Ilustríssima > É um erro esquerda querer ser 'woke', diz filósofa dos EUA Voltar
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A esquerda é burra mesmo, apoia a propaganda gay, que é financiada pelos maiores capitalistas do mundo para reduzir a natalidade, achando que é progressista defender doentes mentais. Apoia a ecologia, patrocinada pelos mesmos megacapitalistas para impedir o desenvolvimento econômico da América Latina e da China achando que está salvando o clima. Nem desconfia quando a Globo a apoia. Lamentável
Concordo com Profa. Susan Neiman. Mas seu alerta ainda não é assimilado pela esquerda panfletária e passional. A esquerda perdeu o foco das prioridades. E os wokes lembram o infantilismo ou esquerdismo alertado por Marx. Realmente, numa conversa ou reunião formal, fico com medo d usar o termo q agora é tabu, ou d usar o pronome errado, e ser xingado d disto ou daquilo.
. As esquerdas tÃpicas não estudam mais e viraram gado igual a direita e continuam achando que identitários neoliberais e wokes corporativos são de esquerda só porque usam como mote pautas de minoria. . Esqueceram ou nem sabem que o capitalismo se adapta a tudo como ocorreu com o movimento hippie explorando sua cultura, comportamentos, etc., criando moda, filmes, mercadorias e afins.
O conceito woke pouco importa, mas há de se refletir sobre a autoguetização e a busca desajustada por identidade.
Perfeito. E me identifico totalmente com o que ela diz. Sempre fui eleitor de esquerda moderada, social democrata. E as ridÃculas pautas wokes me afastaram totalmente desse voto, que só retomei para afastar o bolsonarismo, evidentemente o mal maior. Mas não me vejo votando em gente que realmente coloca questões tão de gueto como as fundamentais na sociedade. Não é o que ganha eleição ou forma gestões de sucesso.
O Partido dos Trabalhadores, o PT, hoje devia se chamar Partido dos Identitaristas e Wokes, PIW.
. Partido de esquerda como o PT virou partido de classe média identitarista que dominam os espaços na grande mÃdia e não dão mais vez a outras pautas sociais como a da classe trabalhadora. . Então na campanha presidencial militantes de esquerda perguntaram a motoristas plataformizados porque não votavam nas esquerdas? Um respondeu: "Sou homem, branco e hetero então vocês não tem nenhuma pauta que me interesse", ou seja, HOJE TRABALHADORES ENXERGAM ESQUERDISTAS APENAS COMO IDENTITARISTAS.
é uma boa crÃtica pra esquerda americana. Para nós, não serve. Ela desconsidera o colonialismo e o imperialismo.
…mas nossa revisão histórica deveria levar a autoguetização? Esse é o ponto que me pergunto e considero coerente na fala dela.
É um erro chamar esse tipo de profissional só pra ganhar cliques e dinheiro e gerar polêmica, pra variar. É um erro ceder ao discurso de direita. Falamos de um pais cuja maioria acredita que quem aborta precisa ser presa. Se a gente não pautar aborto, direito de minorias, lutas por igualdade racial, de gênero, só quem vai pautar é a direita. Precisamos disputar essas narrativas. O erro é achar que isso gere revolta, o que gera tudo isso é deixar a extrema direita livre pra pautar a esquerda.
Essa porcaria identitária, nasceu no Departamento de Estado dos EUA, era uma forma de tirar a melhora da vida do trabalhador das mãos da esquerda, a cultura woke foi uma arapauca que a esquerda caiu como um patinho, o pior é que tem gente de esquerda que acredita que vai fazer o mundo melhor tratando da raça, gênero ou cor da pessoa, beira o ridÃculo.
Tá precisando de um psicólogo ,é da esquerda mais não concorda com ás ideias da esquerda (Suas bandeiras históricas ) E ainda flerta com pensamentos de direita ,mais nem tanto ,é uma louca !
Identitarismo é tribalismo, interessante. Que a extrema direita captura qualquer forma de tribalismo é fato.
O avanço do pensamento pós-moderno sobre a esquerda, especialmente após o fracasso das experiências de socialismo real, não é uma hipótese, é um fato. Me preocupa em muito o distanciamento da perspectiva marxista, tÃpico destes movimentos, em relação ao futuro esquerda, que a cada dia se torna mais reacionária, na medida em que o identitarismo se amplia como movimento estruturante.
