Lygia Maria > Ficção identitária Voltar
Comente este texto
Leia Mais
É engraçado ver uma branca discorrendo sobre o que é melhor para uma pessoa negra ou para o movimento. Essa separação entre arte e movimentos polÃticos soa tão antiquada quanto brancos reclamando de diversidade em premiações que ainda hoje eles são são quase que totalmente o foco dos prêmios. Acho graçaÂ…
"o significado de ser negro é passar a vida inteira enfrentando o racismo". Exatamente. É isso. O negro passa a vida inteira enfrentando o racismo e quando reclama dele (do racismo), os brancos, e até alguns negros, dizem que é mimimi.
Então pode-se dizer que além do Pa pa e da Pale stina, o Oscar também faz mimimi de petista...
Mais raso que esse texto só piscina para bebês!
E a questão que fica é: mas o negro não passa mesmo a vida inteira enfrentando o racismo? Ah, por favor, minha senhora, não tente subestimar nossa inteligência a esse ponto!
Machado de Assis, Gilberto Gil, Jorge Benjor, Bob Marley, Cruz e Souza, Luiz Melodia, Cartola, Milton Nascimento, Stevie Wonder, entre tantos outros, nunca foram exatamente "artistas de gênero".
A supremacista não perde tempo e aproveita qualquer oportunidade para atacar o identitarismo. Se você é preto, não heterossexual ou foge dos padrões supremacistas que povoam a mente doentia dela, essa coluna não é pra você.
Lygia no juri do oscar, ou melhor ganhando o oscar ! Realmente essa colunista tem uma obsessão por esse tema, em mais um artigo escolar e vazio.
Aproveito o gancho, há muitos personagens negros na história, que nunca são lembrados. Prefere-se inventar Cleópatra como negra, ou inserir negros em contextos históricos europeus , a enaltecer personagens reais com o grande rei Massimissa, da Numidia. Fatos como a épica vitória da AbissÃnia contra a Itália ficam no esquecimento. E por aà vai, são muitos os exemplos. O movimento negro já buscou raizes. Agora que cedeu ao identitário, e ao artificial, se humilha e se rebaixa.
sempre q eu leio: "ninguém está reclamando" eu me pergunto se essa pessoa leu todos os posts das redes sociais disponÃveis sobre o oscar desde a sua premiação ou se só resolveu fazer uma afirmação genérica baseada numa percepção pessoal? aliás, quais são os perfis do twitter eleitos porta vozes do movimento identitário para sabermos q se eles não estão reclamando, absolutamente mais ninguém poderia estar?
E os ressentidos não entendem nada.
Esse tema do 'seja fiel à s suas raÃzes' vai além da questão racial. Já li que o Debussy aconselhou o Stravinski a não perder um certo exotismo selvagem (presente na 'sagração da primavera' por exemplo) associado a um russo. Fazer algo mais universal era para um francês ou alemão é de se supor.
A colunista tem problemas sérios de interpretação de textos.
O correto é abaixar a cabeça e sem palvras dizer sim senhor? Ou seria o Sombra do Bosolnaro, a figura que todos amam na sua plenitude preta perante todos senhores brancos e se sentindo um igual, mesmo que para isso se torne um exemplar para outros nessa aceitação hipócrita, servil e decadente.?
Se essa coluna fosse uma paródia, ela seria brilhante, já que o tema central é como os negros devem se colocar na posição que os brancos impõe a eles para ter algum sucesso e a autora do artigo começa fazendo isso: uma branca decretando o que é uma obra negra correta e que deveria ser premiada e o que é errado. Lógico que não é uma paródia, e a raiva dela só mostra o quanto não se avançou nada. Brancos continuam aprovando apenas obras negras caricatas e não enxergam nem as nuances do filme.
O exagero do identitarismo acaba caindo no preconceito que condena: obriga negors a escreverem somente sobre negritude, gays a escreverem somente sobre homossexualidade e mulheres a escreverem somente sobre a condição feminina. É sempre assim, dois lados de uma mesma moeda, se a gente exagera em um lado, se sobressai a polarização. Eis, a bendita, uma vez mais.
A premissa do artigo - quanto à s escolhas da Academia - é falsa. Basta ver quais foram os agraciados com o Oscar de melhor filme... O identitarismo, com seus excessos, merece crÃtica menos indigente.
Eu, hein? Dizer sobre o que o outro deve ou não escrever? Não sou preto, mulher ou gay: escrevam sobre o que entenderem útil e que seja bem escrito.
Oh glória...Saravá!!!!
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Jura?
?
O identitarismo, no caso o étnico, prosperou com apoio de parcela da burguesia/elite dominante/classe dominante, seja nas terras ianques(do partido democrata) ou aqui no Brasil. Inserido na onda pós moderna, contra revolucionária,que tem lastro no fim dos sessenta, tem sido um alento para dividir a classe trabalhadora e exorcisar a revolução, não fosse isso jamais teria patrocÃnio da Fundação Ford, representante do grande capital imperialista.
Moça, vc é vazia. Só sabe escrever sobre isso. Vira o disco.
Melhores jornalistas.Não sabia. Ela é moça.Eu não sou mais rapaz. Nessa peça ela faz uso de interpretação equivocada do filme para confirmar sua noção imutável de anti polÃticas afirmativas, recheada dos já clichês repetidos também por magnolis e wilsons, como se isso fosse prova incontestável da posição dela.RisÃvel! O que seria certo, agora que polÃticas afirmativas é que são o grande problema? Fazer o que temos feito por séculos esperando que comece a funcionar magicamente? Questionável.
Não leia, garoto.
Discordo. A Lygia é uma das melhores jornalistas brasileiras. O texto é conciso e faz um excelente apanhado do movimento identitário. Ela tem razão, esse movimento mais atrapalha que ajuda. Ainda bem que profissionais como a Lygia questionam as falsas certezas. E por último, quem não tem consistência recorre ao insulto para esconder sua dificuldade em argumentar.
José, você pode não concordar. Mas porquê chamá-la de "moça"? Não disfarce seu preconceito ao contrário, "rapaz".
Monk se pergunta por que livros bons não podem ser populares e a resposta vem quando ele escreve o que considera um lixo e vende como água. Lá como cá os tolos escrevem tolices e ficam milionários.
Quer exemplo melhor que o sertanojo sofrência e cornice?!
"Um dia a massa ainda comerá do biscoito fino que eu fabrico", disse há cem anos Oswald de Andrade. Acho que esse dia ainda demora a chegar.
Muito bom o texto, mas ainda bem que este filme não ganhou, pois há outros bem superiores, numa safra surpreendente. Não que ele seja ruim e há três ótimas cenas : a da estudante branquela querendo ser mais realista que o rei; a divertida analogia sobre os três diferentes tipos de Johnnie Walker; e a carta da irmã, onde ela afirma : "acho que dei mais à sociedade do que tirei". Tem coisa mais bonita pra se dizer? Também gostei de sua leveza, mas o filme é longo demais e se perde no final.
Melhor comentário que eu li sobre esse filme indispensável!
Eu vi este filme ontem e acho que a colunista entendeu errado. O filme é uma critica de como a sociedade cria estereótipos da população preta nos EUA. Como a "arte" é consumida no intuito de amenizar a culpa de quem basicamente alimenta o sistema. Não precisa acreditar no que aqui esta escrito. Basta ver o filme ou ler os reviews em páginas de credibilidade.
É claro que ela entendeu errado. Ela é tão obcecada em odiar movimentos identitários que vê fantasmas em todos os lugares.
Um filmaço
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Lygia Maria > Ficção identitária Voltar
Comente este texto