Becky S. Korich > O que a Finlândia tem que o Brasil não tem? Voltar
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A resposta é: Um clima insuportavelmente frio. Em compensação o INSS deles não sabota os aposentados.
É ao contrário, o q o Brasil tem q a Finlândia não tem? Bozista! O problema não é o q falta, é o q estraga.
Como alguém pode ser feliz num paÃs onde metade da população é bozista?
Venha viver em Cuiabá, principalmente nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro e verás.
"Realmente", felizes somos nós, os brasileiros: um bando de f0d1 do5 em um paÃs que C4 ga pra todo mundo, onde os p0b r3s que se f0d@ m e os ricos ficam cada dia mais ricos... Ótimo isso. Mulheres sendo tratadas feito li x0, pais de famÃlia sendo m0 rt0 s na frente dos filhos, é isso... Uma benção ser brasileiro. Se Deus é brasileiro, que Deus é esse, hein!?
É como a alegoria do copo meio cheio e o copo meio vazio: você só está vendo o meio vazio, amigo. A culpa não é de Deus.
É realmente de se duvidar em que um paÃs igualitário, sem pobreza, sem bandidagem, com boa educação, va produzir gente feliz. A felicidade tá em ficar na fila pra receber mÃseros benefÃcios pra famÃlia que não são suficientes pra comprar comida. Ou ver a burocracia do estado matar a esperança de qualquer pessoa. Ou sentar no corredor para receber atendimento médico em hospital. Vender biscoito globo. Essa opinião carece de conhecimento cientÃfico e de Brasil
quem falou que a senhora Monte Negro trás felicidade calor de 40 graus com sensação de 60 deixa qualquer um irritado
Sabe nada inocente!
Desde quando o sol é sinônimo de felicidade. Se fosse assim, o hemisfério sul seria a terra da felicidade. Comer, estudar, trabalhar e ter segurança são itens essenciais que se sobressaem no quesito felicidade.
O Sol é quase sinônimo de felicidade, amigo. Há um distúrbio denominado depressão sazonal, que em inglês é "seasonal affective disorder", cuja sigla é SAD, a qual, curiosamente, significa "triste" naquele idioma. Os habitantes dos paÃses situados próximos ou dentro dos cÃrculos polares, por estarem sujeitos a longos perÃodos de inverno e outono com pouca ou nenhuma luz solar, sofrem de depressão sazonal. Para isso existem as lâmpadas SAD, que reproduzem a luz natural e são usadas para terapia.
Artigo maravilhoso Sempre me intrigou essa classificação de Felicidade mesmo acreditando em Pesquisas pois sou EstatÃstica Viajei frequentemente para a Europa mas não sinto Felicidade em ninguém Todos sisudos e sem perspectiva Morar lá jamais
Comparar um estado psicológico tão dinâmico e plástico, entre um povo de cinco milhôes e outro de mais de duzentos milhões de habitantes, só pode ser piada.
Num voo retornando da Suécia, um jovem sueco, filhos de uruguaios, se sentou ao meu lado. Estava trocando o paÃs nórdico pelo latino-americano. Explicou que, mesmo sendo sueco nato, era discriminado no paÃs. Disse que isso não ocorria no Uruguai, onde ia buscar trabalho e se fixar. O nÃvel de desenvolvimento do paÃs não é tudo. O acolhimento pode ser mais importante.
O Brasil é lindo, diverso, acolhedor. Ao mesmo tempo: violento, desigual, inÃquo. Podemos mudar? Podemos. Mas elegendo pessoas como os bolsonaristas, jamais! Só piorou nossos problemas destruir o meio ambiente, negar a ciência, destruir a educação e o emprego e fomentar o fundamentalismo religioso.
o que eles têm que nós não temos ? muita coisa ? - neve oito meses por ano, cinquenta partidos polÃticos , duzentos milhões de habitantes , corrupção em todos os setores da sociedade . um mil duzentas e oitenta e sete igrejas pentecostais diferentes
Acrescente aà a criminalidade absurda, o elevadÃssimo numero de homicÃdios( nem em Gaza se morre tanto ), a conivência de polÃticos e criminosos, o desperdÃcio de recursos públicos valiosos ,a devastação ambiental, os estupros, a falta de educação e de civilidade, a intolerância religiosa, o enorme número de pastores enganadores e estelionatários, a burrice , a estupidez e a ignorância disseminadas! E também , é claro , os maus-tratos a animais , a crianças e a falta de respeito à s mulheres!
Essa seção de comentários está mais para "A Ladainha dos Velhos Frustrados". Ou "Homens Que Se Acham Importantes Porque São Sisudos". Tem também "Boomers Vira-Latas Soltam O Verbo".
Alguém já escreveu sobre isso. O que gera a felicidade nestes paÃses é a confiança. Confiança nas pessoas, nas autoridades. É o que temos menos no Brasil. É só ver o que aconteceu no Rio de Janeiro. Não podemos confiar nem no chefe da polÃcia!
