João Pereira Coutinho > Fazer da política um prolongamento da religião é ambição iliberal e anticristã Voltar

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  1. Arthur Augusto Rotta

    excelente texto!

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  2. José Cardoso

    Jesus como Sócrates é retratado como questionador das leis e da crença popular. Acho que o significado do reino não ser desse mundo é a existência desse campo de infinita liberdade de consciência, a partir da qual tudo pode ser avaliado. Não que as leis objetivas desapareçam, mas elas coexistem com sua própria crítica, e podem mudar com o tempo.

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  3. Osame Kinouchi

    Se Coutinho estiver certo, então Martin Luther King e Cardeal Arns estão errados. Não. Meu reino não é deste século apenas quer dizer que o Reinado de Deus é incompatível com o status que é deve substitui-lo. Venha a nós o vosso Reino, agora, aqui, não depois da mo.rte. Afinal, judeus não tinham o conceito de vida após a mo.rte, mas sim a ressurreição de corpos materiais, quem sabe melhorados, mas ainda nesta Terra. Cristianismo não é o dualismo espíri.ta do Coutinho...

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    1. João Vergílio

      Uma outra interpretação, se me permite, Osame, seria dizer que qualquer ordem temporal é incompatível com o Reino de Deus. O Reino de Deus viria "no final dos tempos", ou seja, é algo que só pode acontecer fora do tempo. Luther King e o cardeal Arns foram bons homens, como muitos outros também foram. Cristãos e não cristãos. As ações cotidianas têm que ser julgadas, mas por padrões humanos. O que importa, na religião, é minha relação com Deus e minha relação com o outro mediada por Deus.

  4. João Vergílio

    O passo realmente libertador seria desvincular a religião da ética tradicional, do dia a dia, que proíbe roubar, matar e cobiçar a mulher do próximo. Pala via da ética, a religião acaba instrumentalizada pela política. A única ética religiosa consiste em ter uma medida absoluta de vontade dirigida ("amar a Deus") e conseguir ver no outro uma dor como a minha e em mim uma fraqueza como a do outro. A religião nada diz sobre o aborto ou sobre a maconha. É possível matar amando a Deus (Abraão).

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  5. VITO NETO

    Qdo a gente se depara com supostos padres e pastores ativistas, tanto os politicamente corretos qto os conservadores, percebe qto, talvez por pura ignorância , egocentrismo ou mesmo má fé, praticam algo que relação nenhuma tem com a cristandade.

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  6. Joabe Souza

    Poderia ser um belo sermão de domingo. Gostei.

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  7. Nilton Silva

    Kierkegaard já dizia que ser cristão é uma tarefa muito difícil. Mas muitos que se dizem cristãos agem na esperança ou na ignorância de que seu Deus, em sua onisciência, pode ser passado pra trás.

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  8. Jesser Pacheco

    Se Moisés tivesse caído nessa conversa fiada de que política nada tem a ver com religião, não teria libertado um povo inteiro da escravidão e da opressão do Faraó do Egito, a saber, o povo hebreu. E quem mandou Jesus para a cruz foi a elite do Templo de Jerusalém. Os romanos entraram de bobos nessa história.

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    1. João Vergílio

      Um outro modo de interpretar a caminhada do povo judeu até Cristo, Jesser, talvez seja olhar para a Bíblia como uma narrativa mitológica (o que é muito diferente de uma narrativa falsa!!!). Ler a Bíblia é contemplar o mito e usá-lo como ponto de apoio para "olhar na direção correta", digamos assim. Na direção do Deus único, que entrou na história com os judeus e, depois se fez homem em Cristo. Cristo veio ao mundo quer dizer apenas "Deus penetra no tempo". Deus viu como eu vejo. Deus me escuta.

    2. Ricardo Candido de Araujo

      Moisés? Aquele que, diz a lenda, abriu o mar Vermelho para a fuga do seu povo? Algo, aliás, difícil de entender em função da Geografia da época, quando existia uma bela ligação por terra entre o Egito e a Israel de hoje, pois o canal de Suez, que cortou essa ligação, foi construído mais de dois mil anos depois. Que falta fez um GPS para Moisés, não é?

    3. Felipe Araújo Braga

      Moisés nunca existiu e nunca existiu escravidão hebraica no Egito. Estude um pouquinho!

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