Marcus Melo > Calcificação ou polarização: a análise não pode ignorar as instituições políticas Voltar
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Não é fácil realizar uma análise simultaneamente sofisticada e simples, mas André Marcus Melo consegue fazer isto na coluna. Critica, por exemplo, a classificação terra-a-terra do eleitorado brasileiro de Felipe Nunes e Thomas Traumann em livro recentemente lançado - e explica as razões. Pessoalmente, penso que há parcelas do eleitorado brasileiro de natureza liberal-centrista que querem sair desse "corredor estreito" formado pelo lulismo e bolsonarismo.
O liberalismo bolsonarista, que uma vez queimado o lider original pode buscar outro, é a maior parte daqueles que posam de centro no Brasil.
Vale lembrar que é crescente o número de parlamentares que faz oposição desleal, pois basta agradar um dos polos para se perpetuar no poder legislativo.
A grande polarização de fundo é por um lado a defesa da lei e da ordem aqui e agora. E por outro a noção de que os criminosos não acabam só com repressão, mas sua fonte é a pobreza e a ignorância. É o conservadorismo x liberalismo.
Fico feliz em saber que as instituições passaram a importar! O resultado desastroso não é mais culpa isolada do eleitor incompetente! E não há calcificação? Mudou de opinião depois da coluna anterior? Mas sinto dizer que o antipetismo é real, e foi a imprensa e a inteligentzia polÃtica que o cultivaram ao longo dessas últimas duas décadas (pelo menos). Se Bolsonaro, que sempre criticou a transferência de renda a expandiu sem perder apoio, é por susttentar-se no antipetismo.
André, os escandalos, especialmenete a parte escandalosa deles, foi armação, justamente do antipetismo. O resultado é que pouco sabemos do que aconteceu de fato, a corrupção real foi encoberta por todo auê criado. Simpatia por ditaduras de esquerda por parte do PT e o antiamericanismo infantil, existem mesmo, mas não é tudo o que se diz deles, os governos petistas nunca levantaram a bandeira do socialismo.
Bianconi, o antipetismo foi, em larga medida, engendrado pelo próprio lulismo por conta dos escândalos de corrupção do Mensalão e, depois, do Petrolão, bem como pelo apoio vigoroso a várias ditaduras aliadas, o que segue acontecendo no último caso.
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