Obrigado, professor Conrado. Como sempre, gostei.

Quando aparecerem as outras mensagens ficará mais claro. A mensagem acima refere-se a julgamento de março de 2012.

Por fim, ao invés aceitar a justificativa do sustento de um bebê por um criminosopara mantê-lo impune (e tantos outros que seguirão ainda mais certos da impunidade), a justiça deve obrigar os órgãos da assistência social, como o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) como os outros a assumirem essa família de bebê e criança, inclusive pelo fato de o sustento pelo criminoso pode levar a uma situação de violência continuada, inclusive como novos estupros.

(continuando) corte, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA em sua decisão mais soberana, que unifica o entendimento das turmas que em seu conjunto manifestavam ainda entendimento conflitante sobre o assunto. Agora o estupro de vulnerável foi permitido sob outra justificativa. Não causar mal ao estuprador para que este sustente o inocente ser que foi fruto do estupro. Ou seja, pode manter relações sexuais com crianças, basta depois contribuir financeiramente para o possível fruto do crime...

Se fôssemos efetuar um levantamento, talvez constataríamos que quase todos ministros do TSJ são partidários da extrema direita, assim como boa parte dos jogadores de futebol.

Estou muito curioso pra saber qual seria a decisão dessa turma se fosse a filha de um deles a e st up ra da...

Gilead, de O conto da Aia, é aqui: "a vida é maior que o direito"!

A decisão do STJ é de uma violência impar para o futuro da infância brasileira.

Pronto. Um cara como o musk poderia estuprar quantas crianças se desse 1 milhão de reais para cada uma cuida dor filho para fingir afeto? O cara ia estuprar a criança várias vezes para garantir a fertilização e gravidez da criança. Tenha dó! Ainda cabe recurso? Não entendo. Porque o fato de uma criança nascer muda o fato de que o cara estuprou uma criança vulnerável? Que lei é essa que muda assim? Kill me now.

Uma menina de 12 anos levar a cabo uma gravidez já fala por si sobre o nivel de violência ao qual as mulheres são submetidas nesse país.Todavia, a situação é que essa pessoa se tornou mãe e vai precisar de muita ajuda. Experimentem criar filho sozinha para saberem. Já passou da hora da justiça olhar para as vítimas e buscar uma restauração pela violação que sofreram. Quanto à indumentária me diverti imaginando o porteiro diante de um vestido longo, de manga comprida, transparente.

O patriarcado é um juiz que nos julga ao nascer, e nosso castigo é a violência que não se vê. Eh o feminicídio; Impunidade para o assassino. É o desaparecimento. É o estupro. E a culpa não era minha, nem onde estava, nem como me vestia. O estuprador é você. São os policiais. Os juízes. O Estado opressor eh um homem estuprador. (Hino das feministas chilenas).

Só resta esperar q o STF reforme essa decisão absurda.

Fiquei perplexa com essa decisão. O casamento com a vítima era uma das causas de extinção da punibilidade para o autor desse abjeto Tipo Penal. E a absolvição foi uma repristinação da extinção da punibilidade, serodiamente revogada. No ano passado, a cada oito horas uma mulher,menina, sofreu es tu pro.

Decisão corrosiva à luta das mulheres, não só em relação ao estupro de vulneráveis, mas também contra beliscões, tapinhas, apalpadas e mão boba.

São curiosas as observações de Conrado Hübner Mendes sobre decisão do STJ em caso de garota de 12 anos que teve relação sexual com um sujeito de 20 e dele engravidou. O tribunal não quis prender o pai do bebê gerado na moça e o colunista se irritou. A decisão é de fato juridicamente controversa, pois 14 é o número da idade limite para o consentimento no Brasil. Mas vale notar o seguinte: já ocorreram outros vereditos desse tipo no país, independentemente da existência de gestação na adolescente.

Parabéns, Conrado, pela coragem e resiliência!

Lembra uma advertência feita pelo Vice-Presidente da República, quando foi editado o AI-5, nos tempos da ditadura militar, ao se outorgar ao porteiro o juizo sobre se o dress code está sendo observado. Lá houve o alerta: entre nós sabemos o que fizemos, o problema é o guarda da esquina. Mutatis mutandi, isso deveria ter sido levado em conta pelos editores da norma.

É, depois que instalaram nesse governo medíocre atual o Tribunal da Inquisição instalado no STF todo juíz, país a fora, se acha membro Papal.

Bolsolixo trouxe à tona a pior escumalha moral do brasileiro em todas as camadas da sociedade!