Nota-se dos comentários que a entrevista incomodou bastante gente — ainda bem. Há tempos estou desiludido com a esquerda. Ela não tem uma mensagem para as pessoas comuns, que acordam 5h e pegam 2 ou 3 trem/ônibus para chegar no serviço e voltam pra casa tarde da noite. Depois, não entendem porque o Bolsonarismo continua vivo. Aliás, se o Bolsonaro não tivesse errado tanto na condução da pandemia, ainda estaria presidente. Acordem, esquerdistas!
A modinha vai pegar para leitores médios do tipo dos da Folha. Por que lutar por pautas identitárias e de gênero, se é fácil manipular o leitor médio para pensar que são erradas e apenas da esquerda? Agora ficou fácil: acusa-se a pessoa: "woke" e o reacionarismo está desculpado.
Sou, sim, um leitor acima da média. Certamente acima da média do leitor médio da Folha. Mas, certamente, há aqueles que são excelentes leitores, principalmente os que aportam mais informação ao que leem e os que, por isso, não vão ficar presos nesse papinho "woke", a não ser para rir e ironizar. O debate identitário pode ter seus erros, mas se eu fosse negro, gay ou mulher não daria nem bola, assumiria o lugar de fala e partiria para cima do leitor "modinha" da Folha.
Falou o sr. Braulio, um leitor "acima da média". Modinha é ser woke, é reivindicar o "lugar de fala"!
Uma resposta aos que atacaram meu comentário. Aos infelizes de plantão. Li a entrevista e não me senti convencido pelas teses que a autora propõe. Direito meu. Já li vários livros de quem pensa diferente dela e estes sim trouxeram ao mundo a liberdade para quem estava oprimido por não terem o direito de se aceitarem e de existirem a partir do direito de escolher quem querem ser. Isso basta? Ou vão reprimir quem precisa e merece gostar de si mesme? Abstrair diferenças. Tenha a santa paciência.
Já li sobre "woke" aqui na FSP. Antes ficavam nas entrelinhas, hoje se desmascarou, nÃtida quem nem a luz do dia.
E é certo esperar que do nada as questões de raça, misoginia, perseguição a grupos sociais se resolvam com for possÃvel? Não vai ser o mais forte, o mais racista, o mais misógino que vai ganhar pois são quase a maioria das sociedades? AÃ, quando tiverem vencido vamos ter uma sociedade maravilhosa? Coisa de louco.
Infelizmente essas questões são complexas - e merecem nossa atenção- e não vejo que passam de um discurso ou promessa populista para arrecadar votos.
ops....educadamente
Perfeito Leonilda. Tentei explicar efucadamente o que você entendeu com clareza indicando a contradição, na verda primária e rasa, e fui atacado por alguns. Onde esta mulher está com a cabeça. Ela tem um ideário nostálgico e uma visão equivocada de universalismo.
Viu a pesquisa sobre os brasileiros e descriminalização das drogas e do aborto? Não estamos indo nada bem e justamente por ser um tópico pouco popular decidimos que esse debate não vale a luta. Quem serão os maiores afetados?
Autora é editada pela Ainé, editora semi-fascista, reacionária até o osso. O autor da matéria é articulista protegido pelos editores da Folha; portanto, reacionário até o osso. É, meus camaradas, a esquerda vai mal mesmo. O cerco é grande. O sonho de uma terceira via, reacionária e identificada com o mercado, defendida pela imprensa, nunca esteve tão perto. Por que lutar por pautas identitárias e de gênero, se é fácil manipular o leitor médio para pensar que são erradas e da apenas da esquerda?
Alexandre Silva já comprou a modinha de acusar alguém de "woke". Eu sou o primeiro em que ele está tentando. Um outro leitor pede para eu, leitor (com 400 toques) argumentar. Repito o que eu disse: só de a editora, a autora e o próprio autor da matéria (conhecido pau-mandado dos editores da Folha) convergirem num mesmo ponto é porque não há necessidade de argumentação. Ou: a argumentação já está dada.
