Opinião > Abertura do país à competição externa já Voltar
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De volta a utopia neoliberal dos anos 80 e 90, um mundo sem fronteiras e de livre comercio. Como o Pato da Paulista caÃmos nessa conversa. Seguindo esses preceitos, os juros corroeram a industria, os rentistas assumiram a nossa economia, e se tornaram inquestionáveis. Enquanto isso quando o cinto da economia mundial apertou, paÃses ditos neoliberais, impuseram polÃticas protecionista mais restritas e fecharam suas fronteiras. O neoliberalismo deu lugar ao neofascismo. Abaixe o juros já.
Atenção, povo brasileiro! Movimento do Centrão com Lira e os Patriotas malandros não os lambe botas para vender partes lucrativas da Caixa Econômica Federal. Os caras não estão para brincadeira. Vão fazer bilhões e arrisco dizer deixar a cef deficitária.
Enquanto isso, os EUA, tão admirados pela Folha, não taxam os competidores externos. Fazem melhor: proÃbem! Vejam os casos de Huawei e Tik Tok.
Como já foi dito, o setor agrÃcola brasileiro dispõe de uma série de incentivos do governo, mesmo sendo um setor em que o Brasil possui liderança natural, já que é o paÃs com a maior área agricultável do mundo, além de clima favorável. Por outro lado, em qualquer setor da indústria há diversos paÃses mais avançados que o Brasil. Se houvesse a abertura irrestrita que a Folha defende, seria um massacre.
O executivo alemão da Mercedes dispensa aumento de tarifas de importação porque a Alemanha tem uma das três principais indústrias automobilÃsticas do mundo e pode competir com qualquer paÃs nesta área. Agora, pergunte se algum paÃs europeu dispensa tarifas sobre produtos agrÃcolas. Evidentemente que não, pois eles não são competitivos nesta área.
Carro elétrico é um engodo. O etanol já é uma solução efetiva para descarbonização da frota e custo a entender porque ainda insistimos na gasolina e petróleo. Além do mais, carros elétricos continuam a atropelar pessoas e a tirar espaços públicos para que se tenham estacionamentos e vias. O governo faz bem de restringir isso, que trata de um falso progresso. Progresso de verdade são cidades para humanos e não para carros.
Corajoso editorial. Mexer com a matilha não é fácil.
Tivéssemos oportunidade de abrir as fronteiras do jornalismo. FicarÃamos livres deste jornalismo paroquial parcial e dependente. Acabaria este alinhamento incondicional cil jornalismo ocidental e suas mentiras frequentes e compulsivas.
O mundo inteiro protege sua indústria mas o correto deve ser a visão da Folha mesmo :)
Protege com um imposto bem menor, e não os 35% citado aqui. Protecionismo exagerado para a indústria nacional nunca deu certo, justamente porque a indústria se acomoda e não investe. O etanol citado por vc é exemplo disso, que está caro.
Ao presentear os donos das indústrias com tais descontos tributários, lula ajuda aqueles que tanto crÃtica , os donos dos capitais/meios de produção, resumindo, os bilionários.Que fase vivemos,.Governo de esquerda isentando bilionário, é o fim.
Polarização é da essência da democracia. Nao vejo melhora no fazendão. Goiania tem muita gente que se vira ganhando pouco e graças as tais fazendas.
Enquanto o Brasil cresce e com isso melhora o nÃvel de salários e reduz drasticamente o desemprego, aparece aqueles insatisfeitos com a realidade e tenta criar polêmica econômica. O Brasil já tem abertura econômica suficiente, até acho que deveria taxar este excesso de produtos chineses que prejudicam enormemente a indústria brasileira. Está faltando assunto? Vai catar coquinho.
Errei feio nas concordâncias verbais do texto. Faltou de fato uma revisão básica. Mas minha indignação com a matéria me fez reagir sem o devido cuidado. Penso antes de tudo, que precisamos cuidar da produção nacional. Os outros paÃses cuidam, basta ver a reação dos produtores rurais franceses.
Elias, como uzmercadus não conseguem argumentar contra o conteúdo eles criticam a forma. Se bobear, esse aà da concordância ainda bajula o Moro e sua "conja".
Nossa, que concordância verbal é esta?
A Folha realmente pensa, ou é ventrÃculo de outras forças econômico-financeiras?
Nem tanto ao céu nem tanto ao mar. A Folha consultou a governo sobre este editorial? Modernismo é ótimo, mas me parece q Lula tem como objetivo principal, primeiramente, suprir as carências principais do povo. Alimentação, remédios, educação, segurança, ...