Perfeito o seu comentário. No Brasil, ninguém confia em ninguém. A vida por aqui é uma eterna corrida de obstáculos, à espera do próximo que tentará te "passar a perna". O pintor que enrola e nunca termina o serviço, o médico que ganha de farmacêutica para receitar os remédios mais caros, a polÃcia lotada de criminosos, o deputado a serviço de grandes lobbies, o jornal mancomunado com a elite financeira.
Acho que nesses paÃses frios o verão dura pouco mas é uma festa. Eles meio que hibernam no inverno e quando respondem à pesquisa pensam apenas nesses momentos de festa.
Obviamente o que é precioso para uns, para outros não. Eu acho que os paÃses escandinavos são "felizes", mas felizes para eles, dentro da escala de valores deles. Para nós que gostamos de praia, churrasco, uma boa conversa regada a chopps em um barzinho, ou mesmo a descontração e informalidade brazuca, talvez não seja o melhor.
Você vive num conto de fadas...
Fala aÃ, Brunão! Precisamos saber de um especialista. Como é o mundo real?
A ideia de que os brasileiros são alegres é um mito em que gostamos de acreditar. Mas pode ser bom mote para a crônica.
Tudo fake: não passa de um circo armado "pra inglês ver". O teor do artigo só confirma o que já venho repetindo há anos. Não é preciso ser nenhum "connaisseur" do assunto para concluir que o tÃtulo de paÃs com maior equidade de gênero é falso. Tampouco reflete a realidade o tÃtulo de paÃs mais feliz do mundo. (continua)
(continuação) Em artigo publicado em 18.06.2018, nesta fsp, de tÃtulo "'Kalsarikännit', o hábito dos finlandeses de beber álcool sozinhos em casa e seminus", também consta os elevadÃssimos nÃveis de alcoolismo, comum aos paÃses nórdicos e europeus, em geral. Também é cediço nesses paÃses nórdicos, como a articulista ratificou, os altos nÃveis de depressão, "pari passu" com o consumo de antidepressivos e ansiolÃticos.
Caro Celso, a frequência do advérbio "talvez" já retira qualquer indÃcio de plausibilidade à sua hipótese. Tudo isso aliado ao fato de que é uma hipótese... E implausÃvel.
Talvez a pesquisa capte um estado de espÃrito, de adequação vital. Em tese, os paÃses mediterrâneos, que têm pitadas da organização dos nórdicos, e ainda sol, praias, música, natureza, cultura histórica e boa comida, devessem estar entre os primeiros. Mas estão atrás. Talvez povos com homogeneidade cultural e social levem vantagem, há maior carga de solidariedade, harmonia e adequação entre público e privado, que por aqui inexiste. E sem nossos arroubos ou gritos, mera catarse da tristeza.
Tom Jobim se foi antes do domÃnio do Rio pelas milÃcias e pelo narcotráfico. Este artigo parece ter sido escrito em outra época, ou está contaminado de alguma utopia nacionalista deslocada no tempo e no espaço. Ser morto num roubo de celular numa praia num dia se sol é pior que decidir pela própria morte numa tarde de inverno. O último gesto pelo menos envolve liberdade e consciência, e o outro é um fato passivo, impotente.
Amigo, a citação do Rio de Janeiro no artigo foi só um dentre os vários ingredientes que compõem nossa felicidade. Conforme a articulista "Lá não tem xote, forró, axé, ijexá, frevo.", o que leva à conclusão, mais uma vez, de que não só de Rio de Janeiro é feito o Brasil.
Joel, verdade, assim como não se resume ao Rio de Janeiro o narcotráfico, as milÃcias, a corrupção polÃtica, a crise urbanÃstica e outras mazelas que nos fazem infelizes. Como a matéria fala em praia, sol, diversidade e Tom Jobim, achei pertinente destacar a felicidade na Cidade Maravilhosa.
A vida do brasileiro não se resume ao Rio de Janeiro.
Eu nunca vi um marciano ou um inca venusiano feliz. Nunca vi nenhum dos dois. A Finlândia não tem o PL e , consequentemente, não tem a familÃcia, Waldemar da Costa Neto, Nicolas Chupetinha, Magno Puro Malte, Marcos Feliciano e um monte de etc. Romantizar a pobreza me parece algo desnecessário. A diversidade citada é um resultado lógico do tamanho do nosso paÃs. A Finlândia é menor que muitos estados brasileiros A autora só faltou citar a Carmen Miranda cantando que "O que que a Baiana tem?".
Até a diversidade deixou de ser algo positivo e construtivo, naquele mundo de felicidade utópica que se imaginou um dia conquistar. Hoje o propalado progressismo trouxe de volta o racismo, e as igualdades que se formavam natural e solidamente na questão de gênero transformam-se em ódio, com radicalismo ativista de um lado e feminicÃdios em alta, de outro. DifÃcil ser feliz.
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