Desde o tenentismo há gente na esquerda com ilusões de que parte dos militares seriam protagonistas de revoluções populares. Desconhecimento da história, onde houve eles seguiram movimentos populares. Prestes passou a vida nesse equívoco, Goulart e Brizola também. Sentiram na pelo o peso desse equívoco.

Lembro de sua segunda cassação. Na época achei um absurdo. Outro absurdo foi a cassação de Márcio Moreira Alves por ter dito, na tribuna, para as mulheres não dançarem com soldados. Toda ditadura, sem exceção,emana injustiça nas suas decisões. Nenhuma ditadura presta: militar, civil, religiosa, ateia. E em São Paulo a Esquerda tirou o nome do Costa e Silva do Minhocão e mantém do Ditador Tito.

A lembrança de um idealista a frente do seu tempo! Parabéns a folha por esta matéria!

Recomendo aos jornalistas e leitores da Folha de S. Paulo o áudio do discurso do então deputado federal Francisco Julião no dia 31 de março de 64. Eu mesmo disponibilizei este áudio histórico no YouTube, é só pesquisar.

Esse brasileiro, baiano, merece parabéns por sua história.

Está aí um exemplo de verdadeiro político, tão raro hoje.

Todos os sites da câmaras municipais e das prefeituras deveriam trazer uma página de dados históricos contendo todos os vereadores e prefeitos com suas principais realizações.

Nesse mesmo período o meu pai agnaldo viana pereira, prefeito do recém criado município de governador mangabeira ba foi preso pela ditadura, junto com humberto oliveira de muritiba ba, que juntou uma turma pra tirar tirar as sulipas da ponte histórica dom pedro ii na histórica em cachoeira ba, em cruz das almas ba, cidade vizinha, o prefeito jorge guerra renunciou, foi terrível essa dita revolução, aqui a câmara de vereadores se reuniu e não cassou meu paí, nesse tempo existia homem de bem....

Reza a lenda que ele seria o ' deputado baiano' da canção " Vamo Comer", de Caetano Veloso.