Segurança sim, apesar das PMs estaduais. E emprego tambem.
Segurança????
Que conversa chata, repetitiva, cansativa e o pior, já sabemos que a tal abertura nos anos noventa trouxe consigo uma violenta desindustrialização, fazendo com que o Brasil se tornasse numa imensa fazenda, e graças a uma empresa estatal que disseminou a tecnologia no agronegócio. Aprendam com o erro.
A reserva de informática foi ideia dos militares
Sr. Peter, a reserva da informática existia antes da abertura dos portos em 1990 e foi caótica, além de direcionada a privilegiar alguns grupos financeiros pelos patriotas da época.
Parte da história. A outra parte é a reserva de mercado da informática que atrasou o paÃs em décadas e o tornou especialista em pirataria.
Ódio a partidos progressistas, a Folha gosta mesmo é da extrema direita.
É um horror essa polÃtica petista como horrorosas são suas falas hipócritas. E digo isso não porque apoio o outro que saiu. De maneira nenhuma. Espero que um dia o povo desperte desse sono profundo chamado polarização e aprenda a votar em candidatos e partidos menos danosos.
Polarização sempre existirá. Nas ditaduras, não!
O editorial da folha soa sempre caduco quando se trata de governos da esquerda. O ódio a PT é tão grande que esquecem que o protecionismo vem de antes da ditadura e foi reforçado, nonséculo passado, com a lei da informática, que atrasou muito a competição brasileira por conhecimento, mas a culpa é do PT sempre. Se manca folha e se moderniza no pensamento. Esquecem sempre de dizer que a economia, atualmente, caminha bem, obrigado!
Concordo , Marcelo, mas tem um lobby mais forte que qualquer governo. Hoje estamos vivendo uma quase ingovernabilidade por conta de um congresso extremamente defensor de causas particulares e de nenhum interesse público. É bancada da bÃblia, do boi , do agro, etc. Tá difÃcil pensar em mudanças. Depois do último governo, o Brasil deu um forte avanço na economia, mas temos sempre um impeachement esperando na gaveta do Arthur Lira caso Congresso não se sinta satisfeito. Vivemos tempos estranhos.
Adelmo, tudo que você falou é verdade, vem de há muuuito tempo. Então, que os governantes do momento relembrem um passado não tão distante assim e façam o paÃs andar para frente, e não de lado, como também faz tempo que vem acontecendo.
Concordo plenamente.
Que opinião mais tola. Conversa pra boi dormir. O agronegócio brasileiro vive de Plano Safra, e grande parte da nossa produção se beneficia indiretamente dos estudos da Embrapa. Além disso, toda indústria nacional nos paÃses desenvolvidos é protecionista. Vide EUA x Huawei. Abrir mão do protecionismo, mesmo o pouco que restou após Collor, seria colocar os pregos no caixão da indústria nacional.
VinÃcius, Noruega, Nova Zelândia e Austrália não precisam de indústria porque as duas primeiras têm cinco milhões de habitantes e a última tem vinte e cinco. O Brasil tem duzentos milhões de habitantes. Com este tamanho, é impossÃvel crescer sem o setor industrial.
Já vai aparecer meus outros comentários, não sei o porquê da demora. Mas o grande sucesso das empresas sul-coreanas hoje não se deve somente ao fato de simplesmente o estado ter feito polÃticas bem feitas voltadas para a manufatura, mas, sim, após o término desta polÃtica para os setores selecionados, o governo soube expô-las a competição global abrindo sua economia ao mundo, pois a competição força as empresas a se inovarem e melhorarem a sua gestão. O Brasil não fez nada disso, infelizmente.
Meu outro comentário já vai aparecer. A Coreia do Sul, sim, fez polÃtica industrial voltada para a manufatura, mas, conforme relata Edmar Bacha em "Para não esquecer", com dados e gráficos, a Coreia veio se abrindo ao comércio global desde 1960 e o Brasil se manteve praticamente fechado ao comércio ao longo do tempo. Em Our World in Data, da Oxford, as tarifas de importação para produtos manufaturados na Coreia são de apenas 1,93% em média, bem menor do que os primários, de 13%.
Mauricio. Sobre o desenvolvimento econômico, segundo a literatura da área, é consenso entre os economistas de que uma economia se desenvolve se esta utiliza com eficiência os seus fatores de produção para ter maiores ganhos de produtividade. Noruega, Nova Zelândia e Austrália se desenvolveram sem um ampla base industrial. Mesmo se o paÃs tiver uma ampla base industrial e elas não forem eficientes e produtivas, o paÃs não se desenvolve, é o caso do Brasil dos anos 80, 90, 2000 e o de agora.
