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  1. DALVA LUCIA SANTIAGO DE MELO

    acho muito necessário fazermos esse luto e portanto relembrá-lo todos os seus aniversários de morte, que a dor nos impeça de liberar espaços para velhas tragédias humanas. muito bom seu texto Will.

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  2. Gustavo Moraes

    Concordo plenamente.

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  3. Alvaro Barbosa

    Há momentos na vida em que o silêncio diz mais que mil palavras. Assim, esse raciocínio me parece inadequado para um momento ainda mal-compreendido e delicado da vida nacional, de ânimos exaltados. O próprio governo federal está perdido diante de novos paradigmas deste começo de século e tem dificuldades em dialogar com o todo social. Assim, não me parece razoável querer apagar o fogo, usando líquido inflamável. A prudência é o melhor remédio.

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  4. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    No entanto o fantasma da ditadura militar voltou a assombrar o país e não seria conveniente deixarmos de relembrar os tempos tenebrosos que vivemos nesse período sombrio de nossa história. Caberia, porém à sociedade não deixar passar em branco uma data como essa. Depender dos poderes constituídos para exorcizar nossos demônios não contribui para superarmos essa chaga histórica. As forças de esquerda deveriam tomar a iniciativa de promover os eventos ao invés de convocar equivocadas manifestações

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  5. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    Acho compreensível a atitude do Lula pois me parece que ele se pauta pelos aspectos políticos eleitorais. Nesse sentido as comemorações não lhe renderiam frutos pois tenderiam a acirrar os confrontos com uma parte expressiva do eleitorado que ele se mostra empenhado em conquistar. Uma vez que a sociedade encontra-se cindida em dois polos antagônicos é fato que isso não lhe renderia dividendos políticos senão junto àqueles que já são seus aliados.

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  6. Jose Martins

    A data de 31 de março deve ser apenas considerada como mais um dia na vida de todos. Nunca ser lembrado como o dia do "golpe militar em 1964". Me lembro até hoje de ver as tropas estacionadas na Rodovia Presidente Dutra em Cachoeira Paulista. Dominando e ameaçando as cidades de Lorena, Piquete, Cachoeira, Cruzeiro e, até Queluz. Esqueçam os golpistas, qualquer lembrança comemorativa somente irá despertar novas esperanças nos próximos 60 anos.

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  7. Renato Romolo

    Decisão acertada do governo, pois o país está dividido. Se antes era errado o governo anterior pautar o assunto como revolução, hoje seria errado também ficar remoendo o assunto sem nenhuma benefício político na atual conjuntura. Segue o jogo, bola para frente. É dar palco para o outro lado ficar nessa disputa em que o maior perdedor é o país.

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  8. FRANCISCO Eduardo de CARVALHO VIOLA

    Ficam pedindo que o bombeiro apague o fogo, enquanto vítimas podem se salvas. Tem hora pra tudo.

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  9. FRANCISCO Eduardo de CARVALHO VIOLA

    Fazia sentido a participação de generais admiradores do golpe de 64 num novo golpe , por sorte interrompido justamente pela participação de lula? Estão todos caindo na esparrela suscitada pela folha.

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  10. Cicero Aparecido Lopes Silva

    Governo Medroso

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  11. Frederico Goulart

    Concordo plenamente, enquanto não olharmos esta feria como merece, ela estará sempre lá, como uma infecção silenciosa mas latejante.

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  12. Alberto A Neto

    "Se reconciliação significa compaixão e respeito por todos aqueles que travaram a sua própria guerra de boa fé, perdoar não significa esquecer. Posso até admitir que Eichmann acreditava sinceramente na sua missão, mas não posso dizer: “OK, volte e faça de novo”. Estamos aqui para lembrar o que aconteceu e dizer solenemente que “Eles” não devem fazer isso novamente". (Umberto Eco)

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  13. GERALDELI DA COSTA ROFINO

    Caravana contra o Golpe de 64, dia 1 de Abril, saida do Rio, paradas,Casa da Morte em Petrópolise e ponte em Levy Gaspariam( divisa com Minas Gerais) e finalizando na Praça em Juiz de Fora. Ditadura nunca mais!

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  14. EMANOEL TAVARES COSTA

    Parabéns ao colunista. Excelente artigo a demonstrar de forma inequívoca que Lula errou, infelizmente errou feio. Nossas forças armadas são ideologizadas e muito pouco profissionais. É preciso submetê-las de uma vez por todas ao poder civil e intervir nas escolas de formação de oficiais militares para delas retirar a ideologia e ensinar o respeito às instituições democráticas.

