Marcelo Viana > A perfeição nos números Voltar
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É interessante. Soma-se a metade do número com a metade da metade (se possÃvel) e assim por diante. Até que sobre um resto. Quando calhar deste ser o último divisor do número, bingo!
Jamais tentaria demonstrar para o número 486, mas notei que para 6 e 28, que como a matéria menciona, de fato são a soma dos dividores, que o número de dividores é igual ao maior divisor, exceto e eliminado o próprio número. Por exemplo, no caso de 28, o 7 é o maior divisor e há 7 divisores.
Só que o 14 é, também, divisor de 28...
A indagação do aluno é interessante e mostra uma curiosidade sobre números perfeitos dentro de um contexto real, como a duração de um curso. A ligação entre o inÃcio e o término do curso com números perfeitos pode ser uma coincidência divertida, mas não tem uma implicação direta ou prova algo concretamente sobre a qualidade ou o conteúdo do curso de matemática. Mas o professor pode aproveitar essa observação para explorar o conceito de números perfeitos e sua história. Parabéns!
Mersenne, um frade francês, tinha traduzido a mecânica de Galileo. No livro Cogitata Physico-Mathematica, no prefácio, faz uma afirmação sobre os números perfeitos, e os números obtidos são conhecidos como números de Mersenne.
No livro nove de Euclides, este desenvolve a teoria dos números primos; mostra que esses números são infinitos; proposição vinte; na proposição trinta e seis, mostra que números primos que obedecem a certa fórmula são perfeitos.
Segundo uma autoridade um tanto duvidosa, foram os pitagóricos que primeiro classificaram os números em excessivos, perfeitos ou defeituosos de acordo com a regra se a soma dos subdivisores do número eram maior, igual ou menor que o número. A classificação primeiro sendo restrita aos números pares. Pitágoras estava impressionado com a relação dos números com a natureza. Especula-se que conhecia alguns fatos da cristalografia.
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