Michael França > Educação dos ricos também preocupa Voltar
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Se eu moro num condomÃnio e sei que estou numa situação financeira melhor que a média dos moradores, deveria fazer doações para melhorar a fachada do prédio?
Aldo, na minha suposição tenho apenas um apartamento como os demais. Só que nem todos tem condições para uma cota extra. Os que tem deveriam doar para o bem comum, além de sua parte?
Aguilar, dei o exemplo do condomÃnio porque é bem concreto e está dentro de nossa alçada. Não tenho opinião formada sobre a pergunta.
José Cardoso, parece que o cinismo você já compartilha com facilidade. Poderia olhar além do muro do seu condomÃnio e imaginar uma vizinhança sem fome, isso pode trazer mais ideias.
Se vc ganhou a cobertura e a metade dos apartamentos alugados ,tem a maioria( por procuração )dos votos nas assembleias do condomÃnio..talvez possa custear algum benefÃcio na área comum sim.
A maior riqueza é a oportunidade gerada pela criação de empregos. Espero que essa seja a finalidade do governo com a taxação das fortunas.
A maior riqueza é a geração de empregos. Espero que essa seja a finalidade do governo com a taxação dos mais ricos.
Ótimo tema para discutir na próxima reunião de professores do Insper, Michael. Mete bronca.
Quando se vai para alguma cidade do Norte da América, é impressionante observar como as condições de moradia são mais equânimes, todo mundo com uma casa padrão sem cercas ou grades. Aqui no Brasil, pelo contrário, a classe média tem um gosto muito duvidoso: ostentação cercada de grades por todos os lados. Casas com piscina, áreas privativas de lazer. Todos com ar de novo-rico: carros potentes, shoppings de luxo, filhos em escolas privadas duvidosas, uma pobreza só.
Essa e' realmente uma observacao interessante, os brasileiros gostam de ostentar (e' o lider mundial de cirurgias plasticas) e nao se importam muito com os meios para atingir uma condicao que permita ostentar. No final e' uma corrida sem fim onde todos perdem mas a elite se sente como vencedora. Acho que esse comportamento e' parte do que e' ser brasileiro, tragicamente.
Creio que alguns deles se sintam intimamente com vontade de ajudar justamente porque sentem algum tipo de culpa, e daà se envolvem em projetos beneficentes ou algo que impacte a vida de outras pessoas que não tiveram oportunidades. Às vezes falta formação, algum tipo de qualificação e apoio técnico para decolarem em projetos educacionais, culturais, de saúde.
Que artigo mais sem pé e cabeça?! Achei que seria uma análise técnica sobre a qualidade do ensino nas escolas de elite e terminei lendo um texto moralista no qual o colunista pontifica como uma autoridade religiosa sobre gastos com ostentação dos abastados. Para fazer discurso moralista no estilo "os ricos não entram no reino dos céus" sempre existirá um padre ou pastor. Não precisa de um professor de economia.
Exatamente.
Lembrando que o colunista trabalha para uma universidade que fica no Itaim e cobra R$6.000 de mensalidade rsrsrs
Afirmar que a maioria dos ricos não se esforçam e não passam por dificuldades ao gerir o patrimônio herdado é generalizar e uma forma de preconceito. A riqueza é uma prova tão difÃcil quanto a pobreza, e existem muitos ricos que se esforçaram para construir seu patrimônio e legado, assim como há muitos pobres que se esforçam, e outros não. Agora concordo que os ricos poderiam pagar mais impostos e contribuir mais para a sociedade. O rico do ponto de vista tributário é altamente beneficiado no Br
E' Fernando, so' quem nao conhece (ou se solidariza) os pobres acha que os ricos tambem tem uma vida dura. Eu moro de rir e de vergonha quando ouco alguem dizer que pobre e' vagabundo, os caras acordam antes da 5:00, pegam transporte publico, fazem trabalhos estressantes e ainda sao mal pagos. Os ricos do Brasil nao conhecem (ou fazem que nao conhecem) esta realidade e pouco trabalham para muda-la. A discussao sobre riqueza nao cabe em um comentario da Folha.
