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A coisa mais chata nesse processo e que mais tira a vontade de continuar a tentar é não perceber eco do que se fala. No Brasil as pessoas não sabem conversar. Se um interlocutor X faz uma afirmação e fundamenta, o interlocutor Y responde com outra linha de raciocÃnio completamente diferente ao invés de aprofundar o entendimento daquilo que acabou de ser dito. E pior, quando o interlocutor X está na posição de ouvinte e aprofunda o argumento, percebe que não tem nenhum fundamento no que Y disse.
Tens razão, Jove.
Tá. Mas não generalize, isso também não ajuda. Não entendi a razão de você dizer que "no Brasil" as pessoas não sabem conversar. Ora, talvez estejamos escolhendo mal nossos interlocutores, mas dizer que isso é um mal "do Brasil" já meio que me dá preguiça de continuar lendo o que você q
Eu penso que ninguém deve se propor à ideia de "convencer alguém". Se tem convicção do que pensa, por que não aceitar o desafio de "ser convencido" do contrário por alguém? Ouça pacientemente os argumentos, pense sobre eles. Aos poucos levante os eventuais questionamentos fáticos e/ou lógicos. Deixe a conversa acabar sem expor seus argumentos, se não forem solicitados. Permita que o eco do seu silêncio balance a cabeça do interlocutor com as próprias palavras dele.
Pincei, há tempos, uma frase contida em Jean-Christophe, uma das obras-primas de Romain Rolland: "O homem é mais seu temperamento do que as ideias" e achei nebuloso. Mas, procurando fugir de impressões da superfÃcie das interpretação dos menos existencialistas, a sentença nos instiga a observar as minúcias de nosso espÃrito. Acho que o Brasil precisa de duas revoluções: introspectiva e contemplativa.
Por que não o sobrinho esquisitão? A cabeça do mais velho é necessariamente menos aberta?
É que o mais velho acredita que houve fraude nas urnas eletrônicas e critica militares que foram contra o golpe do bozo.
Uai, meu caro, por que não? Eu apenas esperarei que chegue à s estantes da Virtual - deve ler uns dois ou três anos, suponho. Ou menos, caso encalhe. Enquanto isso, vou no meu pouco cientÃfico método pessoal, que inclui falar, predominantemente com BÃpedes. Excetuado meu cachorro, mas isso é mania de "pai" de bicho.
Há algum tempo cheguei a conclusão que reler coisa boa é melhor que se aventurar por páginas desconhecidas!Hoje foi a x do conto A vida breve e feliz de Francis Macomber.
Interessante o fetiche de Helio, uma pessoa erudita, por essas porcarias pseudo cientificas que o mercado editorial americano produz em série. Sempre um professor de faculdade renomada com a solução magica pra um problema complexo ou uma veste cientifica pra alguma banalidade. Fica a um passo da auto-ajuda e o numero de livros nessa linha resenhados por Helio só aumenta, a vida e insterações complexas não podem ser descritas em receitas de bolo, tão ao gosto dos americanos e do colunista
Livros no Brasil não tem espaço nas TVs, rádios, revistas, jornais. Ainda bem q Helio e alguns poucos colunistas fazem resenhas de livros. É pouco mas ajuda diminuir a ignorância, q vive tempos de orgulho e paixão p não ler, não saber, não pensar. Obrigadão, Hélio. (Tb. meu obrigado p Isabella Lubrano, q faz ótimas resenhas).
Ser gostoso de ler não pouca coisa e já justifica a leitura de um livro.
Pedro, não tem como o Helio ler estes livros que ele recomenda, no máximo a orelha, salve Jaba.
Bom, ele leu e deu a opinião dele. E você?
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