Entretanto esses atos históricos individuais ou coletivos aqui no Brasil acontecem primeiramente como farsa e da segunda vez também como farsa, e da terceira etc. Sorte nossa, que apesar da estatura, no tamanho, não moral, desses que agiram na calada da noite, o nanico Luís Bonaparte concretizou seu golpe, claro, não individualmente, comprou as forças armadas, dormiu com os capitalistas e encheu o governo de gigo-lôs de periferias morais féti-das....

Além de "cumprir seu dever de obedecer à Constituição" o General Freire Gomes cumpriu com o dever de não deixar q o sujeito expulso do Exército, quebrador de disciplina e hierarquia militar, se tornasse seu superior e autocrata.

O Talmude iguala a mentira à forma de pior roubo: "Existem sete classes de ladrões e a primeira é a daqueles que roubam a mente de seus semelhantes através de palavras mentirosas". Padre Antônio Vieira nos Sermões diz: "A verdade é filha da justiça, porque a justiça dá a cada um o que é seu". Já a mentira "ou vos tira o que tendes ou vos dá o que não tendes". Marx não justifica Freire Gomes; mas Ortega Y Gasset, sim: "Eu sou eu e minha circunstância, e se não a salvo a ela, não me salvo a mim".

Total inversão de hirarquia , um capitão mandando em generais . Caso tivesse sido consumado o golpe, o país sofreria consequências terríveis de países democráticos. Mas a ambição desmedida e egoísta do ex-mandatário , felizmente não alcançou êxito .

Teve o motivo, a oportunidade e a razão para exercer o poder de polícia de prender o lider golpista e, ainda, a turba de militares que o ajudaram a tentar o golpe de estado. Nada fez. Mais, assinou manifesto contra o processo democrático. Nada justifica tirá-lo do rol de indiciados. Golpista light é golpista. Esse nem Karl Marx consegue absolver.

O general entendeu o recado do comandante militar dos EUA. Simples assim. Não houve heroísmo, nem decisão espontânea do general pela democracia.

Muito polêmico! Bota isso aí para o William Waack discutir no WW! rsrs

Quando leio um texto desse (certamente escrito por um homem), me dá a impressão de que vivo em um mundo onde mulheres não existem.

Mais importante é saber como um golpe desse tipo chegou sequer a ser cogitado. E a resposta está na cooptação em massa de militares para cargos civis durante o governo Bolsonaro. Essa promiscuidade deve ser cortada pela raiz, aplicando-se uma regra semelhante a dos juízes: se quiser entrar na política peça exoneração da carreira militar.

Mesmo que tivessem levado o golpe adiante, não daria certo. Teria duração curta e custaria muito caro. Iríamos para a Venezuela pela direita. Um desastre. Democracia acima de tudo. Vamos vencer pelo convencimento da maioria. Ponto final.

Muito oportuno o editorial da Folha.

Pintaram com outras cores o velho Marx junto a outros bélicos históricos (SIC), mas reforçaram o perfil do mito pífio de baixo clero de insubordinado hierárquico. Levantar a questão da ideia socialista surgida de um individuo é oportuna, desde que devidamente coletivizada. O gen pode ter salvado o país de uma encrenca inimaginável pela infantilidade ideia do ex capitão agora inelegível.

Obrigado Freire Gomes, evitou um derramamento de sangue gigantesco.

Freire Gomes vai passar de ca gão a herói. Que bom que ele cumpriu com suas obrigações. Porém, Tínhamos acampamentos ilegais nas portas dos quartéis. Ameaçar foi pouco.

Ao citar Marx, acho que a folha está chamando o general de melancia.

Não gostei do título. Acho que a ideia marxista invocada é um tanto quanto desconhecida e portanto distante daquilo o nome Marx desperta nas pessoas. Portanto parece ter sido colocado como uma isca para cliques

Acho que o Freire Gomes foi corajoso e admiro/agradeço sua atitude, ao defender a Constituição e a democracia.

Prevaricou. Nada mais. Não tem nada de louvável aí. Assim como no artigo desnecessário.

Teorizar para enganar, esse é o objetivo do editorial,citar Marx para defender patrocinadores e defensores da extrema direita é uma leviandade intelectual.

Milicos não deveriam fazer política, o governo bolsonarista era composto apenas por milicos, Bolsonaro propôs golpe aos componentes do governo, não venha dourar a pílula.

Parece que a Folha quis citar Plekhanov…

O último parágrafo confirma a tese marxiana de que a *história é síntese de múltiplas determinações*. Não foi comportamento heróico e sim o cumprimento do possível histórico, a democracia de caráter liberal, da qual decidiram estar ao lado. Ainda somos um povo que quer viver num estado democrático…

O editorial trata a existência de democratas nas forças armadas como sorte. Não é obrigação legal, pelo artigo 162 da Constituição Federal?

A quem escapou de um linchamento, "sorte" ter sido somente metade do populacho que se engajou na violência. A outra metade, somente não fez a barbaridade. Àqueles que *agiram* na proteção da vítima, formaram um cordão para isolá-la da turba, o mérito e louvores. Portanto, aos milicos que não barbarizaram, minha solidariedade. A quem salvou o país do linchamento, *Xandão*, Lula, alguns outros políticos, certos jornalistas - alguns desta folha (não os editorialistas, por óbvio) - todas as honras.

Pesquisem o que esses homens das forças armadas, que se apresentaram à PF como testemunhas, fizeram antes, durante e após o governo Bolsonaro, antes de os alçarem à categoria de heróis da democracia

O judiciário agiu bravamente para salvaguardar o processo eleitoral. Ao se eleito, Lula jogou rápido, fez um golaço e salvou o país de mais um golpe de estado. Pelo visto, agora, estão tentando preservar a honra das forças armadas. Esses vazamentos seletivos se equiparam aos dos tempos midiáticos da Lava Jato. Vão jogar uns militares aos leões, desde que a instituição militar siga intocável, impermeável e poderosa, como vem sendo desde o final da ditadura militar.

Menos, muito menos. Não fez mais que a obrigação. Isso se não deu uma bela floreada na própria atuação no episódio.

Usar Marx para lamber milico... a folha se supera...