Insultou a editora, o articulista, o jornal, mas não apresentou um único contra-argumento às ideias expostas. Como diz a frase: "se não pode atacar o argumento, ataque o argumentador".
Esta mensagem é o exemplo tÃpico do pensamento woke que a autora acabou demonstrar. Ao invés de rebater os seus argumentos, prefere enquadrá-la no gueto oposto para desqualificá-la.
A Folha consegue mais uma vez o seu sucessozinho; o autor da matéria, mais alguns anos de proteção dos editores. Afinal, haverá muitos leitores achando muito cult o debate; muitos, inclusive, acreditarão que estão na vanguarda do reacionarismo. Valha-me, Deus!
O q tem de woke- colunista na folha de sao paulo
Boa entrevista, com recados lúcidos. A segmentação começa a ocorrer por aqui e em alguma medida (a precisar melhor) vem da própria tendência identitária à guetificação. Há quem fale numa visada que inclua várias pautas: classe, sexo, raça. Mas o que está em tela, aqui ou lá fora, é o que a autora aponta como descrença ou desprezo pela universalização das reivindicações, uma ótica tradicional legÃtima da esquerda, oriunda do iluminismo. Acho necessário manter o projeto dos direitos universais.
É preciso analisar sem dogma, é inegável que a polÃtica do identitarismo flerta e beira ao reacionarismo.A esquerda de fato precisa sair dessa armadilha e buscar focar na sua tradição universal.
Perfeito ! A questão é que a "esquerda " identitária não é esquerda, pelo menos desde o final dos anos 1960, hoje assume de forma clara bandeiras que buscam inserção privilegiada no capitalismo, a exploração do trabalho, que se âncora em uma classe, não interessa para identitarios, viraram tribos que se autofragmentam, não tem um projeto de emancipação humana, quanto mais cedo forem derrotados melhor para os explorados !
É conhecida a balcanização desses movimentos wokes onde estão mais avançados. No Reino Unido e nos EUA, grupos feministas radicais autointitulados trans-excludentes, já se aliaram à extrema-direita contra transexuais. Há grupos que se dividem em cortes raciais dentro do movimento LGBT e onde o debate é dos mais acalorados. Levado ao limite, o wokismo tende sim a se desintegrar e batalhas tribais. É a negação do universalismo da esquerda e dos liberais (diga-se de passagem).
Ela declarou o óbvio. Se tomarmos a pauta feminista como exemplo, veremos que de maioria (quase 52% da população) passamos para “minoria” porque o movimento se divide agora em categorias étnicas e econômicas. E divididas as mulheres estão conquistadas…
Não conhecia a autora. Gostei, me pareceu muito lucida. O ponto negativo fica por conta do entrevistador, claramente sem gabarito para a tarefa
Pesquisei o nome da autora na ferramenta de busca da Folha. Alguns colunistas a abordam, dentre eles Maria HermÃnia Tavares, que localiza em Neiman e no cientista polÃtico Yascha Mounk uma crÃtica ao movimento woke, surgido nas hostes da elite universitária, e por isso fazendo pouco-caso dos trabalhadores mais carentes e dos setores médios empobrecidos. E me dá essa impressão mesmo: identitários seriam pequeno-burgueses falando para si próprios, sem eco na massa.
Existe o risco real do identitarismo chegar às massas, inclusive, já chegou pela direita, o cristão pro Israel, o movimento "anti aborto" são exemplos de contraponto com referenciais filosóficos semelhantes, essa moeda tem duas faces e reflete o avanço do irracionalismo, do segregacionismo, do corporativismo,seja religioso ou laico, fruto da pós modernidade !
Nessa idade, quase a minha, a escritora não está aceitando a evolução da esquerda! As lutas esquerdistas mudam, mas sempre focadas na defesa dos direitos humanos oprimidos diversos e alternados; escravizados e sufocados pelo autoritarismo de direita, basicamente principado no poderio econômico. Além dos Wokes e movimentos sociais, precisa sustentar forte a bandeira esquerda ambientalista, antes que a direita roube com danosos créditos de carbono em repasse desse economicamente aos consumidores.
