Blogs Frederico Vasconcelos > O que pensam as juízas a favor do concurso exclusivo Voltar
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Repiso-me o que aduzi sobre a matéria em outro post.No Judiciário paulista: a primeira mulher  ingressou na magistratura no inÃcio dos anos 1980. A primeira vereadora eleita em São Paulo foi Eliza Abramovich, em 1946. Os meus dois primeiros votos foram para mulheres.Sou feminista .Só que entre o  meu subjetivo e a  Constituição, fico com o Lei Maior. Esse  concurso fere o  princÃpio da Isonomia esculpido na Constituição Nacional.
Palhaçada total esse movimento. Inconstitucional e imoral. Tenham vergonha de propor uma aberracion dessas. .
Bom, se homens e mulheres devem ter os mesmos direitos e deveres, esse concurso me parece ostensivamente inconstitucional. Engraçado que aposentadorias , cotas , concursos exclusivos são o marco essencial do feminismo brasileiro....
Aposentadoria: também sou contra a aposentadoria, com menos tempo de trabalho, para mulheres. Quero direitos iguais, portanto...! Só que o fundamento é: mulher tem dupla jornada: em casa e no trabalho. Embora discorde.
Bem se vê que o machismo enraizado na cabeça de alguns e a balela liberal que apregoam andam de mãos dadas. Basta ver o quão maior é o número de juÃzes homens, ou seja, a paridade do escrevinhador fã do bozo não se sustenta. Mas virou modinha entre os extremistas de direita gritar contra mulheres, pretos e LGBTQIAP+. Faz parte da cartilha "cidadão de bem, cristão, conservador, pró-armas".
Todo apoio às ações afirmativas. Mas arrisco dizer que estas mulheres, escolhidas no seio da classe média alta paulistana, não sofreram discriminação ou enfrentaram barreiras em razão da mera condição de mulher. Em regra, tiveram todo apoio financeiro e familiar para ingressar na carreira, normalmente sem filhos. Cotas seriam justas para mulheres negras e com filhos no concurso de admissão.
Prestei dois concursos para a Magistratura. Num deles fui para a prova oral e não passei. Sabe-se lá se eu fosse bem nascida, estudado em Colégios tradicionais, e não ter feito supletivo do ginásio e do colegial, e nunca ter trabalhado,nunca ter sido pacoteira após os dezoito anos ...
"Igualdade não é tratar todos da mesma maneira, mas sim tratar todos e todas na medida das suas desigualdades". What????? Como mulher, me sinto insultada. Tratar na medida das desigualdades aà pressupõe que nós mulheres somos umas desqualificadas que precisamos desse empurrão para conseguir passar num concurso.
Inconstitucional, óbvio. Qualquer discriminação por gênero ou raça eh inconstitucional.
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