Ilustrada > Produtor de 'Zona de Interesse' discorda de fala de Jonathan Glazer no Oscar Voltar
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Os caras são tão arrogantes, que declaram, de forma acusatória, que o diretor “obviamente não aprendeu nada com o seu filme”. Oras, eles é que não entenderam nada da mensagem do filme.
Esses dias li no jornal israelense Haaretz (só abrir pelo Google para traduzir) que um grupo de crianças órfãs foi transferida de Gaza para a Cisjordânia por israelenses a pedido da Alemanha e que Ben-Gvir condenou a ação querendo a cabeça de quem autorizou essa aberração. Ele citou um trecho da Torá que diz que não se deve ter misericórdia com o inimigo.
Gaza virou uma concentração de pessoas e está proibido de indignar com o sofrimento palestino .
Aquela familia d filme Zona d Interesse é indiferente ao q se passa d outro lado d muro. Cenas de filme valem valem p situações atuais, sim. Por ex.:Turistas religiosos visitam lugares seletos em Is r a e l, ou vão se batizar no Rio Jordão, tb são indifetentes ao que acontece d outro lado d muro, ou bem próximo do pto turistico sagrado. É bom escolher ser alienado? É moral escolher não-saber, não-pensar, ou sentir empatia seletiva?
Para uma familia ser feliz necessariamente deve ignorar, ser indiferente ao sofrimento dos seus próximos?
Na prática, ele simplesmente concorda com a desumanização de pessoas, contanto que seja dos outros...
Está se referindo ao produtor, certo?
Glazer tenta recuperar a dignidade de um povo que se lançou a repetir sobre outrem o que lhes fizeram de pior. Não admitir isso só confirma o grau de degenerescência moral que se pode atingir se não nos policiarmos diuturnamente.
O judeu Gabor Matté diz exatamente isso, que tentando fugir de um pesadelo o povo judeu impôs o mesmo pesadelo a outro povo e segue fazendo isso.
A resistência tcheca em LÃdice assassinou um nazista graduado. Himmler, comandante das SS, emitiu nota sucinta: xis horas para o resistente se apresentar ou ser denunciado, fuzilando-se homens da cidade, diariamente, até prisão do culpado. Todos os homens foram mortos. O argumento de Himmler: o assassino está entre os homens, se fuzilarmos todos, ele será um dos fuzilados. O argumento de Netanyahu no genocÃdio em Gaza: “O Hamas usa a população como escudo para se proteger". Nazismo e sionismo!
Se Gaza virasse inatacável pelo uso de Escudos Humanos, todos os grupos terroristas do mundo iriam repetir o gesto. Haveriam inúmeras guerras no mundo inteiro pelo exemplo premiado...
Rapaz, perfeito!
Ainda não vi o filme, mas pelas declarações posso depreender que o diretor não entendeu nada sobre a temática do filme que dirigiu ao fazer um comparação estapafúrdia com essa.
Quem não entendeu nada foi você. Por qual razão um povo que sofreu o que sofreu impinge a outro povo prática semelhante. E tenha um pouco de humildade quando for dizer que um diretor não entendeu o seu próprio filme. Pedir que você tenha compaixão por pal estinos assas sinados eu sei que é pedir muito.
Eu concordo fundamentalmente com Glazer. Faz muito mais pelo judaÃsmo quem usa o seu senso crÃtico e sua empatia contra a desumanização de palestinos em curso há décadas em Isra el e diz: Não em meu nome!
Isr está se defendendo e à sua população e, creia, não será em seu nome...
Exatamente
Eu concordo fundamentalmente com o Glazer! Faz muito mais pelo judaÃsmo quem usa o seu senso crÃtico e empatia contra a desumanização dos palestinos em curso há décadas e usa sua voz contra isso.
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