Giovana Madalosso > Dez anos em casas separadas Voltar
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Essa é aquela jornalista do telhado nazista né? Tem louco pra tudo, só não dá pra chamar 'casamento', no mais 'seje' feliz.
Que beleza de texto, Giovana. Honesto e lúcido, que lembra a gente de que não existe uma receita nem uma verdade, mas verdades, e que cada um deve buscar a sua e ser feliz!
Estamos juntos há 37 anos. Destes, passamos 20 em casas separadas, cada um com suas contas e filhos, mas compartilhando férias, finais de semana, ida ao pediatra ou conversas com professores e diretores de escola. Passamos a viver juntos quando os filhos já haviam saÃdo de casa e estávamos querendo estar mais tempo juntos. Cada relacionamento tem seu formato e suas fases. O importante é não ter medo de experimentar todas as mudanças que os dois quiserem viver.
Vivi essa mesma situação. Inicialmente, morando na mesma casa, depois, por razões de trabalho, não somente passamos a morar em casas separadas, mas em cidades diferentes. E isso por 12 anos! E o nosso relacionamento se fortaleceu muito mais. Hoje estamos novamente dividindo o mesmo teto. E a experiência também está sendo gratificante. Estamos conseguindo entender e respeitar a individualidade um do outro. E estamos juntos para valer há 30 anos!!!
É a parenta da Olga de Sabáudia Pr. Dez pra você Gio, como a chamamos aqui em Sabáudia!
Deus me livre um hómi me enrolar o suficiente pra me convencer que morar em casas separadas é casamento. Os homens não querem se comprometer mas querem todas as benesses do comprometimento, aà inventam esses discursos. E pelo visto tem muita mulher caindo.
meu sogro faleceu quando minha mulher era menor de idade , mas ele mandou um recado do além - Filha minha só tem três estados civil - solteira, casada e viúva . Portanto, cuide-se
realmente, meus dois casais de avós eram bem cafonas . Ambos completaram sessenta anos de casamento .
Sempre dá certo quando ambos são honestos. É dose chegar sem avisar e a cama, embora arrumada, estar quentinha e com um perfume que não é o seu.
Puxa após seis casamentos, sou um defensor intransigente deste casamento. Pode até ser um pouco mais próximo, no caso da reforma pir exemplo, mas é muito saudável esta separação. Não, não é ruptura ou safadeza, é intensidade que só se permite quando se tem tempo de estar só.
Entre guerra e paz estou este ano a completar 30 anos coabitando com meu crosh, como tudo na vida, temos ganhos e perdas. Dizem que viver é difÃcil, mas conviver é quase impossÃvel, ainda mais porque parece que a mulher, pelo o que a imprensa mostra, (pelo menos a mulher preta, pobre de periferia) tem sempre que se submeter aos caprichos do homem.
Não é só a mulher que você descreveu. As brancas pobres, de classe média e alta, da periferia e das regiões mais abastadas passam pelo mesma situação. E as de todas as classes podem ser mortas se não obedecerem, se arranjarem outro namorado mesmo depois de separadas (até prefeitos tentam matar suas ex-mulheres, como a imprensa mostra). Namoradas são perseguidas por rapazes que nunca tiveram educação ou hombridade. O problema é educar com rigor os meninos, os rapazes, os homens.
Após 4 casamentos, no formato vamos morar juntos? Sou defensor de no mÃnimo quartos separados. Alguém já visitou a casa de vidro da Lina Bo Bardi? Os quartos de cada um eram do lado oposto da casa. Atualmente namoro, ela tem uma filha, e já falamos sobre as possibilidades de um relacionamento mais leve e com o mesmo comprometimento de qq casal. Bem, por mais que tente, sou conservador em muitas coisas, ela tbm, mas resumida, adorei seu texto e suas colocações.
Concordo plenamente com o texto.
Texto para a classe média. A maioria do povo não tem sequer uma pra chamar de sua.
Talvez a relação da maioria dos casais que mora sob o mesmo teto se deteriora, justamente pela sobrecarga, onde um colabora mais com o financeiro e o outro com serviços domésticos o que gera cobranças mútuas e desgaste. Se cada um viver no mesmo teto igual quem vive em casas separadas, sem compromissos domésticos, cada um por si, talvez seja mais proveitoso. Sou das antigas, hoje, pra mim, só vale se coabitar, acho um aprendizado mas acho muito difÃcil a convivência.
Ela fez a ressalva do privilégio.
Muito bom. Principalmente para se contrapor ao preconceito contra o diferente
Kalil Gibran Kalil: "Assim como as cordas da lira são separadas e, no entanto, vibram na mesma harmonia."
