Opinião > Conta do setor público está chegando Voltar
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A necessidade de debater uma reforma administrativa é urgente. Não podemos admitir tantos servidores ganhando acima do teto com tantos penduricalhos.
Prezado Rafael, são pouquÃssimos servidores que recebem acima do teto, basicamente juÃzes e desembargadores, que naturalmente não serão atingidos por reforma nenhuma, pois são muito poderosos. Se você procurar se lembrar da reforma da previdência, aconteceu o mesmo e a conta ficou para quem ganha entre 1 e 3 salários mÃnimos. Assim, essa reforma administrativa vai piorar muito o serviço, abrindo espaço para a privatização do setor público, que é o real objetivo. Não podemos permitir essa manobra
E os gastos com os salários das FFAA , seus privilégios e o mega rombo previdenciário??
O articulista e o povo não sabem o que é gastos e subsÃdios, os dois são previstos em orçamento portanto suportável, até hoje e de há muitos anos que não se fala em emissão de moedas para suportar os "gastos e subsÃdios" , então estamos bem
Promotores e juÃzes aumentaram seus próprios salários em um terço sem previsão legal, porque fizeram uma "interpretação" de uma portaria interna, deles mesmos. O penduricalho chama-se "licença compensatória": promotores e juÃzes agora têm direito a uma folga (paga em dinheiro) a cada três dias trabalhados, porque eles "acumulam funções". Para piorar, já recebem outro penduricalho graças a esse mesmo acúmulo.
O texto vai do nada ao lugar nenhum, citando números e mais números, de assuntos desconexos, apenas para mascarar uma crÃtica vazia e ideológica ao setor público.
A dissonância cognitiva militante faz pessoas discutirem com dados.
Começa falando, claro, do custo do Judiciário. Todos que querem atacar o funcionalismo falam do Judiciário. Por quê? Porque todos sabem que o Judiciário é uma ilha da fantasia dentro do setor público. Tomam o todo pela parte. E justamente a parte que é exceção!
Passa para o coringa da corrupção. Oras, corrupção é um problema da sociedade brasileira, não do Estado. O médico que recebe de farmacêuticas para receitar seus produtos, por exemplo, é um corrupto, mas para ele o problema está em BrasÃlia.
Fala que os “gastos da União” aumentaram para mais de um trilhão, mas não explica o que significa “gastos da União”. E logo depois cita despesas do funcionalismo, mas não explica que não são despesas só da União, mas também de Estados e MunicÃpios. A intenção, claramente, não é explicar, mas confundir.
Fala do déficit da Previdência do setor Público, mas não informa se diminuiu ou aumentou desde a Reforma de 19 e, pior, não separa o funcionalismo civil do militar, que ficou de fora da Reforma e tem um déficit per capita infinitamente maior.
No meio do texto fala de renúncias fiscais, assunto importantÃssimo, mas que não tem nada a ver com funcionalismo público, é convenientemente esquece que a Zona Franca de Manaus é uma das principais renúncias da União.
Lá no final, com o espaço acabando, coloca apressadamente dados negativos do Pisa e de concentração de renda, que não tem nada a ver com o resto do texto, só para finalizar a salada.
É terminal texto com uma frase de impacto, mas totalmente vazia.
Menos, Samuel! Vista a trajetória dos salários e vencimentos do governo geral de 2002/2023, os dados apresentam crescimento real, não inercial, mas sem sinal de descontrole ou de risco à s finanças públicas. Esse aumento representa acréscimos de menos de 1% frente ao PIB, e de 3,7% em relação à receita primária disponÃvel. Estudos e pesquisas de IPEA e STN evidenciam que crises econômicas afetam PIB e arrecadação, mas sem risco explosivo aos limites prudenciais da lei de responsabilidade fiscal.
Sabe o que não cabe mais no PIB? A dÃvida pública, ampliada com essa taxa de juros exorbitante mantida pelo Banco Central (que não foi eleito pelo povo). É urgente que o Estado promova uma auditoria da dÃvida pública.
Mais um hiperliberal ocupando a coluna para prescrever o tal estado mÃnimo como condição de desenvolvimento. Esses empresários financistas só pensam naquilo, no dindin acumulado gerando mais dindin para acumular mais. Haja paciência!
Samuel, por que você não fala para o seu amigo do judiciário que é errado o auxÃlio moradia do jeito que está? Lembra do Moro, que você adorava, ele achava que era um aumento indireto. Discuta isso e você verá que este não é o problema do Brasil.
Alô, alô, seu Samuel, a conta da chatice tá chegando: dor de cabeça e boca torta. Boa sorte.
É preciso separar os que trabalham para atender a população, como professores, médicos, enfermeiros e policiais, dos demais. É comum num órgão da prefeitura haver uma fila de gente e um único funcionário atendendo. Há vários outros que supostamente tem mais o que fazer. Lembro de uma senhora que se ocupava em virar o rosto de um lado para outro numa certa frequência. Acho que era a chefe da seção.
Já que o objetivo claro da coluna é atacar o serviço público, o papel do Estado e outras lengas- lengas neoliberais "Estado mÃnimo é a panacéia", o sujeito arrola dados e mais dados estatÃsticos que eu sinceramente desconfio que precisam de um escrutÃnio pra verificar sua veracidade. Tem cheiro de "lorotagem"!!!
Em torno de 50% do orçamento do paÃs é utilizado para pagar a dÃvida pública que tem as maiores taxas de juros do planeta. Mas o autor, tão farto em números, não elencou esses dados. O maior escândalo de corrupção dos últimos tempos pertence ao setor privado, a loja Americanas, que fraudou 50 bilhões de reais e ainda obteve proteção judicial. Megaespeculadores como ArmÃnio Fraga e Jorge Lemann já dominam parte das verbas da saúde e educação. É esse o objetivo de textos lobistas como esse.
Vamos falar da Zona Franca de Manaus? Um ponto nevrálgico na concessão de benefÃcios tributários.
A velha ladainha de crucificar o servidor público, como se fosse o responsável por todas as desgraças do Brasil. E os militares, com suas pensões generosas? E os parlamentares, com suas sinecuras, mordomias e verbas milionárias? E os empresários e suas isenções fiscais e apoiadores de golpes de Estado? Os servidores públicos são o que ainda resta de decência no paÃs.
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