Priscilla Bacalhau > Estamos falhando na educação de nossos jovens e adolescentes Voltar
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Esse é o grande futuro do paÃs. É bom continuarmos a ter produtos primários a venda. Sem educação de qualidade, é isso.
Na década de 60, fiz o primário, ginásio e curso técnico de quÃmica em escolas públicas. Pq esse pais só anda pra trás? Já ouvi que o governo não investe em educação básica pq analfabeto é garantia de voto. Seria isso? Quais os planos desse governo para reduzir essa triste realidade?
Este é o grande apagão que nos condena às trevas. Investimos demais nas universidades e de menos no ensino médio. Dar dinheiro aos alunos só garante a presença e olhe lá! Temos é que investir nos professores. Carreira de professor do ensino médio, deve ser carreira de estado.
Em que pesem as boas opiniões que outros leitores colocaram abaixo, é preciso reconhecer que a educação pública tem sido, ao longo de décadas, mais um instrumento de polÃtica eleitoras, do que uma preocupação genuÃna dos governantes. A ideia de avaliação do quadro docente é tida como uma heresia, e toda a discussão fica em torno dos valores empregados na educação. Claro que precisamos investir, mas hoje, gastamos muito mais por aluno do que há 20 anos, e a qualidade não evoluiu.
É que este paÃs de 500 anos e com tantas benesses naturais, insiste em manter quase a metade de sua população em situação de miséria é esta a principal causa da deseducação!
há séculos é assim por aqui.
É necessário preparar os professores, visando o ensino de qualidade.. O professor precisa motivar, incentivar e acompanhar cada aluno, garantindo uma base sólida. É a única forma, de preparar nossos jovens para o futuro num paÃs difÃcil. Sim, tudo depende do professor. Essa profissão é um sacerdócio. Apenas quem tem talento e preparo, tem prazer em ensinar.
Fico deveras preocupado com tanto apoio fÃsico, emocional, nutricional, sexual, etc, e nada de apoio disciplinar, programático, por resultados, competências e habilidades. De que adianta cumprir trajetória regular em nove anos sem saber conteúdos elementares de português e matemática (aritmética mesmo), não sabem interpretar um texto ou um mapa, não sabem o mÃnimo da história do paÃs que vivem, etc. Trajetórias assim impactam muito mais o futuro de uma nação do que a narrativa q a coluna propõe.
Além das questões quantitativos, há que avaliar a qualidade dos estudantes formados nas escolas públicas até o ensino médio. O MEC avaliou que 70 % dos egressos do ensino público médio do Brasil são analfabetos funcionais. A soluçao é aumentar o investimento em creches, ensino fundamental 1, 2 e ensino médio. Basta comparar o que as boas escolas públicas desses nÃveis recebem de investimentos (Colégio Dom Pessoas II, escolas técnicas federais, por exemplo) e igualar os valores.
O programa de auxÃlio financeiro é bem vindo. Mas ainda acho pouco. Nessa idade os jovens querem realização. Ter poder de compra. É preciso uma combinação de estudo e estágio durante o dia a um valor de, pelo menos 1000 reais. Mas não é só on governo. A classe empresarial também deveria ajudar. E é preciso, definitivamente, ROMPER com essa tradição nefasta de jovens tendo que ajudar financeiramente em casa ou cuidar de familiares. Eles precisam terno DIREITO de viver suas vidas.
Paulo, os.oeoframas existem e estão operacionais. Mas eles não resolvem a questão central que leva a manutenção da pobreza nas famÃlias dessas crianças e jovens: a falta de acesso a moradia digna, acesso a emprego formal digno que proporcione uma estabilidade de renda e acesso a alimentação digna que não onere o seu orçamento. Enquanto isso não for alcançado nessas famÃlias, os jovens continuarão as ser os arrumos de renda e a pobreza se perpetuará. No fundo, acho que os governos sabem disso.
