Mariliz Pereira Jorge > E se Daniel Alves e Robinho fossem seus amigos? Voltar
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Excelente texto. Às vezes, condenam quem ainda não foi julgado pela justiça, e absolvem quem foi condenado em segunda instância. É da Ãndole humana. Atire a primeira pedra.
Quando Robinho veio da Europa para o Santos ,sai de São Paulo e fui à Vila Belmiro recepcionar. Comprei uma camiseta preta gravado o número sete com seu nome é rosto. Quando foi condenado na Itália , segunda instância,pedi para a minha irmã, artista plástica, desenhar algo em cima. Ela fez um desenho que ficou parecido com a Rita Lee. E ando com a camiseta por aÃ. Escolho meus amigos!
corriho-me: uma camiseta gravada com seu nome e rosto...
Se fossem meus amigos? Levaria para eles um lanche com uma lâmina de serra dentro. E se fosse seu filho?
Entre misoginias brucutú e misandrias lacradoras, fico com nenhuma das duas...
Pois por mim, me inclua fora disso ...
Se fosse meu amigo e estuprador? Fuck you!
Coluna realista. Para a mãe, mesmo um demônio em forma de gente como o personagem Zé pequeno do Cidade de Deus será sempre o meu guri.
Excelente comentário para um ótimo texto. Fazer o indivÃduo pagar pelo crime que cometeu sem abandoná-lo e exigir-lhe arrependimento, essa deveria ser a questão.
Mais generalizações sem base factual, como usual na coluna. Se fosse verdade q todas as pessoas apoiam seus amigos q cometeram crimes ou atos pouco éticos, pq estes se queixam frequentemente de terem sido abandonados e cancelados? O q ocorre é q qdo alguém comete um crime sério, somente uns poucos permanecem próximos e oferecem apoio, a maioria critica e se afasta, ainda q o façam discretamente e evitem atirar pedras.
Ocorre isso.
Talvez a teoria de Krause se aplique de forma perfeita ao fenômeno bolsonarismo. É difÃcil entender uma mulher com ensino superior, que tem uma filha, defendendo Robson Silva nas redes sociais por amor ao bolsonarismo.
Ficaria muito triste mas continuariam amigos! Quem nunca errou que atire a primeira pedra! Já atirou a sua?
Mariliz: Descarte a lavagem de dinheiro dos pix ao bostanaro: ainda assim ele recebeu muito apoio! Esse tipo de gente não têm minha amizade mas sou o fora da curva. Péra um poko: não reconhecer filho/a fora do casamento pode?
Eu me peguei pensando de uma forma contundente sobre isso no assassinato de Isabella Nardoni pelo próprio pai e sua esposa. Os pais do assassino ficaram do lado dele, e não da neta (a vÃtima). O que aconteceu para isso ocorrer? O fato é que nós não sabemos qual será o nosso comportamento e de que lado ficaremos: podemos imaginar ou intuir, mas só saberemos quando o acontecimento se abater sobre nosso cÃrculo familiar ou de amizade (até então, "é algo que só acontece com os outros").
Pimenta nos outros é refresco.
Além desse aspecto gregário da famÃlia mais próxima e da amizade, creio que outro fator pode ter peso na posição das pessoas em acontecimentos de tal magnitude e abalo sÃsmico: o fator experiência, o significado que atribuÃmos aos fatos da vida, principalmente à queles que nos afetam diretamente. O mundo comporta muitas coisas, inclusive terrificantes: de que lado estarei? Qual posição tomarei? Facarei indiferente? Qualé a minha?
Assunto demasiadamente complexo para uma análise tão superficial. Krause diz, Krause fala. A articulista, profundamente emocionada pelos atentados de 7 de outubro, com justa razão, e preocupada pelo destino dos sogros dela, tem justificado o assa sino não menos cruel de 32 mil pessoas de outra tribo, os outros. Exemplo perfeito, não precisava do Krause.
A vida faz o bem e faz o mau, não existe bola de cristal, você convive com os dois, mas tem o seu direito de escolha. O maior amor do mundo é o da mãe, e ela também tem o seu direito de escolha. O machismo é uma ideologia nojenta, tudo que não presta é parido dele. No interior do ser humano existem labirintos inatingÃveis, longe, muito longe da psicanálise. Para que possamos construir uma sociedade sustentável é fundamental nutrirmos de bons sentimentos.
O amor do pai também é o maior do mundo.
Depende da mãe Sr. Gerivaldo , não podemos generalizar. Quantas mães matam os próprios filhos !
Chega de falsidade Mariliz. Dois famosos e ricos jogadores foram pegos em flagrante porque estavam em paÃses onde estupro eh punido com prisão. E as 60 mil estupradas no Brasil? Onde está a justiça para elas? E as meninas que engravidam do estuprador e em lugar do direito ao aborto escuta do juiz que o “pai” da criança está dando apoio? Basta!
Apoiar as vÃtimas deve ser um compromisso social. As punições devem estabecidas em leis. Infelizmente, há distorções por fatores seletivos do poder de influência dos privilegiados.
E se vc conhecesse alguém que matou uma pessoa ? Um crime horrÃvel.
Mariliz, vamos mudar um pouco a pergunta? Que tipo de gente que se oferece para defender um. estuprador, como seus advogados, e em troca de dinheiro ? Ou deviam deixar que se lascasse ?
Se não sabe o que falar, não participe do fórum. O advogado merece respeito.
Se Robinho e Daniel Alves fossem mulheres, estariam abandonadas por todos. Aliás, é só verificar nas portas dos presÃdios femininos quantos homens estão nas filas de visitas... As mulheres são julgadas mais severamente,ou seja, aos homens o perdão, à s mulheres, o porrete.