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  15. Felipe Araújo Braga

    O Brasil é um país sem memória: os evangélicos ficaram escandalizados com as críticas de Lula à Is ra el, mas não demonstram nenhum respeito sobre a memória brasileira em relação à escravidão negra. Sobre a Ditadura Militar: nossa educação básica péssima, na qual a direita até quer tirar História do currículo, forma uma população que passou desde 2014 até 2023 a pedir “intervenção militar”. Difícil né?

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  16. Amelides Santos

    Uma vez mais "a luz" vem da Bahia. Parabéns.

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  17. Bob Pereira

    Sinceramente, deixe ficar como está! É tanta memória, que estamos com o saco cheio! Sabe aquela, "ema ema, cada um com seus problemas", roda o disco!

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      O pobrema é que o problema não é de cada um. Cabe a todos nós evitar que o horror se repita. Pelas mesmas razões que não devemos esquecer jamais do holocausto não devemos nunca deixar de lembrar que não podemos permitir que os militares queiram repetir um dos períodos mais sombrios de nossa história, ainda mais depois de uma tentativa tão recente como a do 08/01.

    2. Daniel Liaz

      Fale por vc

  18. Berenice Gaspar de Gouveia

    Só me resta aplaudir. Só quem viveu sabe como é opressivo e sufocante viver numa ditadura. Esquecer, NUNCA!!

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  19. José Cardoso

    A revolução de março é lembrada frequentemente, livros são escritos a respeito, filmes são rodados. Há um permanente debate a respeito. Assim como em trinta houve golpe tanto na Argentina como no Brasil, na década de sessenta houve golpe aqui, na Argentina e no Uruguai. Não dá para simplificar a coisa numa luta entre mocinhos democratas x militares, em que os mocinhos perderam em toda parte.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Revolução o k cete! Foi um vil golpe militar, meu caro! Justamente porque existem pessoas como você que se prestam a passar pano para o horror é que não podemos deixar de relembra esse período tenebroso de nossa história, em que justamente aqueles cuja função é garantir a segurança do povo contra agressões externas se voltaram contra seu próprio povo torturando-o, censurando-o, controlando com brutalidade a vida de todos nós. Ditadura nunca mais!

    2. Felipe Araújo Braga

      Claro, para você a ditadura foi boa.

  20. Paolo Valerio Caporuscio

    Cultural brasil de não resolver assuntos quaisquer que sejam por ser "cumplexo" e complicado e prefere deixar de lado para não s envolver.

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  21. Daniel Liaz

    Perfeito. Se me permite, faço minhas as suas palavras

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  22. Anete Araujo Guedes

    Excelente! O que não é relembrado, elaborado, refletido sempre que possível, em um descuido ou vacilo, retorna com forças renovadas. Mais do que nunca esse ano deveriam, após termos livrado de mais um golpe, ser condenados, repudiados, odiados. Como já estão cometendo o sacrilégio de punir os militares por seus inúmeros malfeitos, não se deve ir mais além, não convém, eles poderão ficar irritados. Apenas as forças armadas podem seguir com provocações, doutrinas e vidas apartadas da realidade.

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  23. José Bernardo

    Cumprimentos pelo artigo, Wilson. O próprio fato de ter havido um oito de janeiro, que Lula quer lembrar, é razão suficiente para lembrar sessenta e quatro, que ele quer esquecer. Haveria e há formas altivas e, vá lá, viris, de lembrar o que tem que ser lembrado sem provocar a quem quer que seja; mas se alguém sentisse provocado, paciência. É fazer o que precisa ser feito, simplesmente.

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    1. Marcos Benassi

      O que é uma pessoa educada, hein? Meu caro, usar "equívoco" pra nomear a proposital confusão que trata a necessária dureza como autoritarismo, é muita elegância. Coisa de educação genebrina. Hahahahah!

  24. Marcos Benassi

    Eita, seu Wilson, se me permitir assinar embaixo, faço-o. Observo, no entanto, que tais considerações, plenas de razão, devem considerar que o conjunto de ações para conter o autoritarismo tende a chegar ao limite da legalidade - mantendo-se dentro dela, apenas próximo da fronteira com o autoritário. Quando se critica o Alexandre de Moraes, que age com inaudita firmeza, é sempre necessário comprar o "pacote limítrofe": exigir legalidade, mas considerar que "moderação" não tá na mesma prateleira.

