O algoritmo de EI (Estupidez Artificial) da Folha censura números, sìmbolos como porcentagens, pontilhado etc. Se havia algo disso no seu comentário, deve ser essa a razão.

Hoje em dia, segundo dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio, a maior média salarial entre empregados é dos Empregados do Setor Público, militar e funcionário público estatutário, com R$ 5.534,00 na média. A média de empregados do setor privado, com carteira de trabalho assinada, é de R$ 2.854,00.

Bourdieu

Maria, as cotas não foram criadas para combater racismo, ao contrário, quem patrocinou primordialmente a racialização através de financiamento de intelectuais para estudar nos EUA, foi a Fundação Ford, ela tinha dois alvos, destruir a ideia de um "povo" brasileiro diferente dos ianques,e dividir a classe trabalhadora através do ódio racial. Recomendo leitura de "As Artimanhas da Razão Imperialista" de Boudieu!

Vc notou a informação de q as cotas raciais representam a demografia de cada estado, incluindo brancos, pardos e pretos? Se representa a demografia, como pode ser racista? Vc inverte a lógica, defende o sistema q existia antes das cotas raciais, qdo quase só brancos tinham acesso à universidade pública. Aquilo era racismo, numéricamente comprovado. Como vc chamaria um sistema q exclui quase todos os negros?

Recomendo a você também, ampliar seu leque de pesquisas históricas, se continuar apenas no campo das pós modernidade vai estreitar muito sua visão de mundo !

Seguindo o raciocínio, a partir dos anos 1850 até o início do século vinte, os EUA receberam cerca de dez vezes o número de imigrantes em relação ao Brasil, o diferencial foi a Lei de Terras daquele país,elaborada para atrair imigrantes, com facilidades para acesso à terra. Recomendo a leitura do trabalho "Na Terra as Raízes do Atraso" publicado aqui no Brasil.

Outro dado ignorado, a Lei de Terras de 1850 mercantilizou o acesso à terra e penalizou todos os negros, ex escravos e brancos pobres, o objetivo era impedir que o imigrante e ex escravo tivessem acesso a terras públicas, que foram precificadas acima do "mercado" da época!

Não ignoro o Escravismo Colonial, muito menos o racismo a lá Gobineau, só não parto de atavismo resgatado num contexto atemporal . Você provavelmente conhece os trabalhos de Wanderson Chaves e sabe do papel das Fundações estadunidenses no financiamento de pesquisas cujo objetivo final seria a racialização das relações sociais no Brasil, sabe também que o objetivo não era acabar com o racismo, mas fomenta-lo!

Vc precisa estudar história. A teoria racista implementada no Brasil a partir do século dezenove era a do branqueamento através da miscigenação, preferencialmente entre homem branco e mulher negra. Incluia o incentivo à imigração de europeus, com ofertas de terras e facilidades, q acabaram nos trazendo alemães e italianos. Essa história do modêlo americano é teoria da conspiração e leretorno à teoria racista do branqueamento via miscigenação.

As cotas brasileiras são tributárias das pesquisas financiadas pela Fundação Ford e forjadas no contexto da pós modernidade, por isso padecem das mazelas do irracionalismo subjetivista, precisam acabar o mais rápido possível, seu prejuízo aos pobres é muito maior que qualquer ganho corporativista. Divide e enfraquece os trabalhadores, que são de todas as cores!

Explico Ricardo: Você viu, na matéria, a dificuldade de se aferir quem realmente pertence ao grupo cotista. É certo que em um conjunto tão vasto, muitos erros e injustiças serão cometidos.

Seu comentário me é incompreensível. As cotas raciais garantem o acesso de negros à metade da metade da vagas, ou seja, a um quarto das vagas. A maioria dos estudantes continua branca, pois a tendência é q os mais ricos, em sua maioria brancos, ocupe as as vagas de acesso livre. Qual é o "sentido da quota" q não é "um objetivo alcançável" e o q isso tem a ver com estatística?

Vc preferiria q os negros simplesmente ficassem fora da universidade como era antes? Pq vc não se lamenta sobre o sistema racista anterior q por longo tempo excluiu negros do ensino superior público?