A esquerda defende a igualdade. Os woke defendem que mulheres, LGBT+ e pretos sejam tratados com igualdade. Exageram um pouco nas reações, buscam pelo em ovo, acham misoginia, racismo e homofobia onde não tem - mas onde tem, também acham! Essa é a parte confortavelmente esquecida pela direita, que defende a liberdade e os direitos humanos, mas só seguindo a sua própria interpretação de o que seria isso.
Perfeito Alexandre, vale todo o livro dessa autora.
No oposto do expectro está a direita conservadora, que diz lutar pela liberdade, mas só se preocupa com algumas liberdades, como a liberdade econômica, a liberdade de portar armas (para se proteger de que? De pretos pobres, basicamente), a liberdade de expressão (com discurso de ódio embutido), liberdade de religião (contanto que seja o judaÃsmo ou o cristianismo), liberdade de ser quem você é (menos se for LGBT+, pois fere a liberdade religiosa dos que fingem que vc não existe).
Autora editada pela Ainé, editora semi-fascista, reacionários até nisso; autor da matéria, conhecido articulista protegido pelos editores da Folha, portanto um sujeito reacionário até o osso. É, meus camaradas, a esquerda vai mal mesmo. O cerco é grande. O sonho de uma terceira via, reacionária e identificada com o mercado, defendido pela imprensa, nunca esteve tão perto.
Bem observado!
Certo ou errado, a radicalização do movimento woke nos EUA foi a principal munição utilizada pela campanha de grupos de direita mundo a fora e pela eleição do imbecil do Trump.
E o que se poderia fazer? Ficar em casa pensando na desigualdade e nao travar luta alguma? Porque se for pra luta vamos ativar o odio da direita??
E atraiu milhões de brasileiros pobres para a armadilha do bolsonarismo.
Excelente entrevista, compreendi melhor essa confusão toda na esquerda que acaba se dispersando do seu objetivo principal: a pauta econômica. Resolver o problema da captação e distribuição da renda. Foco e sabedoria é o que desejo para a versão 3 do Governo Lula.
A contribuição do movimento Woke é colocar no debate acadêmico a linguagem neutra. Enquanto isso os acadêmicos asiáticos se concentram em matemática. Qual será o resultado ?
Basicamente a Ãsia imita o que já se produz aqui. Nós já tÃnhamos ha seculos os matemáticos mais brilhantes cujas teorias construÃram o mundo moderno quando eles ainda plantavam arroz. É só uma questão de fases em que cada civilização está. Técnica não é ciência, imitação não é criação e a liberdade do ocidente é a garantia da sua perenidade.
Na mÃdia as pautas identitárias estão garantidas: publicidades, jornalismo, novelas... (com toda justiça). Por outro lado, as pautas dos trabalhadores ninguém toca, todos se esquecem ou se silenciam.
Perfeito ! Vale ler "As Artimanhas da Razão Imperialista", texto de Bourdieu, acessÃvel online!
Exatamente.
A meu ver, o problema do identitarismo é a abordagem agressiva e prepotente. Se você tem qualquer caraterÃstica que se não se enquadra a seus critérios maniqueÃstas, automaticamente se torna um inimigo. ImpossÃvel dialogar com quem acredita estar numa luta do bem contra o mal.
Como lutar sem 'fervor' contra valores arraigados na sociedade por seculos? Radicalismos fazem parte do processo de luta, nao adianta querer pensar que radicalismos nao acontecem. A luta nao esta errada por isso. O que a direita faz é utilizar esses radicalismos para radicalizar seus grupos. Essa luta politica sempre existiu e sempre vai existir: conservadores versus progressistas.
Os comunista ,socialistas , partidos de centro , etc tentarem negociar com os nazista é infelizmente não funcionou , o que leva a escritora a acreditar que vai funcionar agora tanto internamente como externamente . Não vejo possibilidade de conexão com quem está numa bolsa onde o Lider tem uma missão divina na percepções de seus membros.
Enquanto existir exploração do homem pelo homem a esquerda vai existir, não falo da "esquerda" pós moderna, essa, uma nova versão da direita, corporativa, segregacionista e irracionalista, não busca supressão sistêmica, busca apenas inserção privilegiada, por isso está fadada ao fracasso histórico!
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Você é a sintese desta esquerda, por isto esta morrendo.