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    1. José Bernardo

      Grato pela lembrança e retificação, Marcos. É confusão proposital mesmo.

    2. José Bernardo

      Lembrete oportuno, Marcos. Este jornal, que aliás gosta de flertar com o abismo, recai com frequência neste equívoco de confundir firmeza com autoritarismo na ação corajosa e quase solitária de Alexandre de Moraes.

  25. Carlos Gueller

    Inadmissível que o governo Lula, depois de uma tentativa real de golpe, negocie com o poder militar não fazer nenhum ato lembrando o começo da última ditadura em troca de que não seja reivindicado pelos militares. É uma amostra do retrocesso institucional que o bolsonarismo trouxe. Mais uma vez, os militares conseguem impor o discurso de garantes da democracia. Assim como reivindicam o golpe de 64 para salvar o regime democrático hoje foram os que evitaram o golpe em 8/1. Continuamos reféns.

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  26. EDUARDO DE CARVALHO

    Não entendi na época a verdadeira razão pela qual o STF considerou recepcionada a Lei de Anistia pela Constituição de 1988 em relação aos crimes praticados pelos agentes do Estado. Por trás da razão jurídica estava o medo. Não mexa no vespeiro. Iria desagradar os militares. É uma tristeza o poder civil viver sob a sombra permanente de uma tutela militar .

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Embora entenda a estratégia do Lula, afinal não nos livramos nem de golpistas nem da desgraça de contarmos com milhões de apoiadores entre nós, tampouco consigo aceitar que devamos deixar de exorcizar esse demônio que não nos deixa avançar no rumo civilizatório. A visão política do Lula mira mais a frente da luta e tem uma frieza invejavel e uma capacidade de engolir sapos que não sei se admiro.

    2. Daniel Liaz

      Entre os 2 mil brasileiros que vc cita estão os perigosíssimos Chico Buarque, Betinho, Niemayer, Gilberto Gil etc etc. Faça-me o favor. Por ideias como a sua que precisamos sim e cada vez mais manter viva a memória e aprofundar as pesquisas históricas sobre o período. Só assim para nós livrarmos do eterno fantasma dos golpistas de direita

    3. Daniel Liaz

      Aham. Conclusão pessoal. Minha e de praticamente toda a historiografia brasileira, apesar de todos os esforços dos reaccionarios em mascarar a verdade. E me diga Caubi: a inferência de que o Estado Novo seria um regime de esquerda vc tira de onde amigo. Do Brasil Paralelo

    4. Caubi Maciel da Nóbrega

      Daniel, a sua conclusão é pessoal, visto que a opinião dominante foi por anistia ampla, geral e irrestrita, que inclui membros da repressão e acusados por crimes mais graves. Mais de 2 mil brasileiros puderam retornar para o pais livres de qualquer acusação. E incontáveis pessoas puderam sair das cadeias nacionais ou da clandestinidade. Qual desses estaria contra o processo rápido de libertação e extinção das denúncias ?

    5. Daniel Liaz

      Caubi, afora o fato de que os movimentos radicais de esquerda que sugiram após 69 (AI5) terem uma ação infinitamente menor , quase desprezível face aos chrimes perpretados pelo regime militar, há uma diferença qualitativa decisiva: uma coisa são grps marginais cometerem chrimes; outra é o Estado fazê-lo de forma sistemática. A Anistia, como qquer estudante de 1o ano de História, sabe que foi uma jogada da ditadura para livrar a cara se seus próprios chriminosos

    6. Caubi Maciel da Nóbrega

      Acho que a lógica do raciocínio é clara. O Congresso aprovou a Lei da Anistia como forma de extinguir as punições de todos os envolvidos no conflito. E não adianta você dizer que a esquerda foi maltratada sem ter maltratado. Agora pergunta para a mãe de um exilado, ou de um apenado, ou até para o pai de um condenado à morte, se ele ficou contra a anistia, para ver o que vão responder. Posteriormente o STF manteve a validade da lei. Acordos devem ser cumpridos.

  27. Alexander Vicente Christianini

    Bravo!

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  28. Gilberto Rosa

    Lembrei do que disse o Nassif, tem muito colunista, jornalista, que faz de conta que não participou e apoiou o golpe de 16 que levou ao Bolsoguedes com o quase golpe de de 8 de janeiro.