VinÃcius, sem dúvida nenhuma nossa agricultura está bem inserida no mundo. Isso é muito bom para o crescimento do paÃs. Temos as famigeradas "vantagens comparativas". Mas essa discussão é antiquÃssima entre nossos economistas: paÃs exportador de commodities X paÃs industrializado. Na minha humilde opinião, o paÃs só se desenvolve com indústria (e quanto maior a complexidade melhor) e só consegue se industrializar com apoio e proteção do Estado. Nenhuma economia, até hoje, conseguiu sem o Estado.
Amigo. Você tem razão, o nosso agronegócio é subsidiado mas é o menor do mundo com recursos públicos, apenas 1,3% do volume produzido pelo setor de agricultura é subsidiado no brasil, contra 12% nos eua e china e 20% na união europeia, segundo a ocde. Nosso agro está bem inserido no comercio internacional. As indústrias nos paÃses ricos são subsidiada, mas são menos que aqui e estão bem inseridas no comercio global, competindo. Já as daqui não sobrevivem sem proteção.
Existe o pobre de direita. Mas também há a fauna dos pobres nacionalistas. Defendem com unhas e dentes proteção tarifária e subsÃdios tributários para os ricos empresários nacionais (e até estrangeiros, desde que tenham fábricas aqui).
A abertura Collor já fez no o incio da década de noventa .Deu no que deu ,um desastre .Hoje em dia quase tudo o que se compra vem da China .È preciso industrializar o paÃs.
Eles sabem bem disso.... Mas eles escrevem para o mercado financeiro.... As empresas reféns de um financiamento para "tentar" competir com as indústrias internacionais é a maior fonte de renda dessas instituições..... A China só é a China pelo seu protecionismo. A Europa e os USA são as maiores criadoras de barreiras alfandegárias para proteção da produção interna .... E querem mais, ou achas que a ascensão da Extrema direita não fira com maiores restrições indústrias e de migrações.
Tivemos várias polÃticas setoriais no passado. Nos primeiros governos petistas tivemos polÃticas industriais para o setor naval e para setor o automotivo. Todas deram errado. Percebe-se que o Brasil não tem vantagens comparativas para produzir carros e navios, pois são muito caros e de má qualidade, sem chances de competir com os que sabem fazer lá fora. Por que ainda teimamos em querer privilegiar esses setores ineficientes em nome do desenvolvimento ?
Isso mais parece um slogan de campanha do que um editorial. Não abre o debate. É peremptório.
A obviedade é tão ululante que dispensa qualquer necessidade de debate.
Concordo, sem maiores objeções, MAS continuo esperando esse sentido de urgência da Folha - “JÀ” para a abertura comercial - para as tão ou mais urgentes condenação e punição da tentativa de golpe de Estado pelos nossos “liberais”. Ou isso não tem importância e urgência pra Folha?
Que legal. Sugiro que a Folha defenda essas mesmas ideias junto ao agronegócio europeu.
Qua legal. Alhos misturados com bugalhos.
Concordo em parte. Todo paÃs protege sua indústria, mas acho q essa proteção tem q diminuir com o tempo, exatamente pra não gerar estagnação.
As ideias do pt e foro de SP não deram certo em lugar nenhum do mundo...vanguarda do atraso!
Olha o naipe desse!
Luis Carlos nesses paÃses a única coisa que sobrou do comunismo foi a ditadura. O resto é competição do mercado....
China? Rússia? Deu certo foi o Haiti e a Argentina de Millei.
Exemplo do agronegócio: não produz nada sem plano safra anual de quase quinhentos bilhões. Qualquer área seria "grande exportadora" com uma lambuja dessas.
Tem que ser muito inocente para acreditar nesse lenga lenga da folha.
Ah tá.
O discurso do PR Lula de ambientalismo e ecologia caem um por um por terra cada vez que é testado!
Folha sendo folha
Folha vtc!!!
Pra ser justa abertura da economia o Brasil precisa oferecer as mesmas condições para o setor produtivo, imposto, Financiamento, legislação trabalhista, agora não há como enfrentar a china, a fábrica do mundo.
Os EUA e a Europa são muito mais protecionistas, mas aqui é ruim?
É brincadeira? Onde nós cobramos35%, eles cobram10%.
Pois é...a FSP finaliza maldosamente como sendo "pensamento do PT" (só faltou hi fe ni zar para mostrar a birra e não uma crÃtica construtiva) algo presente no Brasil desde 4 décadas, ou seja, em governos os mais variados.
