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Desculpe, meu filho

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  1. Marcelo Magalhães

    Não há horário para a necessidade de segurar a mão, pode acontecer a qualquer momento e por qualquer motivo. Aprendemos quando conseguimos a mão, mas também entendemos quando não a conseguimos, embora ninguém saiba a medida certa, isso vai naturalmente refletir no adulto em que vamos nos transformar. Do outro lado funciona da mesma forma. E é por isso que a mãe indígena é considerada a melhor mãe, pois ela jamais sairá do lado do seu filho, até que ritos de passagem o lance a etapas distintas.

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  2. Orasil coelho pina

    Não se desculpe Cleo, não há culpa, e ao ficar adulto ele vai compreender as necessidades que na vida nos deparamos, e vai amá-la muito! Fraterno abraço OrasilSertanejo

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  3. Orasil coelho pina

    Vivi experiência semelhante anos atrás, morava em Criciúma e fui trabalhar em Itajaí! O filho tinha dois anos e ficou aos amorosos cuidados de sua mãe! Para amenizar cons- truimos uma linda casa de madeira em meio ao mato no Campeche em Floripa! Onde nos encontrávamos todo final de semana! Foi tão forte aquele momento que ele, hoje adulto, escolheu o Campeche para morar e viver!

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    1. Marcos Benassi

      Ôôô, caríssimo, se essa solução intermediária fosse viável generalizadamente - inclusive aos casais que se separam - Virgem Santa, tinha muito menos cabeça desarranjada por aí, hein? Um salve à paz e à (sem ela não dá) prosperidade!

  4. José Roberto Franco Reis

    Sim, compreensível o sofrimento, mas o filhão vai compreender e certamente te ama. Já tive essa experiência como pai, por um ano e meio e embora reconheça a diferença entre os lugares simbólicos e os significados afetivos de ser pai ou ser mãe ( cada vez mais superados felizmente) deu tudo certo pra mim. Com esse texto tocante, com certeza já deu pra vc também!!!

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  5. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    Minha mãe também sentia isso quando precisava me deixar no Instituto Benjamin Constant, onde fiquei internado por oito anos. Ia prá casa nas férias de julho e dezembro. A partir de 1986 ela não precisava mais me trazer, pois eu viajava sozinho, mas seu coração se apertava quando se aproximava o dia de eu vir embora. Depois a vida seguiu e nos acostumamos a ausência. Fiz minha vida aqui, mas a senhora, hoje morando com meu velho pai na fronteira parguaia e muito lembrada inclusive na sala de aul

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    1. Marcos Benassi

      Meu caro, essa doeu. Que erro de julgamento de seu coleguinha leitor, hein? De todo modo, não seria no asilo que nós faríamos companhia um ao outro: mesmo sem essa experiência, não tenho a menor intenção de viver estropiado, caso ocorra. Mais fácil a gente dividir a última prosa na beira do precipício da Terra Plana.

    2. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Se alguém ficou chocado, lembro que no internamento ao menos eu tinha a esperança de que teria utilidade, como de fato teve, mas o asilo seria o fim de tudo, a vida vivida a retalho, abandonado, sem a mais mínima autonomia, tomando o "nosso remédio", como vi numa peça de teatro. Não. Prefiro todas as penas que as religiões vendem para apavorar potenciais suicidas. Afinal estaria na companhia do melhor presidente brasileiro. Sou getulista.

    3. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Internato não arruma a maluquice de ninguém. Foi fundamental prá minha instrução (educação eu truce de casa.) Mas as marcas ficaram. Tenho pavor de viver em asilo. Se tiver consciência que o que sobrou foi um asilo me mato antes.

    4. Marcos Benassi

      Putz, Vanderlei, aí é mais grave, é internato. Pra sua educação, foi fundamental, mas deve ter sido doloroso. Pro meu sogro e irmãos, tudo da roça e estudados em internatos, não funcionou muito: metadinha, era bem desmiolado. Mas outro contexto, parte de maluquice vinha mesmo era de casa, e o internato não deu conta de arrumar...

  6. William Rachid

    Cleo, não há o porquê se desculpar. Texto sensível e humano. Os país entenderão.

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    1. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Tentei escrever sobre dona Zirrrrrda, (assim mesmo com os rs da roça, mas caí na censura folhotrônica. Condena-se aqui amor filial? Não pode?

  7. Marcos Benassi

    Ah, bonitinha! Dexoqué geito, ele te amou. A adolescência já chegou? É hora de ver se a frase tá valendo. Boníssima sorte, Cleo!

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    1. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Marcão: se amou mesmo depois da adolescência ele retona. Foi assim com minha Clara. Hoje temos uma relação muito mais afetuosa que na adolescência. Ela cuidou de mim quebrado, inclusive soube brigar com planos de saúde.