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  29. Geilson Silva

    Muito bom texto. Infelizmente o Brasil tem essa horda de saudosos da ditadura, que compreende parte da elite, classe média e o estamento militar. Têm saudades de um tempo obscuro, mas que de algum modo sorriu pra essa gente.

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  30. benjamim picado

    31 de março? 21 de abril? 15 de novembro? 8 de janeiro? ok, mas garanto que ninguém aqui comemora ou mesmo se recorda de 05 de outubro, estou certo?

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  31. Edmundo Alvarez Júnior

    Grande problema é parte da esquerda vive no passado, e parte da direita quer o passado de volta.

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  32. Márcia Shimae Tokashima Nishiye

    Nós não esquecemos o que não queremos lembrar: é a nossa essência. Por está razão, qualquer tentativa que afronta a democracia, nós erguemos a nossa voz em sua defesa. Engana-se quem supõe que o povo brasileiro não tem memória.

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  33. Inez Carvalho

    Bravo!!!!

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  34. Caubi Maciel da Nóbrega

    O problema com os bons escritores é que invariavelmente aplicam o seu talento para criticar golpes, ou tentativas, da direita, nunca da esquerda, que no máximo recebem uma citações rápidas para darem a impressão de imparcialidade. Assim, a ditadura do Estado Novo passa batida pelo artigo, e Filinto Müller deixa de ter relevância, como também deixa a Intentona de 1935, como se, por ser de tendência socialista, não pudesse ser tratada de forma pejorativa.

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    1. Daniel Liaz

      Caubi, para sustentar sua pós verdade vc fala de revolução francesa ? A questão está clara e diz respeito a história brasileira. Ademais, como vc pode cararterizar a revolução cubana como golpe? Golpe, pode definição, deve mudar o regime. O regime do Fungencio Batista não era em absolutamente nada democratico. Então...

    2. Daniel Liaz

      Meo deos. Que mistureba. Qdo houve na história só Brasil alguma ditadura (ou mesmo tentativa) de esquerda Caubi? Estado Novo era de esquerda? Que lokura meu amigo.

    3. Caubi Maciel da Nóbrega

      Eu acho, Thiago, que estudiosos classificam como golpes de Estado quando são realizados ou tentados pela direita. Não sendo, são lembrados como heróicas demonstração de coragem popular. Agora estamos vivenciando uma tentativa muito mal conduzida de convencimento visando impedir a posse do eleito, como se fosse o ato mais hediondo da história. E aí surgem comparações com 64. Mas 1889 não foi um golpe? 1935 não foi uma tentativa? A Revolução Francesa não foi um golpe? E Cuba? E 1917 na Rússia?

    4. Thiago Limeira

      Qual a ditadura implantada pela esquerda neste país? Ele fala em outras, mas em questão é a de 64. Ele não está negando a Intentona comunista, evento histórico que lá está. Hoje, a esquerda aceita muito bem os princípios democrático e as vezes é vítima desse respeito (Lula respeitou solenimente a lista para PGR, da mesma forma, Dilma deixou a Lava Jato correr solta). A questão é: quem armava um golpe não era a esquerda, era a direita, novamente junto com os militares, como há 60 anos.

  35. Valdir Silva

    Lamento a decisão de Lula, mas compreendo. Ele não pode agir como João Goulart, radicalizando, com um Congresso com muitos golpistas e também na sociedade. O golpe de Bolsonaro só não deu certo porque planejado por ele: incompetente, covarde, não conseguiu a confiança dos militares e parece que alguns não queriam mesmo. A democracia corre risco, Lula entende e por isso toma essa decisão. Fora sua incoerência no trato com a Venezuela. A sociedade, sim, deveria gritar: DITADURA NUNCA MAIS!

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    1. Daniel Liaz

      Mas desde quando rememorar o passado e preservar a memória é radicalizar?

    2. Carlos Gueller

      Valdir, entendo tua análise mas não a comparto.Lembrar do golpe de 64 não é radicalizar, é o mínimo que uma democracia deveria fazer. A negociação permanente é uma característica brasileira que em muitos casos não ajuda à consolidação democrática. É uma nova oportunidade perdida. Lula negocia como os militares e coloca em pé de igualdade a reivindicação do golpe com a necessária lembrança e repúdio desse fato. Mais uma vez o poder militar impõe sua versão de garantes da democracia. Inadmissível.

  36. LUIZ EDUARDO VICENTIN

    Ótima análise num texto brilhante.

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  37. Adalberto Otaviano Luciano

    Os dois extremos da ferradura: com a palavra, Gabeira.

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