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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Quando nos protegemos do sofrimento, achamos que estamos sendo bondosos conosco. A verdade é que apenas nos tornamos mais amedrontados, endurecidos e alienados (fuga da realidade). Percebemos a nós mesmos como se estivéssemos separados do todo. Essa separação transforma-se numa espécie de prisão uma prisão que nos encerra em nossas próprias esperanças e medos, que nos leva a nos importarmos apenas com nós mesmos e às vezes com aqueles que estão mais próximos (não ameaçadores). (1/2)
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Quando nos protegemos para não sentir dor, essa proteção transforma-se em uma espécie de armadura, uma blindagem que aprisiona a suavidade de nosso coração. Fazemos tudo o que vem à mente para não nos sentirmos ameaçados, na tentativa de prolongar a sensação de estarmos bem conosco., quando vemos nos sites fotos e vídeos de pessoas se divertindo. Daí muitos de nós sinceramente desejarem que a vida possa ser assim sempre. (2/1)
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
O curioso é que, antes de mais nada, estamos tentando nos proteger do desconforto e, com isso, sofremos (ainda mais). Já quando não nos fechamos e permitimos que a dor toque nosso coração, descobrimos nossa afinidade com todos os seres. (2/2)
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Victor Paulino Faria
Quando exigimos muito de nós mesmos, acabamos exigindo do outro também.
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filipe moura lima
Continue fazendo a sua parte, professora. Pode parecer pouco, mas faz toda a diferença na vida de muitas pessoas.
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Mirian Goldenberg
Que lindo, Filipe. Vou continuar, como o beija flor
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Sergio Albuquerque
Miriam, você sabe, sou seu follower. O seu texto sempre me dá alguma abertura na casca grossa de nossa própria teimosia. Nem sei como você consegue. Só lhe peço que siga assim. Pelo bem de todos.
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Mirian Goldenberg
Sérgio, que delícia saber que sempre dou alguma abertura na casca grossa da nossa própria teimosia. Nem sei como consigo, só faço a minha parte
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Alberto A Neto
Era Juíza Titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Foi assassinada com vinte e um disparos. Estava prestes a sentenciar 91 PMs por mortes registradas como autos forjados de resistência em 2011. Os sicários foram avisados do teor da sentença não prolatada. Horas depois a Magistrada de 47 anos foi executada. O mentor está em casa guardado por deus contando o vil metal. A filha de Patrícia tinha dez anos! Fazer a própria parte não é brinquedo, não. Às vezes custa muito sangue e a vida familiar.
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Maria da Graça Pimentel
Off-topic: curioso saber que ainda há secretárias que digitalizam listas de presenças.
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Mirian Goldenberg
Lista das notas finais. Já faz um tempo, você tem razão. Agora eu mesma faço, mas aconteceu várias vezes antes de eu mesma fazer
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Tadeu Humberto Scarparo Cunha
Cara Mirian mais um ótimo texto, se cada um fizesse a sua parte a contento,certamente esse mundo caótico estaria indo noutro rumo,mas nós fazendo a nossa parte já diminui a dor de muitas pessoas.
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Mirian Goldenberg
Verdade, Tadeu. Não temos como controlar as almas sinistras. Só podemos fazer a nossa parte
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
O entusiasmo e o desânimo seriam inseparáveis? Então, por que sempre queremos nos livrar da infelicidade, em lugar de perceber que ela atua juntamente com a alegria? O sentido não estaria em cultivar um dos lados, em oposição ao outro, mas em relacionar-se adequadamente com o estado atual? O entusiasmo e o desânimo se complementam? Quando temos somente entusiasmo, por que ficamos arrogantes? Quando temos somente desânimo, por que perdemos a capacidade de idealizar?
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RUBENS GOMES VIEIRA VIEIRA
Ler este texto me acalmou, me senti mais leve, obrigado. Precisamos de amenidades.
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Mirian Goldenberg
Marco Aurélio sempre me acalma
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Marcos Malta Campos
lindo texto, obrigado, Mirian
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Mirian Goldenberg
Fico muito feliz Marcos
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Por que dar importância ao sofrimento? Isso não parece masoquismo? Entretanto, nosso sofrimento baseia-se, em grande parte, numa visão unilateral e desequilibrada da realidade: a ideia de que é possível ter prazer sem dor. Essa noção é amplamente divulgada no mundo e nós lhe damos crédito. Entretanto, prazer e dor certamente andam juntos são inseparáveis.
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ROGÃ RIO BARROS NUNES
Em tempos de mudanças climáticas, apego à carne e petróleo, poder fazer a nossa parte pra apagar o incêndio é essencial! Texto maravilhoso. Gosto também de lembrar daquela ideia de que às vezes somos nós a destilar inveja,indiscrição, ingratidão, grosseria, rabugice, intolerância a outrem. "Me curar de mim" é a música da linda Flaira Ferro.
