Bia Braune > Proust que não repare, mas foram os best-sellers que me fizeram leitora Voltar
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Bem, daà aos 19 anos, eu li com sofreguidão “Os irmãos Karamazov” de Dostoievski e conheci a literatura de Érico VerÃssimo. Depois também tomei gosto por Machado de Assis, Jorge Amado, Garcia Marques, Eça de Queiroz, Balzac, etc. Então chego à conclusão de que a pessoa precisa e se habituar a leitura, começando a ler qualquer coisa. Depois ela vai depurando o gosto.
Achei interessante que o caminho feito pela articulista Bia Braune para chegar aos autores clássicos, foi semelhante ao que eu percorri. Peguei o hábito de leitura a começar pelas fotonovelas que as minhas irmãs liam e depois os livros policiais de bolso, principalmente “Shell Scott”, de Richard Prather. Depois li vários de Sidney Sheldon, “Se houver amanh㔠e “O outro lado da Meia Noite”, marcantes. Também li de Arthur Hailey “Hospital”, “Hotel” e “Aeroporto”.
Diria da autora e de alguns leitores que concordaram que são exceções. Quem geralmente começa com esses best sellers dificilmente muda para coisa boa. Minha mãe gostava dessas coisas e não entendia como eu gostava de Saramago, Garcia Marquez e etc. e tal. Eu tentava explicar, mas ela continuava não entendendo.
Best sellers, gibis e até fotonovelas me fizeram ser a leitora voraz que me tornei hoje. Leio os clássicos, mas, de vez em quando, um Stephen King vai bem.
Que delÃcia de texto. Li tudo do Sheldon e similares. Minhas filhas encontraram gosto pela leitura com a coleção do Harry Potter. Engatinhando até os clássicos. Creio que a maioria começa assim.
Mais uma crônica deliciosa da Bia... Eu comecei com Monteiro Lobato, ou seja, clássico e popular ao mesmo tempo.
Seu texto me fez viajar no tempo buscando recordações de minha infância.... Li a coleção inteira dos livros de bolso com as aventuras da espiã Brigitte Montfort - ZZ7 que emprestava da minha tia. Lembro até do cheiro dos livrinhos amarelecidos (ela comprava usados em bancas de jornal)... Daà resultou que aos 15 já tinha lido tudo de Machado de Assis da biblioteca de meu saudoso pai. Parabéns pelo brilhante texto!!
Dear Bia. Já cansei de dizer que seu texto é ótimo, divertido etc. etc. Então, fica acertado o seguinte: não comento mais, mas fica subentendido que acho todos os seus textos perfeitos. Ou melhor, quase 100% deles. Porque infalÃvel só o papa, né? E mesmo o Ratzinger...
Meu primeiro livrão foi Papillon, aos 12 anos. Acho que comecei bem.
Li a Recherche inteira, nas maravilhosas traduções antigas. E a coleção completa de Angélica a Marquesa dos Anjos. Adorei os Maias também. E não há nada para descansar os neurônios como um bom whodunit. Sem preconceitos.
A leitura me fez ser cidadão ciente do mundo que me cerca, não das versões que tentam me empurrar goela adentro.
Apurei meu gosto pela leitura graças às edições condensadas da Melhoramentos. E mais muitas e muitas revistas em quadrinhos.
O livro certo no momento certo cria mesmo um leitor. Se não fossem o SÃtio do Picapau Amarelo, Tarzan e Sherlock Holmes, meu gosto pela leitura teria demorado mais a despontar.
Com efeito.! Aprendi a ler com Tio Patinhas e o Pato Donald, daà pros meus 'best sellers' "Manual do Escoteiro", Pardal,e Feiticeiras, que me levaram à 'Ilha do Tesouro' e ao "Conde de Monte Cristo' do CÃrculo do Livro..
Bem lembrado, Ricardo. Os gibis para mim também foram fundamentais.
Legal, eu gostava dos livros da coleção Vaga-Lume. Meu primeiro foi O Mistério do Cinco Estrelas, de Marcos Rey. Depois vieram : O Caso da Borboleta AtÃria, Aventuras de Xisto, Menino de Asas, Éramos Seis e muitos outros. Gostava até de fazer o resumo que a professora pedia. Foram um bom preparatório.
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