Mariliz, torno a repetir esse aforismo: quase tudo está errado, quase tudo tem solução, porém quase ninguém dos poderosos e outros não querem resolver o que está errado. Olha que lindo agora, mundo cruel, injusto e maldoso; mundo bondoso, justo e amoroso. Paradoxo da existência. Abraços
Toda e qualquer instituição ou pessoa pode errar. Já vimos isso na igreja, em grandes empresas, em pessoas comuns e mesmo naquelas que serviam de exemplos. Então, prefiro analisar os erros sob a perspectiva de como as instituições ou pessoas reagem a eles. É nestes situações que podemos analisar se os ”Valores” estão sendo praticados. Diante disto, perdoar ou ajudar um amigo, um filho ou parça que esteja em busca de corrigir erros deve receber apoio. Isto não significa estar ao lado do erro!
Não se trata de erros, mas de crimes.
Senhora, eu já terminei a amizade com um amigo de longa data simplesmente porque constatei que ele estava dando um carteiraco por causa de sua posição profissional, imagine então se eu descobrisse que o gajo era um estuprador. Nunca passo pano para delinquentes ou criminosos.
Amigo é pouco. Gostaria de saber o que Mariliz faria com uma corda retesada em seu filho/a.
Se um amigo verdadeiro, um filho, um cônjuge, comete um crime, penso que devemos recriminá-los. Se forem condenados, devem cumprir a pena imposta. Isto não quer dizer que tenhamos que abandoná-los, menos ainda que concordemos com suas atitudes. O erro faz parte da vida de qualquer um, como o perdão e a reabilitação. Virar as costas para aqueles que amamos, certos ou errados, não é a solução, e demonstra apenas a intolerância que marca os tempos atuais. A articulista é a favor da pena de morte?
Eu nunca tive que passar por isso, mas juro que acredito ser impossÃvel continuar amigo de alguém que eu descobrisse ser um estuprador, um pedófilo ou um assassino.
"Eu nunca tive que passar por isso". Muito bem colocado; não deve emitir opinião. Só quem teve a infelicidade de passar, pode se manifestar.
E se o estupro, o crime, a pedofilia atingisse um parente, a filha, namorada, amiga etc?
Na verdade, uma verdadeira amizade está acima de julgamento moral, pois seu amigo já te trouxe muitas alegrias e o perdão faz parte da filosofia cristã. E nem todo estrupo é igual . Um bom exemplo do valor do companheirismo foi o Lula que liberou Cesare Baptiste, condenado confesso a prisão perpétua por ter assassinado 4 pessoas por motivos polÃticos. Era companheiro ideológico, foi liberado. Uma esposa por motivos melhores também pode perdoar . Cada cabeça, uma sentença . Não cabe julgamento.
E o bozonaro que indultou um condenado pelo STF?
Lula tem poderes para liberar alguém da prisão? Tudo vira guerra partidária!
Outro dia a colunista estava defendendo Benjamin "Satãnyahu" . Sim fingir que não vê que militares invadindo um paÃs pra expulsar civis de suas casas em prol de imobiliárias é defender essa excrescência
Nelson Santos, bem lembrado.
Pois é. O govêrno do is hell serã perdoado depois de trucidar os Palestinos? O povo de lá apoia a.desumanidade do seu governo? Os governantes ocultam os fatos e anestesiam a população.com os meios de comunicação controlados e/ou oficiais. O Putin, também, é um exemplo do fazem autocratas para permanecer no poder.
"Krause acredita (...) que diante da possibilidade de tirar um amigo, filho, pai, irmão da cadeia, a grande maioria das pessoas o faria e faz. E relativiza o crime, seja ele qual for. "Não se trata de justiça (...) é uma questão de afeto e comportamento gregário de proteção ao bando ao qual eu pertenço e no qual me sinto incluÃdo."" Diante desses argumentos, a conclusão da matéria ("parece que nos resta escolher melhor as amizades e até os parentes ") não faz o menor sentido.
Vou fazer um contraponto. Será que não existe uma ética da intimidade? Uma ética que nos obriga a ficar ao lado daqueles que realmente amamos num momento de dificuldade? É um dos temas de Clint Eastwood em Os Imperdoáveis. Por que ele volta para a cidade e arrisca a vida? Porque o personagem de Morgan Freeman era seu amigo. Ponto final. Não tem utilidade, não tem cálculo, não tem sociedade. Será que alguém incapaz de ser fiel a um amigo seria capaz de manter qualquer outro compromisso ético?
Cada um deveria ter seu próprio código de ética. Já os que não se dão o trabalho de pensar, refletir e efetuar suas escolhas, apenas seguem o que manda o evangelho, ou a lei do mais forte.
É uma discussão interessante, Anete. Questões éticas, na minha opinião, nunca são puramente pessoais. Elas sempre envolvem algum tipo de compromisso com o outro. Se um filho meu cometesse um assassinato, eu ficaria ao lado dele, não em virtude daquilo que eu "sinto" simplesmente, mas dos compromissos éticos que o amor me levou a assumir. Eu acho que quem não é capaz de assumir esse tipo de compromisso só age moralmente em função do medo de algum tipo de consequência.
O compromisso ético é uma questão pessoal, de foro Ãntimo, consigo mesmo e não com o outro. Não se trata de um momento de dificuldade, mas de crime. Se a vÃtima do estupro fosse sua filha, namorada, esposa, sobrinha, prima?
Não me subestime colunista. Tenho afinidades eletivas bem seletivas.
Cuidado.
Deixariam de sê-lo.
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