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Vc perguntou: "Então por que continuamos sofrendo tanto com as perversidades das almas sinistras?". Talvez seja aquela tendência de que as coisas sejam como queremos - os "deverias". As coisas deveriam ser deste ou daquele jeito, mas idealizamos o viver, criando expectativas. Muitos dos nossos desejos nascem daí, da resistência, da negação, dos "deverias".
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Mirian Goldenberg
Não conhecia a música. Fui ouvir e achei linda. Me curar de mim
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Mirian Goldenberg
Me curar de mim. Dentro de nós já existe tudo o que precisamos saber para nos curar. Então por que continuamos sofrendo tanto com as perversidades das almas sinistras?
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
A vantagem de um viés otimista é que podemos ter maior motivação e amabilidade. Isso porque temos uma expectativa positiva para o futuro. No entanto, esse viés também pode ser negativo. Por exemplo, uma pessoa pode acreditar que sempre vai se dar bem, porque faz isto ou aquilo. O viés do otimismo pode gerar uma falha de lógica que faz com que os dados sejam interpretados de forma incorreta.
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
"Me curar de mim" buscando ser quem sou. O bom é que temos dentro de nós tudo para realizar essas 2 tarefas.
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
"Me curar de mim" buscando ser quem sou. O bom que temos dentro de nós tudo para realizar essa 2 tarefas.
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Mirian Goldenberg
Me curar de mim. Nossa, como é difícil
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Mirian/Mônica nos oferece mais uma vez com um excelente texto. O sofrimento é tema capital no Budismo, mas além do próprio Buda vários mestres nos oferecem maneiras de encarar os diferentes tipos de sofrimento de uma vida humana. Por exemplo, cada sofrimento que nos atinge permite aprimorar as nossas boas qualidades: paciência, gentileza, humildade, compaixão, bondade, resiliência etc. Qualidades que são inerentes mas que são fracas e instáveis, daí fortalecê-las/cultivá-las.
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Mirian Goldenberg
Sinceramente, não acho que sou otimista nem pessimista. Algumas vezes sou Poliana, outras sofro demais com as almas sinistras. Tudo junto e misturado
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
almas sinistras = piratas da negatividade e do ódio. Essas pessoas parecem abordar a vida por um viés sinistro, de negatividade e ódio. Outras parecem agir por outros viés. No livro Viés Otimista, Tali Sharot aborda que ser otimista ou pessimista não é respectivamente bom ou ruim. Aliás, otimismo/pessimismo causa sofrimento. Além disso, o ser humano tende a superestimar a probabilidade de viver eventos positivos no futuro próximo, e ainda subestimar a probabilidade de viver eventos negativos.
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Mirian Goldenberg
Verdade José Eduardo. Você acha que as almas sinistras podem ser os piratas da negatividade e do ódio?
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Mirian/Mônica nos oferece mais uma vez um excelente texto. O sofrimento é tema capital no Budismo, mas além do próprio Buda vários mestres nos oferecem maneiras de encarar os diferentes tipos de sofrimento de uma vida humana. Por exemplo, cada sofrimento que nos atinge permite aprimorar as nossas boas qualidades: paciência, gentileza, humildade, compaixão, bondade, resiliência etc. Qualidades que são inerentes mas que são fracas e instáveis, daí fortalecê-las/cultivá-las.
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SAULO LUIZ PINHEIRO DE FARIA
No começo, uma leitura agradável a instigar reflexões e olhares distintos sobre o cotidiano, até que você foi se tornando necessária.
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Mirian Goldenberg
Marco Aurélio me ajuda demais
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Gabo Franca
As "pessoas de bem" são aquelas que se pensam acima do bem e do mal. Na sua cabeça simplória são, no máximo, vítimas, já que os malvados, velhacos e etc são sempre "os outros". Ou "as outras". Mas basta meia página bem escolhida de "A banalidade do mal", de Arendt, para que se entenda que são justamente essas pessoas, que se isentam a priori do auto julgamento moral, as mais perigosas...
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SILVIA REGINA B A NEGRETTI
Bom dia Miriam! Eu luto com este "tema" praticamente uma vida inteira...Depois de iniciar terapia desde a pandemia....estou devagar seguindo a "orientação " do Beija flor.
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Mirian Goldenberg
Eu também Silvia
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Nelson Goulart
Sejamos todos estoicos!
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Mirian Goldenberg
Eu procuro ser
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Florentino Fernandes Junior
Belissimo texto, miriam! O dia ficou ate mais bonito!
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Mirian Goldenberg
Adorei Florentino, o meu também ficou
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adenor Dias
A fabula do beija-flor, eu assistir numa dinâmica de grupo há muitos anos e, nunca mais esqueci! É bem por aí, devemos fazer a nossa parte sempre.
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Mirian Goldenberg
E ficar à mercê da parte dos outros
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