Eu acreditava que existiam programas de distribuição direta de renda, auxiliando famÃlias de estudantes que frequentam regularmente o ensino fundamental e o ensino médio. Acho que seu conhecimento sobre o assunto deveria ser passado aos órgãos competentes, porque toda semana assisto propaganda oficial dizendo que esse programas estão operando normalmente.
Agora que ela descobriu isso??!!!
O trabalho nas indústrias muda com o tempo, de torno mecânico a comando numérico por exemplo. Agricultura nem se fala. Os bancos de 40 anos atrás com filas para pagar contas e tirar dinheiro parecem uma realidade remota. Mas a sala de aula continua com um quadro, onde um professor escreve e fala para uma turma sentada em carteiras. O que mudou é que agora se exige menos e a indisciplina é maior. Não há como dar certo.
Como de costume, a Doutora fala do diagnóstico mas não apresenta soluções práticas.
Os professores devem ensinar. Essa é a solução. Simples assim.
Na verdade, há uma discrepância entre o ensino público e o particular, com isso, o projeto pedagógico da escola pública é muito diferenciado do particular, geraldo desigualdades nos apreendizagens de grande parte do corpo discente.
As redes de ensino precisam estar preparadas ... E quem prepara as redes de ensino a tanto tempo no Brasil? Você já investigou isso? Os institutos e fundações não governamentais são os gerentes do fracasso, há tempos no Brasil. A eles é dada a tutela dos programas das Fasfil ( Fundações e Associações "Filantrópicas") financiadas pelo grande capital e também são porta vozes, escolhidos pela impressa, para falar por nós educadores, como se não tivéssemos nada a dizer.
Mas e as escolas públicas, municipais e estaduais estão fazendo um bom trabalho? Eu acreditava que não. Enfim, quem sou eu para discutir com um especialista? Devo ter recebido informações equivocadas dos meios de comunicação privados ao longo das últimas décadas. Só pode ser isso.
O texto aponta que as escolas têm a maior parte da responsabilidade pela abandono dos alunos. Discordo. Sou professor da rede pública e não perco meu tempo elogiando o Estado, porém as escolas e seus profissionais se esforçam para garantir tudo aos alunos. Acredito que o problema esteja fora da escola. Estudantes, responsáveis e toda sociedade não valorizam o conhecimento. Aa redes sociais são mais importantes do que a educação, por exemplo.
Fiquei estarrecida com o comentário do Professor Pedro.
Você Pedro, assim como os seus colegas que trabalham na mesma escola, certamente são exemplos a serem seguidos, porém, quem conhece pais e responsáveis por estudantes de escolas públicas sabem que vocês são uma minoria. Em um ponto concordamos: Os jovens não valorizam o aprendizado, e na ampla maioria das vezes, o corpo docente não tem sido capaz de lidar com esse problema.
Descobriu a roda Â…
Sobre a matéria! Hoje já não há desculpa para a molecada não estudar. No passado, as crianças a partir dos 7 anos, já era necessário ajudar os pais de alguma forma, pois a maioria dos pais trabalhava na roça, onde necessitava da ajuda de todos, inclusive das crianças. Hoje o governo auxilia desde a creche até a faculdade, só não estuda quem não quer! Talvez seja uma desconfiança da juventude, na balela de que quem estudar terá vida boa. Não terá...
Estudantes viram a noite nas festas, no carnaval, nas redes sociais. Mas, não ficam 5 minutos a mais com os livros.
Cabe ao professor estimular, motivar e atrair os jovens para a leitura. Ainda existe tabuada? Porque a maioria não sabe matemática. Concordância verbal então, nem sequer desconfiam. Triste realidade.
E qual é o papel do professor? Aqui estão colocando a culpa na vÃtima! Inverteram as responsabilidades.
Isso é uma verdade! A juventude quer ser feliz sem sacrifÃcio e, isso é impossÃvel! Verdade também que nem todos que se sacrificar nos estudos , vão ter sucesso na vida, mas é a única chance de se conseguir mais oportunidade de trabalho!
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