Se o mercado desse produto crescer, também crescem os lucros da Mercedes. De que adianta produzir um produto que ninguém vá comprar? Ele precisa que concorrentes lhes ajudem a criar uma padronização do gosto por esse produto. Esse representante da Mercedes não é um paladino da liberdade econômica, é uma estratégia comercial. A própria Alemanha tem polÃticas de defesa do capital interno. Inclusive, sou novo na folha, onde vê o nome do autor desse texto?
o editor sabe que a agricultura é fortemente subsidiada. sabe tb que tem que haver mecanismos de proteção especiais prá atividade agrÃcola que compensem os enormes riscos devidos ao impossÃvel controle do clima, que pode arrasar uma área de cultivo brilhantemente manejada. só não diz, fica escrevendo bozices. falta do que fazer? faz pamonha que dá um trabalho desumano.
Se a China tivesse seguido a opinião que a Folha aqui defende, ainda teria uma economia menor que a nossa.
Reducionismo, melhor dizendo.
Muito achismo!! Vixe. Teve muito mais fatores para explicar o crescimento chinês.
A polÃtica neoliberal e a globalização já estão caducos mas esta Folha continua com seu discurso que atualmente serve apenas para engambelar os desavisados. O mundo sempre foi e sempre será protecionista. Agora, é lamentável a defesa empedernida desse jornal ao agronegócio brasileiro, um setor que investe à custa de insenção de impostos, perdão de dÃvidas milionárias. Enfim, mais um editorial leviano.
O agronegócio subsidiado e financiado pelo estado a mais de 20 anos? Por que a indústria e a manufatura ( como na Alemanha) também não pode ser subsidiada e financiada para se tornar uma força como o agronegócio?
Kkkkkkkkkk! O tal agrotech é intervido para gerar produtividade desde o convênio de Taubaté, em 1906: como o estado se comprometia a comprar o excendente das safras, eles não tinham o mercador como regulador. Plantaram pés do ouro preto até debaixo das camas nas suntuosas mansões do espigão paulista!
Estou tentando comprar uma mother board pró meu Lenovo que trouxe da Europa, sou Português e o valor dela duplica, literalmente, com os vossos impostos aduaneiros/alfandegários. É de loucos!!!
Lorena, Portugal fica tão "perto da Europa" qto nós ficamos perto da América Latina...
Lorena, Portugal fica "tão perto" da Europa qto nós ficamos tão perto da América Latina...
Portugal fica bem perto da Europa, o Sr devia ter ido até lá para comprar....
Quando se procura abrir mercados, vem o lobby dos nacionais, referendados pelo Congresso, para impedir...
Os investimentos da indústria automobilÃstica previsto para o Brasil vai na contramão do artigo. Quem vai investir como provam os anúncios de BYD, VOLKSWAGEN, FIAT, etc...se não há abertura de mercado?
Claro que é uma polÃtica errada. Após a medida as industrias autonotivas voltou a investir no Brasil mais de 90 bilhões. O Brasil esta errano como os EUA vide Tiktok, Huawei... E na europa agricultura...
Falam do obscurantismo dis conservadores religiosos! E obscurantismo ideologico da esquerda retrógrada?
Não muito diferente do obscurantismo dos mercados!!
os paÃses ditos desenvolvidos, ou de 1o mundo, fazem inúmeras medidas de proteção à s suas indústrias. EUA, Alemanha, e por aà vai. mas aqui...nossos liberais tem a sÃndrome de vira latas.
Vitalatismo puro
Há aproximadamente 3 meses que USA reduziu ou melhor tirou 35% da tarifa de importação do aço de alguns paÃses, incluso o Brasil, e manteve essa tarifa para outros paÃses! Sinceramente n sei o motivo para uns e outros não! Só se for motivos polÃticos econômicos! Deve ter um valor percentual que mantenha a competitividade e a indústria local não feche à s portas. Capacitando sua mão de obra, desenvolvendo tecnologia através da ciência e pesquisa, dependendo só do agro, nunca sairemos do subdesenv.
Liberalismo cheio de ideologia e nenhuma base factual. O programa MOVER quer fomentar a indústria local. A mera abertura vai nos inundar com carros importados, chineses em especial, e quebrar a indústria brasileira. O discurso ideológico tosco da Folha presta um desserviço ao debate econômico e ao desenvolvimento do paÃs.
50% mais barato
Focar: o desafio é hercúleo , a indústria automobilÃstica produzia um carro por X, agora vão ter que produzir um carro 50% mais arrasto com tecnologia de ponta. O nome dessa mudança se chama China. O carro chinês é a bola da vez.
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