Djamila Ribeiro > Devemos discutir o ímpeto feminino para dizer sim, oposto imposto ao não Voltar
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Existe vários nÃveis de autismo. O meu é leve e começou após a menopausa; não compromete minhas funções intelectuais, apenas me causa alguns transtornos, como irritação com barulho e falas mentirosas.
Dizer "não" é mais que uma arte, pois demanda não só respeito alheio em relação ao posicionamento tomado, mas também a existência de liberdade para tal. Sentir-se confiante para dizer “não” ajuda a estabelecer limites claros e consistentes nos relacionamentos, usando uma maneira de dizer “não” que pareça natural, inserindo-o entre comentários positivos. Contudo, diferentes formas de autopreservação incluem dizer “não” imperativamente, impor afirmações positivas e às vezes saber silenciar.
Aos poucos vamos tentando nos transformar, mas que permaneça esse nosso olhar feminino. Não se nasce mulher, torna-se mulher. O percurso da mulher para alcançar sua feminilidade é mais longo, trata-se de um processo complexo. O menino já nasce pronto, tem um significante que o representa, que se encontra no real do corpo. Ao não desvendarem o gosto de ser mulher, muitas acabam adotando discursos e atos machistas. Daà ser mais difÃcil o nosso percurso em prol de uma igualdade de direitos.
O Lacan fez um trocadilho (em francês fica melhor) associando o não do pai com o nome do pai. Como se supostamente a ele coubesse dar um limite às demandas infinitas das crianças, e as mães não tivessem essa capacidade. Muitas tem, e as que não tem deviam desenvolver.
Nome-do-pai representa a entrada da criança no sistema de linguagem, nessa nossa humanidade, na Lei. Trata-se da simbolização desse pai. Já que a psicanálise considera a existência do pai real, simbólico e imaginário.
-A terapeuta disse que tenho o direito de não querer fazer sexo. Era preciso se respaldar na figura de autoridade. -Você é minha mulher!Tem obrigação. Ela se sentiu ridÃcula rodando em volta da mesa com ele cercando-a por todos os lados. Até que ele desistiu e foi para o escritório ler mais livros. Era intelectual e conhecia as leis. Ela foi para o quarto se deitar. Estava muito cansada. Como ficam mães de três crianças. Acordou assustada com ele bêbado urinando em seu rosto.
Anete Araújo Guedes: (muito confuso participar aqui nestes Comentários. Como não havia meios de dar-lhe resposta tive que optar por este caminho.) Me segurando para moderar minha resposta no que vc , na sua falta de vivência, não percebeu estar no Contexto, e supõe ser texto literário para a sua apreciação. Arrogância escapando pelas palavras.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Sua resposta ao meu comentário: "Mas no precisa constar! Basta a interpretação dos fatos."? Não entendeu nem assimilou nada do que escrevi.
Ontem fiz a assinatura da FSP. Deveria poder ter acesso porque estou inscrita na assinatura do meu filho. Não tenho. Hoje fiz minha 1a participação. A FSP recusou mesmo eu autorizando publicação. Desfaço a assinatura?
Vou tentar de novo.
Dizer sim quando quiser; dizer não também quando não quiser.
Começou difÃcil.
Ué... não sabemos disto?! Para mim é uma surpresa ver as pessoas que comentam aqui. Erraram o local? Estranho...
Djamila é dureza viu,dá metade do texto em diante só nada com nada!
Talvez precisamos passar por uma transição. Nos recolher, passar por um tempo sozinhas, é esse sozinha inclui uma boa parte da sociedade. Precisamos entender que o nosso valor é absoluto. A gente tem o valor que a gente se dá. Não precisamos que ninguém reconheça nada. Diga não quantas vezes for necessário e seja tão valente como foi Harriet Tubman. Ser livre ou morrer. Ou parafraseando Frida, onde você não é respeitada, não se demore. Não se contente com menos.
O difÃcil é relacionar contigo mesmo.
Seja valente não como o outro, mas a seu modo, como você é.
Ana, vou me explicar aqui porque este robô está de lascar. Eu queria contar "caso verÃdico" dentro do contexto. Tive que mudar a "diagramação" e enxugar o texto que era do tamanho do seu porque o robô não deixava passar. E aqui vou usar subterfúgio que me ensinaram no outro jornal: separar sÃlabas. Mudei "mi jan do" por urinando... e passou. rs
Também é permitido dizer sim.