De certo modo o movimento woke é uma continuação da pauta liberal, desde o abolicionismo e o direito de voto das mulheres. Agora enfatiza as questões de raça e gênero. Sendo pluralista abriga inevitavelmente muitas contradições.
Há equÃvocos e exageros no movimento identitária, mas ele surgiu porque o pensamento universal de inclusão da esquerda nunca incluiu a mulher negra, a mulher trans, homem trans, os gays, justamente porque a esquerda tem os mesmos preconceitos da direita. O movimento feminista é de emancipação da mulher foi para quais mulheres? Brancas e de classe média, parecida com a autora. Entre esquerda e direita ou continuo sendo um homem negro.
Justo. Porém hoje há um artigo sobre a debandada de eleitores negros para a ala republicana. É assustador, intrigante. Uma eleitora negra alegou que a renda dela tende a ficar melhor com a estabilidade oferecida pelos republicanos e outro, disse que como pequeno comerciante dono de Barbearia, vê que os negócios são foco de governo Republicano.
Exato, esquerda não é woke. Seja woke!
Perception e realista já que o etiquetar pessoas esconde a pluralidade na qual estamos imersos e nos afasta de diálogos e convergências . Discussão importante às vésperas das eleições municipais, importantes para o jogo que vai ser jogado nas eleições presidenciais.
Lendo as comentários vejo que a carapuça serviu geral por aqui. Esta infantilização da nova esquerda mimada e estéril, fez ela se distanciar das causas e pautas do povo para se concentrar em lutas inócuas, que causam empatia somente em bolhas estagnadas bem longe do cidadão comum. Por estas e por outras vimos o fiasco que foi a mobilização nacional feita ontem, a esquerda deixou de representar o povo para governar para militantes. O socialismo respira por aparelhos e não existe correção do curso
Confundir identitarismo com esquerda é um equÃvoco, a esquerda está temporariamente enfraquecida porém nunca abdicou de um projeto universalista de emancipação humana, que não tem relação com luta corporativa que busca inserção privilegiada no capitalismo! A esquerda faz a crÃtica ao capitalismo a partir da sua base material, da exploração de classe e as mazelas que daà decorrem! L
Brincadeira essa de 'lutas inocuas' (misoginia e racismo, por exemplo), como se 55% da populacao brasileira nao fosse de mulheres e mais de 60% de nao brancos. O que os conservadores queriam e querem é luta alguma, deixa tudo como esta.
Lúcida e corajosa. O discurso da "esquerda" anda tão hipócrita e prepotente quanto o da "direita". Melhor seguir sem rótulos e sem polÃticos de estimação. O radicalismo tomou conta de todos os lados. Em todas as esferas.
É moda atualmente "culpar" a esquerda por uma série de motivos. Esta conversa de que não respeita a "opinião" do outro eu só ouço partindo da direita e extrema direita se referindo aos que eles julgam de esquerda. Chegam ao nÃvel de dizer que hoje não se pode fazer piada racista ignorando quem é que faria isto. Só na cabeça deles mesmo. Desculpem-me, mas não dá para argumentar com gente atrasada e reacionária.
Por exemplo Gregório, gostei da sua argumentação. Sinto que posso mudar minha opinião a partir dela.
Falou o modernão!
Susan Neiman ficou no século XX. O discurso de universalismo e igualdade não cumpriu a promessa para a maioria da população. Só norte americanos e europeus "privilegiados". Na verdade, a autora está preocupada em manter seu privilégio histórico de uma mulher branca. A esquerda tornou-se pragmática, pois é melhor defender tribalismo do que universalismo abstrato. E mais: dizer que a razão não é dominação é negar o processo histórico que forjou esse modelo de sociedade.
"Na verdade, a autora está preocupada em manter seu privilégio histórico de uma mulher branca". Pronto, terminou a discussão. Definida a cor da escritora, estão definidos seus interesses, o que ela pensa, o que ela é. Bela ilustração do que ela disse!
Sim, e por conta destas escolhas "modernas" a esquerda está se esfacelando a cada dia, perdendo a sua importancia e representatividade. Continuem assim...
