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  1. Audrey Constant Bruno

    Quintais com piscina e churrasqueira são o oposto do que propõe o artigo, mas sempre oferecidos por construtores e corretores. São estéreis, gastam água, mas estão na moda. Triste realidade, ainda mais durante uma temporada especialmente quente como a que vivemos no Brasil.

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    1. Marcos Benassi

      Interessante a sua observação, Audrey. Malemá, nos imóveis "muito arrojados", a gente vê a oferta de uma parafernália pra energia fotovoltaica. No dia em que tiver um apartamento pequeno, mas com 5 metros quadrados de um espaço preparado para horta, em área ensolarada, devidamente protegido pra não infiltrar etc., eu compro!

  2. Lourdes Barros

    Minha casa tem um quintal enorme, uma área verde particular mas que beneficia a rua e o bairro. Como a prefeitura do município (São Caetano do Sul) agradece por iniciativas do tipo: cobra um IPTU altíssimo, somado a uma taxa de lixo idem, tudo muito além do meu orçamento familiar. Um IPTU verde que daria condições a moradores como eu, de preservarem quintais assim, simplesmente não passam pelo legislativo. A especulação imobiliária sempre terá a solução final.

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  3. Julio Shiogi Honjo

    Antigamente qualquer propriedade rural tinha uma horta e um pomar, que abasteciam a família e conhecidos. Hoje, muitos agricultores vão ao supermercado comprar frutas e verduras. Então, se nem os que são do metiê dedicam-se a isso, como esperar que os da cidade o façam. E ademais, não é tão simples assim, pois com o calor que está fazendo uma horta tem que ser regada no mínimo 3 vezes por dia. Teria alguém em casa para isso?

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  4. Paulo Silva Barbosa

    Não há uma política para estimular os proprietários em fazer suas próprias hortas, mesmo assim existem em alguns municípios do sul do Brasil , que adotam esta política e produzem hortaliças que são doadas, aos asilos , escolas, hospitais beneficientes e famílias de renda baixa.

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    1. Julio Shiogi Honjo

      Só se tiver alguém em casa o dia todo, pois uma horta, com o calor atual, prescinde de três regas por dia. Se a maioria trabalha fora atualmente...

  5. CAMILA ESSY

    Excelente artigo! Segundo o IBGE menos de 10% dos brasileiros consomem diariamente os 400 gramas de frutas e verduras recomendados pela OMS. Estudos indicam que o consumo abundante de frutas e hortaliças está associado a menor incidência de vários tipos de câncer, doenças cardiovasculares e doenças degenerativas. O baixo consumo de alimentos carotenogênicos entre os brasileiros resulta em uma maior ocorrência destas doenças. As prefeituras precisam estruturar políticas para a agricultura urbana.

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  6. MARIO RAMIRO

    Ótima abordagem sobre o assunto. Uma cidade como São Paulo tem ainda uma enorme área de terrenos abandonados que poderiam ser negociados com a prefeitura, via redução de impostos, para estimular a produção de hortas urbanas. Da mesma forma os novos e incontáveis edifícios em construção deveriam ter áreas reservadas para a mancha verde e captação de água de chuva. Quem sabe os novos prefeitos que iremos eleger, depois de afastar o namoradinho do extremismo abjeto instalado na prefeitura?

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    1. Marcos Benassi

      Caro Mario, tenho me metido em algumas iniciativas de joraltas urbanas periféricas, é muito interessante. Ainda estou no começo da minha exploração da coisa, mas tem aparecido gente interessante e algumas iniciativas surpreendentes. Boto uma fé nesse tipo de coisa.

  7. marilza abrahão

    Leio o artigo contemplando meu pé de jabuticaba esplendoroso no meu jardim, as cebolinhas e salsinhas plantadas em vasos, até um pé de aloé vera e outro de boldo completam meu pequeno pomar no centro da minha cidade asfaltada… Educação em tds as suas possibilidades é o que falta aos nossos cidadãos. Belo artigo!

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    1. Marcos Benassi

      Ôôô delícia! Aqui em casa, ano passado, as duas jabuticabas desbudaram, magníficas. Meu xodó/frustração agora são as pitaias, que subiram sobre as árvores e estão dando os frutos lááá no andar de cima. Nem com escada! Passarinho e macaco que aproveitem.

  8. Marcos Benassi

    Seu Fábio, Prezadíssimo, quintais e telhados. Os primeiros, como o senhor aponta, pouquíssimo explorados para a produção vegetal (penso antes nessa, por conta da fome e da desnutrição). Os telhados, para geração distribuída de energia elétrica, essencial para um futuro em que a eletricidade assemelha-se à água em importância. Ambas as coisas são factíveis, de custo baixo ou ao menos administrável, importantíssimas pra um futuro urbano nacional. Bem que valia atenção a isso.

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