E diga também sim quando quiser.
O ser humano precisa do outro. Nem que seja para repetir o chavão de Voltaire: "O inferno é o outro." O homem é um animal social. Já dizia Aristóteles. Se ele ficar só se relacionará até com uma mosca. Há exceções, como em toda regra.
Nunca li tanta bobagem. Vai estudar Beauvoir, quem sabe vc entende alguma coisa do texto.
Essa perseguição ao modelo familiar patriarcal, como se fora exclusivo do padrão judaico-cristão... Ledo engano. Salvante casos pontuais, em todas as culturas ao redor do planeta vige o modelo patriarcal: na Ãsia, Ãfrica, indÃgenas americanos etc. Curioso é que a palavra "matriarca" é usada à saciedade em qualquer matéria desta Folha sempre com conotação positiva. Dois pesos e duas medidas?
Trata-se de um modelo familiar. Aà que está o X da questão, esse modelo se encontra ultrapassado, démodé, roto, incômodo, desbotado, impede os movimentos. E o pavor dos homens em perder as regalias, os privilégios?
Pesquise "mãe solo" e veja onde se encaixa "modelo familiar patriarcal" no século 21. Adote-se o "modelo familiar cooperativista", como dizia a Mafalda.
DiscutÃvel que o patriarcalismo seja universal mas que se dane, as mulheres não o querem, eu não o quero. Matriarca nunca é usada como sinônimo de impositivo, dominador, opressorÂ… já percebeu?
O vocábulo patriarca, tendo como um dos seus elementos de composição arché, ±ÃÇÂÂ, que significa autoridade. Curiosamente, não há registro da referida palavra no Antigo Testamento. Apenas no Novo é que se faz constar. Não obstante isto, o modelo patriarcal que porventura possa ser extraÃdo do Antigo Testamento não corresponde ao conceito que os progressistas querem lhe imprimir.
Que se dane a BÃblia. Você tem todo o direito de venera-la, segui-la, adota-la como testemunho dos tempos , da construção da humanidade. Eu não ligo! Desde que não queira impo-la aos demais como norma de conduta, padrão de comportamento ou seja lá o que for. Divirta-se!
Mas no precisa constar! Basta a interpretação dos fatos. E fica tudo explÃcito.
Dentre os Dez Mandamentos, o Decálogo Hebreu, o 5º dos dez mandamentos, o primeiro com promessa: "Êxodo 20:12 - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá." A mãe judia ocupa um status igualitário na cultura hebreia. Ex. 21:15, 17; Lv 19:3; Dt 21:18; Dt 27:16; Sl 35:14; Pv 1:8, 6:20, 15:20, 19:26, 20:20, 23:22, 23:25, 28:24, 29:15, 30:11, 30:17, 31:1; Rm 1:30; 2 Tm 3:2. Como visto, essa suposta primazia do pai na gerência familiar é fake
Você nem leu, Anete, o que eu escrevi. Foi logo atacando. Todos os versÃculos que citei apenas demonstram que pai e mãe, no modelo familiar bÃblico, estão em pé de igualdade. Desarme-se, amiga. Leia e analise primeiro o texto antes de vir com quatro pedras na mão.
Já vem esse enaltecimento religioso, evangelizado, santificado, ultrapassado. São as religiões que não os fazem sair do lugar do mando, da moralidade imoral, da hipocrisia, da doutrinação, do machismo.
O poder familiar e o respeito parental se apresenta em pé de igualdade no modelo bÃblico. A história da mãe judia, protagonista da justiça salomônica é exemplar. Do ponto de vista espiritual, quem está preocupado com o poder, ou porque não tem o poder e é dominado, é que tem problemas. Definitivamente, não é uma pessoa resolvida. Eu sempre achei, sinceramente, que a classificação "do lar" não significa inferioridade de quem a detém.
A função materna é tão ou mais nobre do que a paterna. A maternidade está ligada diretamente ao amor e à função de educar. A magnitude desse amor é tal que o próprio Deus elege-a como paradigma do seu próprio amor para com a criatura humana. "IsaÃas, 49:15 Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti."
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