Ronaldo Lemos > Todo o mercado da música vai mudar por causa da IA Voltar
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Por exemplo, após um café, trago à baila minha alter-id Paty Explode-Boutique, a prima rica da Tati quebra-barraco. "Falou o seu Ronaldo, educado e instruÃdo. Que as IA parruda vão compor de bico fino. Ainda não acredito, mas eu vou tirar a prova. Quero ver se programinha, vai ser mais que eu: Soda. Vou comer compositor, vou traçar a produção. Ainda não terá comigo quem possa." A Paty não é alterego, meu caro, porque é descontrol: o bagúio é lôko e Id mêmo, fúria dos instintos. Hahahahah!
Meu caro Ronaldo, interessantÃssimo isso. Eu, aqui na minha Caipirolândia crÃtica, azeda e criativa, acho essa uma invencionice magnÃfica: volta e meia solto alguma musiquinha nesta Ãgora, impelido pela criatividade e insubordinação. É sempre uma brincadeira parcial, dado que meus amig@s musicistas não estão disponÃveis para este tipo de sarcasmo, ocupados que estão com a sobrevivência. E, como não quero direitos autorais, somente me divertir, um serviço como esse é sensacional, um deleite.
Existes estudos mostrando que estes sistemas de IA generativa têm uma degradação muito acentuada na qualidade do que é gerado quando são treinados com os seus próprios resultados. Quando ninguém mais tiver incentivo a estudar música, ou qualquer atividade humana que gen AI automatizar por conta do lucro no curto prazo, esta indústria vai colapsar e bem vindo ao MadMax do conteúdo humano.
Esse é um excelente contraponto, Roberto!
Mais uma banalização à frente.
A questão é: se foi treinado com algum conteúdo musical, e esse treinamento e essencial para o que a plataforma faz, obras existentes foram usadas. Este uso especial foi autorizado pelos artistas? Alimentar IA é um uso diferente da difusão, e reprodução da música. Superado isso, se conteúdo dos artistas é essencial ao funcionamento da plataforma esses artistas tem que ser remunerados. Ou então seria como ser legal fazer um bolo, vender, lucrar, sem pagar pela.farinha, fermento, ovos etc. .
É idêntica à questão geral acerca das inteligências generativas, Denizard: e aqueles que forneceram as bases para a "geração" de conteúdos? Ficamos aqui tão encalacrados quanto quando olhamos para a geração de conteúdos textuais...
Testei uma vez, com um prompt escrito em português. Muito bom e rápido. Conta a estória de um rapaz que desaparece em uma noite escura, depois de um encontro com a Loira de Branco na Praça XV.
Pelo visto aqueles coletivos que assinam sambas enredos de escolas de samba ganharão um autor só: Suno
Ah, meu caro xará, exceção feita ao incorruptÃvel e irreproduzÃvel "samba do cccrrioulo doido". Só mesmo o Stanislaw Ponte Preta! Hahahahah!
O grau de exigência do brasileiro médio em relação à música contribui para o avanço da IA. Até mesmo os novos artistas serão criados pela IA, o que vai causar a extinção da música e das demais artes em médio prazo, pelo menos no formato tradicional que vimos até hoje. Basta ver como caem rapidamente no esquecimento artistas analógicos, substituÃdos por nomes de ascensão instantânea, com obras de fácil assimilação, com letras e melodias facilmente digerÃveis.
Ôôô, Guilherme, há algo de promissor nessa visão relativamente distópica: o realmente criativo pode ter chance de ficar evidente. O "resto" será o resto...
A mudança não será tá radical assim. Isso porque há muitos anos canções têm sido feitas utilizando fórmulas de composição, muitas vezes com programas da TI. Ou seja, não é totalmente uma inovação, é um avanço no processo de criação cuja principal autoria é da máquina.
Sei não, Hélio: o 1984começa é aqui. Aquilo que vimos anteriormente, é só o rolo compressor sobre a criatividade mais efetiva.
* tão radical
Inteligência Artificial deixará o ser humano mais limitado de forma natural. Preocupante.
"tudo que já foi criado na história da música"... Quer maior e mais clara assunção de plágio?... Não é um trabalho árduo de composição e arranjos, é só uma cópia bonitinha.
Escutem amostra oferecida pelo autor depois saboreiem Love Hurts ou Final Countdown. Dá pra comparar?
Paulo, me perdoe pela audição impiedosa. Se Love Hurts ou final cowntdown forem o padrão criativo a normatizar quaisquer considerações, nóis já sifú.
Nesse caso poderiam pedir pra IA fazer algumas músicas para Anitta e Taylor Swift. Já surfei pelas obras de Taylor Swift com a maior boa vontade e não encontrei nenhuma cançao que prestasse. Anitta canta bem e tem algumas regravações boas mas suas canções originais são ruins. Para ser justo, tem uns tres ou quatro segundos de melodia boa na abertura da canção Show das Poderosas. A parte boa começa com a palavra "prepara" e termina alguns segundos depois.
Testei aqui e é absolutamente impressionante. Só lamento que a duração da música criada esteja limitada a dois minutos.
Bom mesmo o aplicativo. Fez meu dia. Se pensarmos que a qualidade só tende a melhorar, dá mesmo até um certo medo de pensar o que será possÃvel em breve.
Se a qualidade das músicas geradas por IA for igual à da música apresentada na matéria, podemos ficar tranquilos. Nunca vi nada tão sem graça, tão quadrado e pasteurizado. Sei que a IA vai se aperfeiçoar, mas, por enquanto, falta muita coisa para competir, por exemplo, com um Cartola, um Caetano, um Gil, um Chico Buarque, um Paulinho da Viola, um Djavan. Eu falei só dos melhores? Sim, mas poderia citar muito mais gente menos criativa, pois a música que a matéria trouxe como exemplo é muito ruim.
Wilson, prezado, ca "indústria" baseasse seu negócio somente em gente deste calibre que você menciona, estarÃamos no céu.
Na Queen Mary University of London, estudantes de doutorado, sob a supervisão de Barthet estão usando a IA para criar novos mundos virtuais de música. Usam o instrumento musical Netz de realidade-aumentada e a HITar, uma guitarra com sensores de IA, cujos sons não podem ser feitos com uma guitarra comum. Em novembro os Beatles lançaram a música "Now and Then" a voz de John Lennon, que faleceu em mil novecentos e oitenta foi recriada pela IA. Querem recriar a voz de Edith Piaf usando IA.
Vitor, carÃssimo, você parece um médico psiquiatra que consulto aqui em Campinas, velhote professor da Unicamp, octogenário: muitÃssimo mais moderno que um outro, cheio de pinta, que consultei em Londrina, medicina de excelência do Norte do Paraná. Rapazinho de 30 anos, mais ortodoxo do que biotônico Fontoura.
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