha Luta" (Mein Kampf). Eu disse: "tá fora de catálogo de todas as editoras." Se direitos de publicação devem ser irrestritos, como entendem os editores, livreiros e bibliotecários, por que, então, não fazem um manifesto para o "imprimatur" da referida obra? Às vezes, sim; às vezes, não. Dois pesos e duas medidas. O repúdio à censura não é tão irrestrito assim. Apenas quando convém. Bem conveniente.
Anda de quatro com o cabresto do preconceito, do tabu e da falsa moral.
Excelente opinião. Parabéns. Podemos ver que os de sempre apoiam a censura nas escolas.
O Sergio tem razão, por que não o Kama Sutra também para os alunos?
Não está havendo censura nenhuma. A referida obra está disponÃvel no mercado a quem quiser adquiri-la. Ninguém é obrigado a consumir o que não gosta.
Isso não é censura, Joaquin. A censura de que trata o inciso IX do Art. 5º da Constituição Federal de 1988 é censura prévia. Não é este o caso em questão. O conceito jurÃdico e legal de censura é quando se impede a publicação de uma obra ou matéria jornalÃstica. A restrição a manifestações de opinião já publicadas na mÃdia, ou acesso a livros em bibliotecas tecnicamente não é censura. Não é cada um que diz o que é e o que não é censura: o que vale é o entendimento legal.
Informação falsa: está tendo censura sim no ensino médio nos colégios citados no artigo. Ôbvio que não há censura no mercado - o que faltava!
Quando se pleiteia até mesmo que alunos elejam reitores e diretores de escolas, querem empurrar goela abaixo a leitura de um livro. Ditadura de esquerda que tanto criticou a ditadura militar. As leis vão na mesma direção, no sentido de garantir aos pais o direito de educar seus filhos de acordo com as suas crenças. Eis o texto do  Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990) ainda em vigor:
O que se deve levar em conta são as obras clássicas da literatura, observando o critério equânime de sexo e raça, dentre muitos outros fatores que impedem a discriminação. O que não é clássico tá fora. Qualquer outra coisa é querer corrigir eventuais injustiças empurrando goela abaixo o politicamente correto. Cultura não é mais expressão espontânea de um povo: é tabelada por decreto, como tudo o mais está sendo neste fim de mundo.
A liberdade de expressão é sagrada, concordo com o colunista. Pelo que sei, pelo menos os livros não foram proibidos e continuam à venda. Enquanto isso, o governo quer extraditar e prender um blogueiro nos EUA, que corretamente o protege em nome da mesma liberdade.
Acho que entendi, só deve haver liberdade para o que concordamos. Nada de dissenso.
Uma coisa é a liberdade de expressão e outra é difamação, xingamentos e divulgação de mentiras - tudo feito por esse blogueiro "cagão" que fugiu para os EUA.
Não conhecia esse do Airton, agora vou ler!
Caminhamos a passos largos ( talvez seja melhor dizer trotamos a passadas largas) para uma teocracia. Não se queimam (ainda) livros em praças públicas. Eles são queimados em redes sociais da extrema direita e depois são retirados das bibliotecas escolares, que são públicas. Desde que o paÃs passou a eleger uma bancada Jim Jones, seguimos inexoravelmente para a idade média. Aleluia!
Esses hipócritas não leem a BÃblia, senão já a tinham censurado kkkkk
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Efeito contrário ao boicote: acabei de encomendar o livro (que, aliás eu desconhecia)!
Devido à proibição, as crianças perderam a oportunidade de ler e de debater O avesso da pele na sala de aula. Pode ser um jogo de cena dessas censoras para angariar aplausos da extrema direita. Os moralistas, ao lerem um livro, mesmo que a questão sexual venha apenas compor o enredo, não conseguem ver mais nada, não possuem a sensibilidade de alcançar a delicadeza da obra, um filho resgatando a memória do pai.
Uma uma pena! Essa molecada ficará praticamente sem o que analisar, vez que muito já deve saber sobre livros velhos como os de Machado, Eça, Luiz Vaz e outros. Até os de G. Rosa, talvez.
Excelente comentário, o livro do Jeferson é daqueles que a gente quando termina, acredita que ainda tem solução, para esse mundo que estamos vivendo. Quem viu algum viez sexual, com certeza não tem sensibilidade para a leitura e não pode ser orietador de jovens.
Excelente! Parabéns! Só acho que não deverÃamos ofender os muares com esta infeliz analogia.
Perfeito!
É bom lembrar também da máxima atribuÃda a Alexandre Dumas de que "Toda generalização é perigosa", de mãos dadas com o aforismo rodriguiano de que "Toda unanimidade é burra".
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