Opinião > Novo ensino médio dá um passo adiante Voltar

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  1. Valéria Moraes

    A BNCC aprofundou ainda mais a precariedade do Ensino Médio no Brasil. Em cidades do Estado de São Paulo, há alunos de escola pública que hoje têm uma ou duas aulas de matemática na semana e há uma falta absurda de professores de várias disciplinas para suprir a demanda dos itinerários. Há algo para a qual a BNCC foi positiva: mostrar que é para ontem um investimento forte em educação priorizando a formação de alunos e, também, a carreira docente como coluna basal da educação brasileira.

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  2. josé cláudio do nascimento

    Ou o aluno é preparado para ingressar no ensino superior, através de um ensino médio tradicional, ou ele é preparado para o ingresso no mercado de trabalho, através de um curso predominantemente técnico. Não há como conciliar, em apenas um curso, as duas propostas.

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  3. Felipe Araújo Braga

    Curso técnico no ensino médio para rápida inserção no mercado de trabalho: isso funciona para o pobre, pois a classe média alta e os ricos terão universidade e pós e depois ficarão com os melhores empregos.

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  4. José Cardoso

    A proposta original tentava proporcionar conhecimento útil aos alunos. A dificuldade é que é preciso ter quem ensine. Por exemplo: já não é tão fácil encontrar quem ensine bem português ou matemática no nível do ensino médio. Encontrar quem ensine eletrotécnica, solda ou programação de máquinas ferramentas é muito mais difícil.

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  5. Marcelo Magalhães

    O Brasil não conhece o Brasil. Um mergulho na história da educação mostra como esse país é rico na sua experiência de formação. Não é à toa que Paulo Freire é o maior educador do planeta de todos os tempos. Mas os poderosos não suportam e tem que se meter com pacotes importados e soluções tecnológicas inapropriadas. Vamos apoiar as soluções e as propostas dos trabalhadores e pensadores da educação. Institutos criados pelos bilionários para especular sobre as verbas da educação devem ser banidos.

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  6. Alcione Piva

    Para opinar seria interessante que essa Folha lesse as centenas de artigos científico produzidos pelas universidades brasileiras sobre o assunto, que certamente vão na direção contrária do exposto aqui. Não há flexibilidade curricular sem investimento e sem apoio às comunidades escolares. A reforma não naufragou por falta de recomendações técnicas. O problema é exatamente o contrário, ou seja, o excesso delas. Achar que o controle estrito da escola produzirá o avanço é ideologia.

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  7. RODRIGO LUIZ BARBOSA

    E a valorização dos professores e servidores da educação, com plano de carreira digno, formação continuada e concursos públicos. Coisa que o atual governo do estado de SP e os anteriores não fazem!

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