Ótimo texto, Isabela! Os gráficos de dados podiam ter coberto maia informações, mas bem sei o trabalho que isso dá, estão muito bons. É notável que precisamos de um grande cuidado com a educação básica e média; financeiro, sim, mas também de outras naturezas: formação de professores, infraestrutura mínima generalizada, cumprindo funções abrangentemente educacionais - instrução é uma delas. O Michael França tem as melhores e mais práticas observações: o futuro imediato que está em jogo, tá avisad

Educação é um direito garantido pela constituição, mas não é só construir escola e ter professor na sala, é preciso que o jovem tenha condições de frequentar a aula. É neste ponto que entram as influências da desigualdade social do país e da desestruturação familiar, condições presentes em muitas lares e que não dão condições e suporte para os jovens estarem estudando. Para quem tem ou teve condições econômicas, sociais e familiar pode ser difícil compreender como seria estudar sem este suporte.

Prioridade número I dos governos eh ocupar essa turma com trabalho e escola, caso contrário serão mão de obra farta e barata para o crime.

Não é novidade, num país governado pelas elites econômicas.

por aqui a preferência é por imigrantes haitianos e venezuelanos .Ou por migrantes do PA, AP e AC . os nativos não são muito chegados ao trabalho . Basta conferir

Num Governo onde se estimula la não trabalhar e assim mesmo. Com tanta “bolsa” quem vai querer trabalhar? Se tem um Governo populista. E em questão de anos será 9 milhões de Pessoas vivendo de auxílio governamental e por consequência 9 milhões de votos para o Partido dos “ trabalhadores “. Parece ironia!

Fácil botar a culpa no Estado. Mas... o que fazem os pais desses nem-nem ? A que horizontes e perspectivas esses pais apontam aos filhos? Por último, os pais que fazem muito pouco pela educação dos filhos, para que tiveram filhos? Urgente ! Alvará de licença para ter filhos.

O Brasil perde empregos de qualidade e a escola perde relevância. Se há mais negros que não estudam, é devido a uma questão de classe social e não de preconceito.

Muitos jovens estão apostando todas as suas fichas em uma fonte de renda nas redes sociais, tentando conseguir milhões de seguidores. O estudo não importa mais pra eles, uma vez que vários "Influencers" ganham muito dinheiro vendendo conteúdo, sem nunca pisarem na escola. Esse modelo não se sustenta, precisamos de técnicos, engenheiros para construir pontes e não de jovens rebolando no TikTok ou meninas vendendo pornografia no OnlyFans. Precisamos de um modelo de nação.

Tiraram dos mestres a sua autoridade para ensinar e conduzir a sua didática. A escola ficou desmoralizada. O resultado está aí.

Sou professor aposentado. Durante os anos 80 e 90 do século passado as escolas, os seus diretores e professores foram desmoralizados por teorias anti autoridades. Também facilitaram muito a ascensão dos alunos para as séries seguintes, o que promoveu a baixa produção intelectual deles.Jogaram os pais contra os professores, impregnando a pecha de "autoritários" a estes. Isso fez com que os mestres perdessem o poder de influência sobre os alunos, que passaram a desafiá-los. O resultado está aí.

O fato é que tem muito nem-nem por ter muito neném!