A Folha só ganha dando espaço para intelectuais da estatura de Janine. Muitos da sua geração se afastaram ou foram afastados pelo portal. Precisamos dos grandes.

Muito difícil de entender esse texto. É totalmente paradoxal. Enaltece a ciência e a tecnologia que são as grandes responsáveis pelos desvios aos quais chegamos. Termina com a maior mentira de todos os tempos em que ambas dariam espaço para o ócio criativo, mas o que aconteceu foi o ócio suicida, a depressão impera em uma sociedade programada, limitada, controlada e sem perspectivas diante de guerras, genocidios e exploradores acumuladores gananciosos. Não entendi.

Não adianta no Brasil de cultura medíocre e de incivilizados.

Um tema interessante para essa conferência é o conceito de ciências humanas. Minha opinião é que há a ciência, ou seja o conhecimento sobre a realidade. Quando se tenta adjetivá-la corre-se o risco de enquadrá-la numa moldura preexistente, nesse caso a noção de humanismo.

Seu Renato e Dona Fernanda, Prezadíssim@s, um belo e utópico texto. Que, parece-me, tomado por um relevante otimismo, julga com leveza coisas que não sei se o merecem sê-lo. Por exemplo, a discussão política: tomada por aspectos periféricos (p ex, dividendos extraordinários da Petrobras), deixa as questões de fundo e de longo prazo (a urgência da descarbonização, por sobrevivência da espécie) encostadas no barranco. Parar de trabalhar já não está no horizonte de muitos: o contrato se esfacelou.

Perfeito!