Suzana Herculano-Houzel > Uma neurocientista viaja na Columbia Britânica Voltar
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Estou lendo seu livro sobre o cérebro de adolescente: fantástico, estou fascinado! Venho me interessando pela neurociência, principalmente porque desenvolvo um trabalho voluntário em um centro de tratamento para dependentes quÃmicos, e procuro entender como as substâncias psicoativas atuam no organismo, especialmente no cérebro. Percebo o mal que a maconha pode provocar no cérebro adolescente, ao provocar uma sinaptogênese.
Embora o aumento do isolamento elétrico seja um fator importante, reduzindo as perdas ao longo dos axônios, a diminuição da capacitância também desempenha um papel essencial na aceleração da propagação dos sinais elétricos em axônios mielinizados. Essa combinação de redução da capacitância e aumento do isolamento é o que possibilita a altÃssima eficiência na transmissão dos sinais nervosos.
Viajão.
Após o uso, quais foram as sensações?
Com uma necessária cirurgia de catarata em ambos os olhos tive o mesmo resultado: passei a enxergar cores mais vivas, céu mais azul e tudo ficou lindo.
Gostei.
Pelo que entendi eram cápsulas, com a substância pura sintetizada, e não os cogumelos. O risco aà me parece a dosagem. Se fosse eu, tomaria só um quarto da dose para começar.
Melhor não iniciar.
Dra. Suzana se as cores vÃvidas e o afrouxamento do espaço são consequência da ação da substância no córtex cerebral, a sensação de calma e o fixamento do momento presente vem de quais outras estruturas corticais ou de outras áreas do cérebro?
Esse seu texto me deu fôlego para continuar como assinante, pois tenho tido desgostos com o jornal ultimamente. Quando as evidências cedem espaço para a militância, a proposição de coisas interessantes para a sociedade cede espaço para a defesa de criminosos (ladrões, estupradores, assassinos), quando a defesa do bem comum cede espaço ao consumo de luxo e supérfluos, é sinal de que é hora de partir, alçar voo para outras paragens.
Experimento ativo, algo que, já reparei, você gosta de fazer: saber como o sistema nervoso vai reagir. Isso me deu mais vontade de consumir a psilocibina, algo que meus pais experimentaram no inÃcio dos anos setenta, na época em que eram bichos-grilo, nessa circunstância que você relatou: ter a experiência sensorial junto a sacerdotes, pessoas que já conhecem e oferecem apoio. E também enxergo como uma possibilidade de autoconhecimento, quem sabe levar os insights para a terapia.
Sou, em princÃpio, a favor das liberdades individuais. Eu jamais arriscaria meu cérebro, mas cada um tem o seu, para usar do jeito que quiser, desde que se garantam para não prejudicar outras pessoas.
Adorei a matéria! Ler o relato dela já foi uma viagem , fico pensando no psilocibina!! Ai, ai!!
Meu primo na Europa é um tecnólogo especializado em cogumelos. Fui visitá-lo e andando com ele numa floresta após dias de chuva ele me apontou os cogumelos venenosos, os muito coloridos. Apanhamos alguns de cor quase negra, os comestÃveis, apreciados na Itália com macarrão. Ele preparou alguns guisados. Sabor encantador. Após meia hora temos sensações ontológicas. Pesadelos tenho todas as noites. Meu pai adorava comer até noventa e oito anos quando partiu numa viagem para a borda do universo.
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