O mundo está tão surreal que o sujeito afirma despudoradamente que " a riqueza é uma prova tão difÃcil quanto a pobreza"...não resisti e tive que printar isso...é a prova do colapso civilizatório, não tem mais volta.
As 5 maiores fortunas do mundo mais que dobraram nos últimos 4 anos, enquanto a maioria empobreceu. Não esperemos a contribuição voluntária dos bilionários, como o banqueiro parasita de juros dono da Folha. Impostos mais altos é unico caminho e somente um estado forte, terros de bilionários, pode se contrapor aos interesses destes bilionários, seja na distribuição de renda, seja nas questões climáticas, saúde e educação.
Que lixo de coluna. Nivel DCE. Reducionismo pior que o descrito é essa visão simplória do funcionamneto da sociedade. Não entende nem o basico, confunde causa e efeito. No mais, me lembrou Joãozinho 30, quem gosta de pobreza é intelectual, pobre gosta de luxo. mais certo do que nunca em tempos em que ignorantes oportunistas, glorificam a inveja, racismo do bem e socialismo. Coisas que pessoas civilizadas consideravam superadas há décadas
Vc algum dia elogiou alguém ou alguma coisa?
Excelente, muito racional.
Meu caro, que treco interessante, terceira vez nesses dias que me lembro da minha casa: cresci numa famÃlia que hoje seria chamada de anti-racista, ou pró-igualitária. Sem nenhuma polÃtica, muito menos esquerdismo, era simplesmente uma questão humana. FamÃlia de pequenos intelectuais, professores de ensino médio público, apenas criaram gente racional e respeitosa, que ajuda o próximo em alguma medida. Parece-me que esta postura humanista é de fundo, de casa, pouco relacionada à educação formal.
Concordo que a casa é essencial, mas o professor pode ajudar em muito a desentortar um não bem criado, sem palmatórias e milhos.
É de um reducionismo abissal, mas pode servir como ponto de partida. Em cada faixa econômica podemos ver reflexos semelhantes (Pareto seria algo generalizável?), levando a crer ser mais um problema de formação moral (de fato), subsidiando nossa sociedade classista e, consequentemente, um estado ainda pior. O oba-oba dos meios de comunicação e sua conversão à mediocridade tem co-participação nisso.
Excelente texto, gostei muito.
A palavra privilégio está sendo usada com uma conotação distorcida. Se uma pessoa trabalha e tem sucesso ou se seus pais tiveram sucesso e deixaram uma condição boa para ele isso não é privilégio, mas sim competência.
Depois do capitão de milÃcia, seguidores e eleitores fiéis, com toda a consequência vinda dessa aberração social, ficou evidente que a Educação escolar não foi e não é suficiente para a formação de Cidadãos.
De fato, não dá nem pro começo. O bom estofo parece vir de outras experiências.
O roto, camarada, não justifica o esfarrapado.
Em quanto a preocupação estiver focada na igualdade e não equidade estaremos presos em polÃticas governamentais voltadas somente para atender necessidades e não resolver problemas. Em quanto os mais abastados não entenderem que precisam participar da nossa sociedade de forma ativa e sem interesses secundários vivermos por mito tempo com as mazelas que nos atormentam e nos cercam.
Leia Rob Henderson, talvez ajude a superar essa crendice de luxo.
Você tem toda a razão. Nosso paÃs não é mais rico, não porque nossos afortunados não são ainda mais afortunados, mas porque os desafortunados o são. Infelizmente não nos vemos como um povo. As solucões da nossa sociedade são para o grupos de afortunados - escola particular, carro, condomÃnio, plano de saúde - e para os desafortunados - escola pública, ônibus, CDHU e SUS. Temos que ter uma única solucão para cada dimensão.
Meu problema com isso é sustentar suas majestades do estado com o sacrifÃcio do povo de carga. Quem não vive à base de impostos merece usufruir dos resultados do próprio trabalho.
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