Mercado > Crise no agro e avanço de rodovias desmancharam ferrovias para passageiros no país Voltar
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O governo FHC, entre outras coisas, destruiu nossas ferrovias. Tudo pelos interesses dos empresários! Lamentável, que não se tenha feito uma investigação, auditoria, independente sobre seu governo. Quanta coisa seria descoberta! (Abner Nazaré Cândido)
As indústrias automobilÃsticas e petrolÃferas estrangeiras, principalmente americanas, praticamente exigiram que Juscelino acabasse com o transporte ferroviário, como condição de se estabelecerem aqui.
E quem iria pagar o prejuÃzo das operadoras privadas??
Ferrovias de passageiros extintas porque custo superava muito receita, era prejuizo
O fim das ferrovias selou o atraso do Brasil.
Em 1930 Mario de Andrade, Tarsila do Amaral e outros vieram de São Paulo a Ouro Preto de trem. Nos anos 80 tinham um trem luxuosÃssimo chamado Vera Cruz que ligava BH ao Rio. Além de outro que ligava BH à Bahia.
A privatização dos serviços públicos deixando o seu rastro. E agora seguem com a mesma polÃtica, tentando e privatizando os trens de passageiros e metrôs que sobraram no paÃs. O fim desse filme já é conhecido.
Pense em um paÃs enorme com deficiência logÃstica, com pouca capacidade de investir em infraestrutura de transporte. E aà veja que com esta dificuldade este mesmo paÃs não exitou em destruir uma infraestrutura que já existia...Este é o inteligente Brasil.
Esse é o Brasil, traido pelos polÃticos, por dinheiro aceitam entregar os recursos de infraestrutura, na maioria das vezes construidos com recursos públicos, nas mãos de companias extrangeiras: telecomunicaçoes, transportes, sistema elétrico e muitas outras. A Petrobras ainda resiste.
Caro Toledo. Com todo respeito, a explicação sobre as causas que levaram ao desmonte das ferrovias brasileiras e, sobretudo, a quase extinção de trens de passageiros de longa distância no Brasil está muito, muitÃssimo, está muito frágil; vai ao encontro do que pensa o senso comum. Para bem da verdade histórias recomendo a leitura do livro A reinvenção dos negócios ferroviários...
Mais um agravante das polÃticas orientadas pelos interesses do agronegócio; quando a sociedade é que perdeu muito.
Este é o tipo de privatização que se pratica no paÃs. O artigo é claro: "não exigiram a obrigatoriedade de manter rotas para o transporte de pessoas nas privatizações das ferrovias". As pessoas são sempre colocadas em um segundo plano, mesmo considerando que os bens a serem privatizados são públicos, portanto, pertencentes à sociedade.
É preciso recuperar a nossa malha ferroviária. A ferrovia tem custos menores que as rodovias, são mais seguras e menos poluentes, além de se preservar muito mais o asfalto da rodovias.
Lembrem também da nossa extinta navegação de cabotagem, importantÃssima num paÃs de litoral tão extenso. Como disse uma vez o saudoso Joelmir Beting, "o caminho mais curto entre dois portos no Brasil é a rodovia mais próxima".
É discrepante um paÃs continental não contar com uma malha ferroviária. O mundo a mais de cem anos utiliza trens de todos tipos rápidos ou não, subterrâneos ou de superfÃcie para transportar cargas e passageiros e nos continuamos patinando. Li que que o governo irá construir estrada para ligar Roraima e Amapá a Venezuela e Guianas. É isso. O atraso não nos deixa.
Muito bom artigo. A Folha deveria ter um Ãcone curtir ou não curtir.
Explicação: Ferroviários era uma categoria altamente organizada. Perigoso demais para as elites dirigentes. JK, se rendeu ao capital automobilÃstico e depois ao golpe de 64... Militares no poder não toleravam os ferroviários, amplamente getulistas... Tudo feito para destruir uma categoria combativa que, juntamente com os marÃtimos, conquistaram os primeiros instituto de previdência no Brasil. Ou seja, precisavam cortar o mal pela raiz. Eram tidos como mal exemplos...
O transporte ferroviário de pequenas distâncias entre polos nas regiões metropolitanas é importante, deficitário, mas é um investimento em nÃvel de sociedade. Para médias distâncias, ele é muito ruim quando comparado ao ônibus, pois como foi falado na reportagem, a quantidade de paradas transformam a viagem em uma odisséia. Trem tem que ser utilizado para cargas e tirar caminhão da estrada, mas o lobby é muito forte, as fabricantes veÃculos da Suécia, China e Alemanha não deixam o trem crescer .
É incrÃvel que não exista um trem de alta velocidade entre Rio e São Paulo. Duas cidades enormes a uma distância relativamente pequena para os padrões da alta velocidade. A China pretende fechar 2025 com 72.000 km de linhas de alta velocidade. A Europa tem 11.000 km. Não dá para entender.
Um absurdo mesmo, Enrique. Até quando essa miopia atrapalhará o paÃs? E as nosas estradas, com raraas exceções, são de arrepiar!
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