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Sempre que leio uma notÃcia dessas e que é permitido comentar eu peço: ensinem a Manobra de Heimlich. Salva muitas vidas, é simples de aprender, praticar e ensinar..
Quando se tratar de engasgos, faltou escrever.
Quanto tinha uns 12 anos testemunhei a uns três metros um colega jogar álcool em uma churrasqueira acesa e outro colega ser atingido por uma jorro de fogo que o atingiu em cheio. Ele saiu gritando tentando tirar sua roupa em chamas. Ele está vivo. Isso aconteceu há MUITO tempo, mas ainda lembro da cena vividamente. Passei a ser o chato das churrasqueiras. Espero que a garçonete não tenha usado álcool lÃquido.
Em tempo: meu querido e inesquecÃvel Antônio nos deixou em 2022, ao se engasgar com um pedaço de goiabada. Isso pode acontecer, sim, como aconteceu com sua amada
Marcão, você foi preciso, "filosófico". Aliás, "navegar é preciso, viver não é preciso", diria o poeta. Às vezes eu constato que a gente escolhe pouco, e que na verdade a gente é muito mais "escolhido", pela aleatoriedade do universo ou pelo encadeamento traça do sabe-se lá onde do que não entendemos. O que, de verdade, controlamos?
Lamentável.
Houve um caso que repercutiu na mÃdia, em que uma mulher, como não tinha gás em casa, resolveu por gasolina embaixo da panela para cozinhar, e ao acender fósforo explodiu. Uma negligência ou falta de conhecimento pode ser fatal, quando se trata de fogo. Todo componente que gera gás é passÃvel de explosão quando da faÃsca, fósforo, disjuntor, celular, etc. Nunca se pode jogar álcool na churrasqueira queimando, mesmo à distância.
Um motivo simples, imponderável: erros acontecem!
É triste. Mas, infelizmente, acontecem!
Escolha de assunto macabra, abordagem problemática. O colunista já teve momentos melhores. Este foi sofrÃvel e desnecessário.
Anos atrás, em Curitiba houve acidente semelhante. Formandos de medicina comemorando. Um deles teve cerca de 80% do corpo queimado e faleceu horas depois. Não é fatalidade somente, faltam treinamentos constantes na prevenção e também na contenção do fogo de forma rápida e segura. Além da devida responsabilização dos culpados...
A atitude não deve ser de resignação à fatalidade nesse caso. É um acidente de trabalho (a funcionária também ficou ferida), além do drama pela morte da cliente. É preciso investigar o que exatamente aconteceu, o que houve de errado.
Uma garrafa de álcool, devidamente armazenada à temperatura ambiente e corretamente manuseada, não explode. "Acidentes acontecem" e "Fatalidade" são as desculpas padrão para barbeiragens e fuga à responsabilidade.
Soube que o referido restaurante não deixou de atender ninguém na tal noite após esse fato. Estranho e desrespeitoso! Se fosse o prefeito da cidade, um grande empresário, ou a filha de um desses, tudo seria diferente.. no caso dela, 30 por cento de queimadura e ela falece. Acidentes, de fato, acontecem. Mas as milhões de normas de funcionamento de setores de atendimento devem prever o pior, sempre! E houve até vaquinha online para os parentes poderem assistir a formatura. E essa tragédia…
Gosto muito da sua escrita, mas não foi o caso de hoje. É muito improvável alguma intencionalidade da funcionária do restaurante. Mas é grande a chance do estabelecimento não ter lhe dado treinamento adequado aos funcionários que manipulam produtos inflamáveis e fogo ao mesmo tempo. Já ouviu falar de CIPA? Então...
Na luta diária esquecemos sempre que que tudo é efe m erro e pode mudar de um minuto a outro..Carpe Diem, grande texto Marcão!
Me desculpe, mas o caso pode não ter sido apenas um acidente. É preciso investigar de fato o que aconteceu. Será q estavam manipulando de forma correta o álcool? Será que o álcool era o mais recomendado? A funcionária teve treinamento adequado? Enfim, o imponderável acontece, mas não podemos banalizar o descaso e a falta de atenção e cuidado de estabelecimentos, questões de segurança que infelizmente são tão comuns no nosso paÃs e que levam a tragedias.
Sim, temos q fazer tudo isso. Mas para a moça q morreu nao vai fazer diferença.
Tragédia desconcertante. Nos deixa muito tristes. Virtualmente tudo é arriscado. Os riscos são quase sempre matéria de probabilidades não de certezas. A lei de Murphy é falsa, se fosse verdadeira não estarÃamos aqui para falar dela. O risco de alguém morrer num acidente por fogo ou queimaduras é aprox. um em cinquenta mil, baixo. Mas em churrascos frascos de álcool para acender o fogo podem tornar-se mortais. A chama fica quase invisÃvel e o risco de explosão não é desprezÃvel. Não há certezas.
Marcão manda bem como pensador. Valeu!
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