Kalil Gibran Kalil: "Sede como as cordas de um violino que embora tocando em unÃssono vivem separadas."
Acho que alguma distância entre as pessoas é essencial. A distância de equilÃbrio varia caso a caso. Morar separado não significa que não se tenha muitos momentos de dormir e acordar juntos.
Adorei seu testemunho, Giovana!!!
como a classe média sofre, quanta tragédia e ranger de dentes (ironia), pode ser a solução para os problemas conjugais do mundo real, basta morar em duas casas, muito simples e racional, e que comam brioches! Os zonaoestiners deveriam migrar em massa para os bairros descolados Nova York, pois vivem como se lá estivessem.
a ressalva do privilégio de classe, insisto que realmente são chatos esses problemas da classe media novayorkina brasileira, ranço!
Não seja tão cáustico. Ela fez a ressalva. Aliás, há pessoas em situações financeiras bem precárias que vivem assim, morando com terceiros (filhos ou amigos) durante a semana, e no desfrute comum nos fins de semana. Por opção ou por imposição financeira ou logÃstica, pode dar certo.
Sorry periferia. O brioche estava bom?
Migrariam, se tivessem dinheiro suficiente para bancar a vida num desses bairros descolados de NY. Como não têm, são obrigados a se conformar com a Vila Madalena como palco de seus pseudo-dramas existenciais. Depois não entendem por que as classes mais desfavorecidas - e até mesmo o lumpesinato - se atiram de cabeça no papo-furado da extrema-direita rastaquera.
Isso vai criar um imenso problema urbanÃstico. Será que as cidades conseguirão suportar a duplificação de domicÃlios? As construtoras vão adorar.
Toda relação afetiva, principalmente o casamento, independe da matéria. Embora não exista uma "fórmula" certa, precisa ter compreensão e aceitação de cada um para com o outro. E como ensina Confúcio: "quando ver uma qualidade no outro, procure imitá-la, ao ver um defeito, olhe para si mesmo."
eu sabia que os tiozinbos da çenssura da FSP iriam me bloquear .
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Parabens à distopia
Finalmente chegou o momento do dia em que o proverbial relogio quebrado acerta a hora
Concordando integralmente com todo o pano de fundo do artigo, olhando para tantos casais que se separam pelos motivos ali expostos. Toda alternativa deve ser experimentada.
Na minha opiniao, casamento em casas separadas so funciona se o casal nao deseja ter filhos em comum (ou se tem ja, os filhos ja sao grandes e nao moram mais com eles). No caso da autora, eles nao têm filhos em comum.
Sempre fui simpático a esta ideia. O difÃcil é combinar com os russos.
Qualquer maneira de amor vale Amar.
Exato!
Quando vi a chamada do artigo imediatamente vim ler, por também estar há exatos 10 anos, agora em abril, vivendo com CEPs diferentes. Adorei e incorporei essa expressão. Esposa no interior de São Paulo, com seu emprego e nossa casa, eu no interior da ParaÃba, com meu emprego e nossa casa. O que é mais comum são os olhares indignados de amigos que juraram sob o enunciado "até que a morte os separe". Piadinhas de chifres e a eterna pergunta: "como fazem?", tendo como resposta "não fazemos".
Kkkkkk
Teto único e camas separadas, acho razoável; tetos separados também me parece concebÃvel. Mas poliamor... nunca!
Para quem já tem filhos de outro casamento acho que essa é a melhor solução.
É apenas uma decisão; não é a melhor ou mais comum opção.
Há doidos para tudo - até para enxergar telhados nazistas . quanto aos filhos ? melhor não tê-los - é preferÃvel ter hamsters . ou , no máximo, cachorros .
Gatos são ótimos. Treinei o meu para usar o vaso sanitário e não a caixa de área. Beira a perfeição.
Se for imperativo, prefiro cães.
Vivi alguns anos essa experiência no 2º casamento como alternativa para evitar a separação. Pontos positivos e negativos. Mas achei super válido, e no balanço final, o resultado foi positivo.
Significa que não é a coabitação que é deteminante na separação, pode ser um acelarador.
Significa que a separação independe de coabitar ou morar em ceps distintos.
Separei após viver a experiência por 7 anos. Portanto, ela foi válida.
Mas separou afinal ou estão juntos?
Isso é um casamento não convencional, temporário, conveniente, útil, experimental. Pode dar certo ou errado. Pode partir para outro ou não. Qual é a opinião dos filhos?
Não entende, coitado.
A resposta a sua última pergunta está no texto. Pelo visto comentou sem ler.
Tudo vai bem quando há juventude, dinheiro e saúde. No entanto, ao menos dois desses ativos irão acabar inexoravelmente.
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