Quem define que paÃses são de privilegiados X paÃses de vÃtimas? Esse status é pertinente a toda a população ou não, é individual? De maneira permanente ou varia com tempo? A direita assume em seu discurso estigmas sobre tribos ex: imigrantes, homossexuais, patriotas etc. Nesse caso, podemos imaginar que estamos imitando a direita? Poder em detrimento de raciocÃnio e tribalismo.
Concordo que o sectarismo da esquerda à s vezes passa um pouco do limite e acaba sendo um esvaziador de pautas, tirando o foco do que é mais urgente e possÃvel de ser mudado. Mas a autora leva isso a outro extremo e parece um tio que se informa pelo WhatsApp com essas falas toscas sobre o dia da mulher ser uma forma de dividir a sociedade (ai ai) e esse incômodo com as pautas LGBT'S e com a identidade de gênero de uma criança qualquer. Me parece falta do que fazer. Me poupe...
Parabéns Bruno e Susan. As análises são relevantes para reflexão sobre a Esquerda. Mais do que a defesa de um polÃtico, um partido ou a pauta do dia, o que essa ala está perseguindo com discurso de identitarismo? O que pode ser melhorado? Cabe a reflexão em um livro e nas altas cúpulas da Esquerda no Brasil e no mundo.
Para mim faz muito sentido refletir sobre o que é realmente prioridade. É só ver a tal comissão de Educação, para ver como discussões sobre questões identitárias estão tomando o espaço das reais prioridades. A direita utiliza esse discurso pra provocar a esquerda e a coisa não sai do lugar.
O texto é pra lá de confuso, mas fsp sabe aonde quer chegar.
Brunão, acho que não sei dessa coisa de woke, meu caro. A Tia parece sagaz, então vou aproveitar que há uma resenha de seu livro por aqui, uns links substanciosos, e vou tentar entender esse treco. Isso é muito mais do que o Demétrio Magnoli já conseguiu de mim, do que depreendo que a entrevistada pode ser melhor intelectual, menos chata, ou ambas as coisas.
Brilhantemente humilde meu caro Benassi !
Concordando plenamente com a filósofa Susan Neiman, acrescento que a ao abraçar de forma incondicional o movimento "woke", a esquerda brasileira se afasta das reais e causas da miséria no PaÃs, como falta de saneamento básico e de educação fundamental e profissionalizante de qualidade necessárias para inserir a gigantesca massa de jovens pobres - que não têm chances de disputar as cotas, pois não conseguem sequer terminar o ensino fundamental - no mercado de trabalho do mundo tecnológico.
Quem disse que defendendo igualdade racial nao se defende igualdade economica (como o acesso justo a emprego, por exemplo, sem discriminação). Se tratam de lutas paralelas, de varias formas.
É um erro achar que a esquerda é uma pessoa. Ainda mais para uma filósofa, quando se torna vergonhoso. O movimento Woke nos EUA compreende no máximo 20% dos movimentos de esquerda que têm pautas diversas. Os principais da esquerda são a diminuição da desigualdade social, a universalização da educação e saúde, a erradicação da violência contra minorias, a popularização da cultura e o respeito aos direitos humanos.
Olha só! Você resumiu o tÃtulo do livro dela! Falta ler, né, xovem, para saber que é exatamente o que ela está colocando. Para de se colocar em posição de defesa e abre os olhos e os ouvidos porque o Bolsonaro está vindo de novo aÃ.
Não me convenceu. Precisamos de argumentações melhores. Onde ela quer chegar?
...entrevista...
Aos infelizes de plantão. Li a entrevistea e não me senti convencido pelas teses que a autora propõe. Já li vários livros de quem pensa diferente dela e estes sim trouxeram ao mundo a liberdade para quem estava oprimido por não terem o direito de se aceitarem e de existirem a partir do direito de escolher quem querem ser. Isso basta? Ou vão reprimir quem precisa e merece gostar de si mesme? Abstrair diferenças. Tenha a santa paciência.
Aos infelizes de plantão. Li a entreviste e não me senti convrncido pelas teses que a autora propõe. Já li vários livroa de quem pensa diferente dela e estes sim trouxeram ao mundo a liberdade para quem estava oprimido por não terem o direito de se aceitarem e de existirem a partir do direito de escolher quem querem ser. Isso basta? Ou vão reprimir quem precisa e merece gostar de si mesme?
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