Tati Bernardi > Metáfora da forja é lembrete diário de que carregamos em nós nosso sentido oposto Voltar

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  1. wilma domingues de freitas

    Parabéns, Tati!! Um de seus melhores textos aqui na folha. Mostra seu amadurecimento e sua capacidade em refletir sobre suas incongruências, comuns a todos nós.

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  2. Pedro Cunha Jr Cunha

    Mais fácil aprender japonês em braile.

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  3. José Cardoso

    Uma boa herança genética é fundamental. Se o aço já veio ruim da fundição, cheio de inclusões de óxido por exemplo, a peça final não sairá boa por melhor que seja o forjador. Mas é verdade que de um aço bom é possível forjar uma peça defeituosa.

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  4. Alexandre Marcos Pereira

    Segundo a Psicologia Analítica, que tem em Carl Jung seu principal formulador, os indivíduos muitas vezes se moldam ou forjam em busca de um ideal. Tal processo inevitavelmente envolve o reconhecimento e a integração de aspectos antagônicos de si mesmos. Jung introduziu o conceito de Sombra como sendo a parte do inconsciente que o Ego não reconhece em si mesmo. Essa parte contém traços de personalidade, desejos e experiências que são rejeitados ou negligenciados por uma variedade de razões.

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  5. Cristina Lima

    Nossa entendi tudo

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  6. Marcos Menendez

    Excelente texto. O mais brilhante que eu li desta escritora. Autoreferencial, embora permeado de profunda filosofía e questionadora psicologia, não carente de crítica social. Se nota muita forja intelectual genuina sem forja de pretensa hipócrita pose.

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  7. Patricia Cypriano

    Que magnífico, Tati! Isso aí - nem 8, nem 80 ou tanto 8 quanto 80

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    1. raul pereira

      Te digo simplesmente. O teu pensar continuo tem consequencias. O cérebro não aceita a ociosidade, as vezes digo que estou sonhando acordado. Moro nos meus sonhos Não irradio esses sonhos. São meus!

  8. Edvaldo Rocha

    Aqui, mais uma vez, eu vejo a Tati-mulher se libertar da adolescente. O pior é que a danada é tão boa que, até quando ela escreve sobre aquelas invencionices de juventude, a gente gosta.

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  9. Diomar Bittencourt

    Baixou o Sérgio na Tati.

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  10. Henrique Marinho

    A nobreza pretendida, infelizmente, não surge da tentativa de negação da origem plebeia, mesmo que polida com flanelas do arrivismo e novo-riquismo. Ela já nasce no coração do nobre, que lutará muito para mantê-la viva durante sua existência. Noblesse oblige.

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  11. Gabo Franca

    Profundo, mas não sei se entendi. Nada contra, até gosto do estilo auto depreciativo. Mas, no final, o que fica na memória é uma profusão de eus: eu isso, eu aquilo, eu sou diferente dos amigos, eu, eu, eu e mais eu. Nesse aspecto egocêntrico, talvez narcisista mesmo, não é muito diferente dos textos "moderninhos" que lotam a Internet e agora estão na Folha que, afinal, também quer lucrar com influencers...

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  12. Marcos Benassi

    Tati, sei não: acho que o pobrema é malhar o ferro frio. Esquentando direitinho, a gente se forja mais melhormente. O frio, só depois, na hora da têmpera; ou, com a sapiência só Bezerra da Silva, "vou apertar, mas não vou acender agora. Se segura malandro, pra fazer a cabeça tem hora." O mundo fica demandando, e as pessoas *não* têm de atendê-lo. Acende depois.

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  13. Felipe Silvestri

    Tati, ótimo texto. Fez-me lembrar de Heidegger e Romano com o conceito de Dasein e ipséité: o modo de viver que cria a identidade; o comprometimento com si mesmo, reforçado cada dia.

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    1. Joel Domingos

      Você falou "o comprometimento com si mesmo,". "o comprometimento *consigo* mesmo," não ficaria melhor?

  14. QUIRINO DE OLIVEIRA MINOSSI

    O teu forjar enlouqueceu!

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  15. Renata Barreto

    Texto brilhante!

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    1. Gustavo Michelin

      Concordo

  16. Carlos Eduardo Caminha

    Pensei em várias coisa, Tati. Nossos labirintos que nós mesmos criamos, a matrix da vida que ajuda a nos acomodar. Mas sempre vem a máxima do José Saramago: "O homem antes de ser global precisa ser local", sempre achei que ele falava para uma forma externa de se relacionar com o mundo, mas depois aprendi que ele falava do nosso mundo interno, de cada lugarzinho dentro da gente, de cada espaço vazio. Seus amigos forjados ganharam uma capa social para serem meros espectadores da vida! Já você....

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    1. Carlos Eduardo Caminha

      Pensei em várias coisas, Tati! Já ia forjar o português! kk

    2. Carlos Eduardo Caminha

      Pensei em várias coisas, Tati! Já ia forjar o português!! Kkk

  17. Rafael Galvão

    A solidão de um quarto com uns poucos livros, forjando falas inteligentes para impressionar pessoas que ainda nem se conhece... Me faz lembrar da minha adolescência no litoral, antes de chegar à São Paulo.

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  18. paul constantinides

    forjados no DNA, comemos, bebemos, vamos ao banheiro.

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  19. Francisco do Amaral Menezes

    Gostei do parágrafo da decepção criativa e ausência de ponto de chegada que sempre leva ao além. Quem nunca fica de cara com o mundo, quem se conforma com bandeira de chegada? Continuar é existir. Parabéns à autora!

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  20. fausto almeida

    coincidência ou não, lembrei do reflão de uma das músicas do raul seixas: "pluti plati zum".

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  21. Rosa Soares

    Gostaria de saber sua opinião sobre o estupro dos jogadores. Por que os homens sentem prazer dessa forma? E há mulheres que gostam.

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    1. AVELINO IGNACIO BUDU GARCIA

      Nenhum jogador foi estuprado; mulheres é que foram/são. E há mulheres que gostam???

    2. fausto almeida

      nelson santos teve um juiz de direito que deu voz de prisão para um porteiro de edifício porque ele não o tratou como doutor.

    3. Nelson Santos

      É um prazer de humilhar massacrar. No comentário que não foi publicado eu comparei o estuprador aos escravagistas, aos que humilham porteiro e caixa de mercado.

  22. sergio lima oliveira

    Remeteu-me ao dinamarquês Kierkegaard. Tati é versátil e muito mais muito boa naquilo que faz. Das melhores do país. Aguardo o próximo texto.

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  23. Chiara Gonçalves

    Muito bom, hein! Nietzsche na veia, me lembrou o conto dos cordeiros que se identificam em rebanho e em oposição à ave de rapina, que se afirma a partir de sua própria natureza, solitária e zombeteira.

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    1. Chiara Gonçalves

      Dá pra bezerrear assim o cordeiro e a rapina.

    2. Chiara Gonçalves

      Hehehe. Malandro é malandro, mané é mané.

    3. Marcos Benassi

      Gentes, ceis são muito finos, Nietzsche, Kierkegaard etc. Só me ocorreu o Bezerra da Silva! Hahahahah!

    4. Chiara Gonçalves

      Ô Filipe, tem uma palestra da Maria Cristina Franco no café filosófico, chamada Negação e afirmação em Nietzsche. Rapaz, ela faz delícias sobre a Genealogia da Moral.

    5. filipe moura lima

      Chiara... que achado é essa contraposição entre cordeiro e ave de rapina!!!

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