O poder judiciário é algo fora do comum. A justiça depende muito mais de quem será julgado do que do mérito da questão. Logo as Leis estão dependentes da interpretação ideológiga, pessoal, de gênero, moral e social do que pelo que elas estabelecem. Um crime de menor importância perpetrado por um qualquer, esse qualquer todos sabem quem são, é julgado com muito mais rigor, do que um crime de milhões causado por aqueles por nós conhecidos, e como conhemos. Justiça é uma questão de poder.

Quase não acredito na descrição, magistralmente feita no texto, da violência e do atraso perpetrados por aqueles que deveriam promover justamente o contrário. O micropoder da censura, bem como o biopoder, é indicativo da falência generalizada de uma sociedade autoritária e burra. Definitivamente, não avançamos. E a violência segue firme, forte e sancionada.

No caso da adolescente de 12 anos engravidada por um jovem de 20 anos, o STJ fez bem ignorar a lei e optar pelo bom senso. A quem beneficiaria a prisão do pai do bebê? A ele,certamente não. Para a mãe do bebê também não, pois deixaria de contar com sua assistência. Ao bebê também não seria bom,pois a mãe teria de cria-la sem ajuda do pai. Todos os envolvidos sairiam perdendo. Prevaleceu o bom senso.

O Brasil e, sobretudo, a elite brasileira têm o poder de desanimar a gente.

Não é de hoje que o segurança de fórum é um verdadeiro censor de vestuário. A ideia é esta mesmo: fazer do Advogado um mero operário do Direito. Aqui no interior o pessoal da limpeza pode guardar o carro no estacionamento do fórum, o Advogado não.

O Brasil não tem justiça. O que se faz aqui tem outro nome.

Esses juízes deixaram entrever que a parte masculina do tecido social pode ser colocada acima da lei.

[A sençura crê que, quanto mais enche o saco, mais mantém puro e brilhoso o ambiente aqui da Ágora. Modera uma singela moda de viola com a mesma desfaçatez que o porteiro "modera" a minissaia. Tá bão. O pessoal da sençura, moderadamente trancado nos porões da phôia, que desça o cassetete nas mensagens impudicas dos leitores, é do jogo. Mas não joguem o cadáver da mensagem na ponta da praia: pelo menos devolvam-no à família, eu.]

Obrigada, Conrado, por ter a coragem de usar o seu conhecimento a serviço da justiça. Essa decisão do STJ revela a indigência moral e jurídica desse tribunal. Quanto ao dress code confirma a mentalidade mofada de uma gente que vive apartada da sociedade em que vive.

Tôrrico e Tolôco informa "Com toda verve caipira. Nóis acode o leitor. Que num tá 'tendeno nada. Mas que sente vago horror. Nóis propõe que as menina. Na sua plena puberdade. Use terno no calor. E cinto de castidade. As véia no tribuná. Protegida qu estão. Pode usá saia curtinha. Camiseta c'os peitão. Os home que tão lá dentro. Respeitá, sim, saberão. Os home de lá de fora. Zóio grande e sem porteiro. Ou contém suas pingola. Ou contrata um chaveiro. A cadeia não segura... Se eles pagá a fatura!"

Há que se controlar, submeter, apoderar-se do corpo da mulher. Decidir o que ela tem que vestir, se deve ou não seguir com uma gravidez. Afinal, trata-se de um corpo que não lhe pertence. Vem daí consentimento velado para o assédio, os atos abusivos e violentos, o estupro, o feminicídio.

A vida maior a ser respeitada, cuidada é a do feto. A violação de corpos de meninas, o estupro, não importa, desde que o estuprador seja generoso e se disponha a dar um auxílio à essa criança/mãe. Passar por os incômodos de uma gravidez, suportar o peso de um ser que se desenvolve na sua barriga, os riscos do parto, os exaustivos cuidados com o recém nascido é inerente ao sexo feminino. Há que se proteger, antes de mais nada, o homem, já que ele não pode controlar seus instintos animalescos.

O que mais indigna é essa gente horrorosa ser paga, e aliás muito bem paga, com dinheiro público. Deveria existir algum controle externo sobre o judiciário.

Gostaria de ver o julgamento se a vítima fosse uma filha ou uma neta dos desembargadores. Não vamos ver porque, caso ocorre tal situação, o aborto seria realizado em uma boa clínica particular. .

Esses ministros decrépitos e babões que vivem assediando as secretarias e estagiarias deviam rever suas posições. Acordem senhores.

A desfaçatez do tribunal em relação ao estupro de vulnerável é um horror.